[ Arkitectos ]: Praça da República, Ponte da Barca

22-01-2012
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A actual Praça da República, antigo Campo da Feira, “fica situada nos limites da zona histórica de Ponte da Barca. Na transição entre a malha urbana antiga, densamente construída, e a zona de novo desenvolvimento com arruamentos mais amplos e de traçado mais regular, esta Praça constitui um espaço cívico de grandes dimensões fundamental na estrutura e vida da Vila. Limitada a norte pela rua Dr. Carlos Araújo e a sul pela rua Padre José Rodrigues dos Reis, tem como remate superior o ediÍício do Hospital da Misericórdia, abrindo-se na parte inferior para a rua António José Pereira artéria que, em conjugação com a rua Conselheiro Rocha Peixoto e a rua Dr. Joaquim Moreira Barros, percorre todo o aglomerado urbano desde a ponte sobre o rio Lima até ao seu extremo a sul. Este projecto, da autoria dos arquitectos Paula Santos e Rui Ramos (1992-1996), não foi na minha opinião o mais feliz. Dono de um traçado minimal, ou talvez mínimo, este projecto não se adequa a vila em causa: . O enorme tanque disposto no eixo central Praça/Hospital (supostamente uma referência aos antigos tanques das quintas do Minho), rompe agressivamente com a relação que a entrada do Hospital tinha com a Praça. Está fora de escala em relação ao tamanho da Praça e mesmo a realidade física desta pequena vila minhota. A sua forma quadrangular não cria nenhuma dinámica, limitando-se a ser um mero elemento estático, barreira para os utentes do Serviço Hospitalar. Para além disso constitui um elemento de excessiva humidificação do ar, num local não apropriado pela proximidade com o Rio. É habitual ver todo aquele pavimento molhado;. A faixa central pavimentada que já existia e servia de estacionamento (na sua origem substituindo um areal que ai existia), foi meramente repavimentada por lajeado de granito, sendo que as duas largas faixas ajardinadas em cada um dos lados do espaço central também já existiam, e estão hoje marcadamente em pior estado do que a dez anos atrás, talvez por este projecto não ter em conta o desgaste do jardim em relação a um aumento de uso do espaço pavimentado.. A iluminação é desconfortável, muito devido aos pequenos candeeiros rasantes ao solo, que mais não fazem do que gastar energia e cegar as pessoas que la passam;


A actual Praça da República, antigo Campo da Feira, “fica situada nos limites da zona histórica de Ponte da Barca. Na transição entre a malha urbana antiga, densamente construída, e a zona de novo desenvolvimento com arruamentos mais amplos e de traçado mais regular, esta Praça constitui um espaço cívico de grandes dimensões fundamental na estrutura e vida da Vila. Limitada a norte pela rua Dr. Carlos Araújo e a sul pela rua Padre José Rodrigues dos Reis, tem como remate superior o ediÍício do Hospital da Misericórdia, abrindo-se na parte inferior para a rua António José Pereira artéria que, em conjugação com a rua Conselheiro Rocha Peixoto e a rua Dr. Joaquim Moreira Barros, percorre todo o aglomerado urbano desde a ponte sobre o rio Lima até ao seu extremo a sul. Este projecto, da autoria dos arquitectos Paula Santos e Rui Ramos (1992-1996), não foi na minha opinião o mais feliz. Dono de um traçado minimal, ou talvez mínimo, este projecto não se adequa a vila em causa: . O enorme tanque disposto no eixo central Praça/Hospital (supostamente uma referência aos antigos tanques das quintas do Minho), rompe agressivamente com a relação que a entrada do Hospital tinha com a Praça. Está fora de escala em relação ao tamanho da Praça e mesmo a realidade física desta pequena vila minhota. A sua forma quadrangular não cria nenhuma dinámica, limitando-se a ser um mero elemento estático, barreira para os utentes do Serviço Hospitalar. Para além disso constitui um elemento de excessiva humidificação do ar, num local não apropriado pela proximidade com o Rio. É habitual ver todo aquele pavimento molhado;. A faixa central pavimentada que já existia e servia de estacionamento (na sua origem substituindo um areal que ai existia), foi meramente repavimentada por lajeado de granito, sendo que as duas largas faixas ajardinadas em cada um dos lados do espaço central também já existiam, e estão hoje marcadamente em pior estado do que a dez anos atrás, talvez por este projecto não ter em conta o desgaste do jardim em relação a um aumento de uso do espaço pavimentado.. A iluminação é desconfortável, muito devido aos pequenos candeeiros rasantes ao solo, que mais não fazem do que gastar energia e cegar as pessoas que la passam;

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