PCP acusa Governo de querer voltar a aumentar taxas moderadoras em Janeiro

12-10-2011
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"O Governo ainda não assumiu quanto irão custar as taxas moderadoras e qual a receita que pretende arrecadar à custa dos utentes. Preparam-se para aumentar brutalmente as taxas moderadoras a partir de Dezembro, para em Janeiro aumentarem novamente, afastando muito utentes dos cuidados de saúde que têm direito", acusou a deputada comunista Paula Santos.

Na interpelação do PCP ao Governo sobre políticas de saúde no Parlamento, a deputada comunista combateu a ideia que diz ser veiculada pelo Executivo "de que há hospitais a mais e duplicação de respostas, para que os portugueses aceitem o encerramento de serviços hospitalares, beneficiando os hospitais privados".

Na realidade, defendeu Paula Santos, "desde 2006 até Junho de 2011 o Ministério da Saúde perdeu mais de 24 mil trabalhadores, correspondendo a uma redução de 22 por cento".

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Para o PCP, "o financiamento do serviço nacional de saúde é possível com uma justa política fiscal, contribuindo mais quem mais tem, para aliviar a grande carga fiscal para quem menos tem".

Paula Santos acusou o Governo de não ter "a mesma força e determinação" para "cortar nas transferências do Orçamento do Estado para os grandes hospitais privados através da ADSE".

"Muito pelo contrário, recentemente foi alargado o acordo da ADSE para os hospitais CUF do Grupo Mello e mantém-se a entrega das chorudas parcerias público privadas aos principais grupos do sector, quando já demonstraram que não servem os interesses públicos, como está bem visível na PPP do Hospital de Braga", argumentou.

"O Governo ainda não assumiu quanto irão custar as taxas moderadoras e qual a receita que pretende arrecadar à custa dos utentes. Preparam-se para aumentar brutalmente as taxas moderadoras a partir de Dezembro, para em Janeiro aumentarem novamente, afastando muito utentes dos cuidados de saúde que têm direito", acusou a deputada comunista Paula Santos.

Na interpelação do PCP ao Governo sobre políticas de saúde no Parlamento, a deputada comunista combateu a ideia que diz ser veiculada pelo Executivo "de que há hospitais a mais e duplicação de respostas, para que os portugueses aceitem o encerramento de serviços hospitalares, beneficiando os hospitais privados".

Na realidade, defendeu Paula Santos, "desde 2006 até Junho de 2011 o Ministério da Saúde perdeu mais de 24 mil trabalhadores, correspondendo a uma redução de 22 por cento".

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Para o PCP, "o financiamento do serviço nacional de saúde é possível com uma justa política fiscal, contribuindo mais quem mais tem, para aliviar a grande carga fiscal para quem menos tem".

Paula Santos acusou o Governo de não ter "a mesma força e determinação" para "cortar nas transferências do Orçamento do Estado para os grandes hospitais privados através da ADSE".

"Muito pelo contrário, recentemente foi alargado o acordo da ADSE para os hospitais CUF do Grupo Mello e mantém-se a entrega das chorudas parcerias público privadas aos principais grupos do sector, quando já demonstraram que não servem os interesses públicos, como está bem visível na PPP do Hospital de Braga", argumentou.

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