Nem o sócio, nem a mulher, nem a namorada que lhe atribuem. Até ver, Domingos Duarte Lima está só e conta apenas com o seu filho, Pedro. Aliás, o único que o visitou. Nem os irmãos do ex-deputado nem os amigos (alguns colocados por ele em diversos cargos e funções), ninguém lhe aparece. Lima está só e correm rumores de que brevemente ficará ainda mais entregue a si próprio.
Divórcio
Os diversos processos que o envolvem (incluindo o da suspeita do homicídio de Rosalinda Ribeiro), a alegada relação amorosa com a sua secretária Marlete Oliveira e outras questões de foro íntimo terão levado a mulher de Duarte Lima, Paula Gonçalves, 47 anos, a pedir o divórcio. O casal tinha assinado o matrimónio legal em 2000, e Paula partilhou até há pouco tempo o apartamento com o marido na Avenida Visconde Valmor, em Lisboa. Agora, segundo o porteiro, Paula deixou de ir a casa. Paula não visita Lima na prisão e diz-se, diz-se, que terá entrado com um pedido de divórcio. Até ao fecho desta edição, a tvmais não conseguiu confirmar o facto com a própria. Casamento ou divórcio, há muito património para salvaguardar...
Alegada namorada
Estará no Brasil, de onde é natural, Marlete Oliveira, 38 anos, assistente de Lima em Portugal e no Brasil, e a quem é atribuída uma relação mais do que profissional com o antigo líder parlamentar do PSD. Relação que Duarte Lima negou à tvmais há menos de um mês. Marlete Rosa Oliveira é natural de Minas Gerais e residiu em Portugal desde 2006.
Sócio de Lima falou
Vítor Raposo, sócio de Duarte Lima e também ex-deputado do PSD, falou no primeiro interrogatório. Regressou a Portugal (estava na Guiné quando Lima foi detido), apresentou-se voluntariamente às autoridades e, levado à presença do juiz, falou. Ao contrário de Duarte Lima. Tal como Pedro Lima e o pai, Vítor Raposo aparece envolvido na suspeita de branqueamento de capitais, burla qualificada e fraude fiscal que mantêm Duarte Lima em prisão preventiva. Desconhecem-se as razões argumentadas por Vítor Raposo, certo é que o juiz de Instrução Criminal, Carlos Alexandre, o mandou para casa com Termo de Identidade e Residência, inibição de contacto com os outros arguidos e proibição de sair de Portugal sem pedir ao juiz. A colaboração com a Justiça terá sido tão decisiva que o próprio procurador do processo, Rosário Teixeira, propôs que este arguido saísse em liberdade.
Silêncio
Advogado, avisado, conhecedor, Duarte Lima manteve-se em silêncio perante o juiz. Frio, contam algumas fontes, devolveu à acusação o ónus de provar que é culpado. As contas bancárias de Vítor Raposo e de Pedro Lima estão bloqueadas. Caso haja condenação, o BPN será ressarcido dos prejuízos. Mas, até ao julgamento, muita água passará na ribeira de Oeiras e, provavelmente, outros nomes aparecerão ligados ao processo. Até porque este não parece ser o único negócio de Duarte Lima em Oeiras.
Sozinho
Instalado numa cela, sozinho (como outros vipes que por lá passaram, como Braga Gonçalves e Vale e Azevedo), Duarte Lima fala pouco com os outros detidos. Toma medicação própria, come na cela, mas alimenta poucas conversas. Já foi ao bar diversas vezes, mas pouco mais. Tem televisão e livros na cela e isso ajuda-o a reservar-se. Os amigos e alguns dos que receberam lugares de nomeação pela sua mão continuam desaparecidos. Na prisão, Duarte Lima pode ler a Bíblia, mas não pode tocar piano ou o órgão de tubos de que é tão adepto.
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Nem o sócio, nem a mulher, nem a namorada que lhe atribuem. Até ver, Domingos Duarte Lima está só e conta apenas com o seu filho, Pedro. Aliás, o único que o visitou. Nem os irmãos do ex-deputado nem os amigos (alguns colocados por ele em diversos cargos e funções), ninguém lhe aparece. Lima está só e correm rumores de que brevemente ficará ainda mais entregue a si próprio.
Divórcio
Os diversos processos que o envolvem (incluindo o da suspeita do homicídio de Rosalinda Ribeiro), a alegada relação amorosa com a sua secretária Marlete Oliveira e outras questões de foro íntimo terão levado a mulher de Duarte Lima, Paula Gonçalves, 47 anos, a pedir o divórcio. O casal tinha assinado o matrimónio legal em 2000, e Paula partilhou até há pouco tempo o apartamento com o marido na Avenida Visconde Valmor, em Lisboa. Agora, segundo o porteiro, Paula deixou de ir a casa. Paula não visita Lima na prisão e diz-se, diz-se, que terá entrado com um pedido de divórcio. Até ao fecho desta edição, a tvmais não conseguiu confirmar o facto com a própria. Casamento ou divórcio, há muito património para salvaguardar...
Alegada namorada
Estará no Brasil, de onde é natural, Marlete Oliveira, 38 anos, assistente de Lima em Portugal e no Brasil, e a quem é atribuída uma relação mais do que profissional com o antigo líder parlamentar do PSD. Relação que Duarte Lima negou à tvmais há menos de um mês. Marlete Rosa Oliveira é natural de Minas Gerais e residiu em Portugal desde 2006.
Sócio de Lima falou
Vítor Raposo, sócio de Duarte Lima e também ex-deputado do PSD, falou no primeiro interrogatório. Regressou a Portugal (estava na Guiné quando Lima foi detido), apresentou-se voluntariamente às autoridades e, levado à presença do juiz, falou. Ao contrário de Duarte Lima. Tal como Pedro Lima e o pai, Vítor Raposo aparece envolvido na suspeita de branqueamento de capitais, burla qualificada e fraude fiscal que mantêm Duarte Lima em prisão preventiva. Desconhecem-se as razões argumentadas por Vítor Raposo, certo é que o juiz de Instrução Criminal, Carlos Alexandre, o mandou para casa com Termo de Identidade e Residência, inibição de contacto com os outros arguidos e proibição de sair de Portugal sem pedir ao juiz. A colaboração com a Justiça terá sido tão decisiva que o próprio procurador do processo, Rosário Teixeira, propôs que este arguido saísse em liberdade.
Silêncio
Advogado, avisado, conhecedor, Duarte Lima manteve-se em silêncio perante o juiz. Frio, contam algumas fontes, devolveu à acusação o ónus de provar que é culpado. As contas bancárias de Vítor Raposo e de Pedro Lima estão bloqueadas. Caso haja condenação, o BPN será ressarcido dos prejuízos. Mas, até ao julgamento, muita água passará na ribeira de Oeiras e, provavelmente, outros nomes aparecerão ligados ao processo. Até porque este não parece ser o único negócio de Duarte Lima em Oeiras.
Sozinho
Instalado numa cela, sozinho (como outros vipes que por lá passaram, como Braga Gonçalves e Vale e Azevedo), Duarte Lima fala pouco com os outros detidos. Toma medicação própria, come na cela, mas alimenta poucas conversas. Já foi ao bar diversas vezes, mas pouco mais. Tem televisão e livros na cela e isso ajuda-o a reservar-se. Os amigos e alguns dos que receberam lugares de nomeação pela sua mão continuam desaparecidos. Na prisão, Duarte Lima pode ler a Bíblia, mas não pode tocar piano ou o órgão de tubos de que é tão adepto.