Mandra Brasa: Conspiração Mandra: a grife não é importante

01-07-2011
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A minha " monstra bike" com peças de ergométrica e a do meu vizinho, com aro folheado a ouro: apenas seiscentos reais de diferençaConheço um cara que passa fome mas não deixa de comprar roupa de grife. Liso, sem muita perspectiva de bons empregos pela frente... mas tá lá, sempre nas melhores baladas, vestindo o jeans de 500 contos com nome de combustível poluente e carimbando o cartão de consumação apenas com água mineral com gás (que é o que ele pode pagar), enquanto arrega dos amigos playboys umas doses de vodka na brodagem.Meses atrás vi um outro amigo (este, trabalhador muito bem remunerado) pagar R$ 90 numa T-Shirt branca, sem estampa alguma, porque era da Richard's. Argumentei que aquele valor renderia um arco-iris de camisetas Hering e o cara só faltou me chamar de homem das cavernas porque eu havia achado absurda a sua compra.Naquela época eu estava tentando começar uma dieta (UÊPA!) e marcamos para caminhar no calçadão de Boa Viagem. Quando o meu amigo trabalhador bem-remunerado apareceu, trajava camisa da Nike, bermuda da Nike, tênis Nike e meias Nike. E tudo de cor preta. "Tu vai pra onde, assim fantasiado de árbitro oficial da Nike?", foi o que me limitei a comentar, trajando meu tênis surrado genérico, bermuda surrada feita de uma calça jeans velha (marca SóGordo) e camiseta Réring XXG (a falsiê da Hering).Claro que não vou generalizar nesta conspiração, afinal, as roupas de boa qualidade são importantes e até indispensáveis, dependendo da ocasião profissional. Usei meus trapos rotos porque a atividade física permitia. Numa festa V.I.P. coloco um dos meus três ternos de ótima qualidade. hehehe.Mas a crítica é para quem só aceita vestir/consumir/idolatrar os artigos de primeira linha - e pior, zombar de quem não os tem. Pedi ao meu amigo Mazella para levar minha Monstrabike na oficina, para dar um grau, e o coitado passou a maior vergonha na frente do Jornal do Commercio. Quando um grupo de "coleguinhas" avistou Mazella empurrando a Monstrabike, foi aquele fuzuê. Tanto que o rapaz foi obrigado a dizer que a bicicleta não era dele, para que o deixassem em paz.Engraçado é o nome que ficou no quadro da Monstrabike. Originalmente ela saiu da fábrica com um adesivo PRINCE BIKE, mas a ação do tempo deu cabo das letras P, R e I, restando apenas o NCE BIKE (e eu sempre leio NICE BIKE). huahuahuahua. Mesmo que a bichinha valha menos de R$ 100 ela pedala do mesmo jeito e satisfaz a minha necessidade de malhação.Meu relógio de pulso custou R$ 45 (quarenta e cinco reais) e foi comprado num supermercado, mas no meu braço parece um rolex original, marcando as horas com uma fidelidade quase britânica. Comprei meus óculos na Ótica Econômica por 1/8 do preço do último modelito (a oitava parte) e são tão perfeitos quanto o VOGUE que eu tinha com lentes transfuderositions (sei disso porque meu astigmatismo está congelado há 15 anos, faço o exame só pra viajar na dilatação da pupila).Concluindo meu raciocínio: A Monstrabike pedala, o relógio "Atlantis Style" marca as horas e o velho Versailles Mandra Móvel me leva para lá e para cá por apenas R$ 0,22 por quilômetro (e foi convidado a estrelar um filme nacional - aguardem pelos detalhes em post futuro - Mhuahuahua).::É por essas e outras que o acesso a este blog é gratuito para os internautas. Quem entendeu a piada pode comentar! ;)


A minha " monstra bike" com peças de ergométrica e a do meu vizinho, com aro folheado a ouro: apenas seiscentos reais de diferençaConheço um cara que passa fome mas não deixa de comprar roupa de grife. Liso, sem muita perspectiva de bons empregos pela frente... mas tá lá, sempre nas melhores baladas, vestindo o jeans de 500 contos com nome de combustível poluente e carimbando o cartão de consumação apenas com água mineral com gás (que é o que ele pode pagar), enquanto arrega dos amigos playboys umas doses de vodka na brodagem.Meses atrás vi um outro amigo (este, trabalhador muito bem remunerado) pagar R$ 90 numa T-Shirt branca, sem estampa alguma, porque era da Richard's. Argumentei que aquele valor renderia um arco-iris de camisetas Hering e o cara só faltou me chamar de homem das cavernas porque eu havia achado absurda a sua compra.Naquela época eu estava tentando começar uma dieta (UÊPA!) e marcamos para caminhar no calçadão de Boa Viagem. Quando o meu amigo trabalhador bem-remunerado apareceu, trajava camisa da Nike, bermuda da Nike, tênis Nike e meias Nike. E tudo de cor preta. "Tu vai pra onde, assim fantasiado de árbitro oficial da Nike?", foi o que me limitei a comentar, trajando meu tênis surrado genérico, bermuda surrada feita de uma calça jeans velha (marca SóGordo) e camiseta Réring XXG (a falsiê da Hering).Claro que não vou generalizar nesta conspiração, afinal, as roupas de boa qualidade são importantes e até indispensáveis, dependendo da ocasião profissional. Usei meus trapos rotos porque a atividade física permitia. Numa festa V.I.P. coloco um dos meus três ternos de ótima qualidade. hehehe.Mas a crítica é para quem só aceita vestir/consumir/idolatrar os artigos de primeira linha - e pior, zombar de quem não os tem. Pedi ao meu amigo Mazella para levar minha Monstrabike na oficina, para dar um grau, e o coitado passou a maior vergonha na frente do Jornal do Commercio. Quando um grupo de "coleguinhas" avistou Mazella empurrando a Monstrabike, foi aquele fuzuê. Tanto que o rapaz foi obrigado a dizer que a bicicleta não era dele, para que o deixassem em paz.Engraçado é o nome que ficou no quadro da Monstrabike. Originalmente ela saiu da fábrica com um adesivo PRINCE BIKE, mas a ação do tempo deu cabo das letras P, R e I, restando apenas o NCE BIKE (e eu sempre leio NICE BIKE). huahuahuahua. Mesmo que a bichinha valha menos de R$ 100 ela pedala do mesmo jeito e satisfaz a minha necessidade de malhação.Meu relógio de pulso custou R$ 45 (quarenta e cinco reais) e foi comprado num supermercado, mas no meu braço parece um rolex original, marcando as horas com uma fidelidade quase britânica. Comprei meus óculos na Ótica Econômica por 1/8 do preço do último modelito (a oitava parte) e são tão perfeitos quanto o VOGUE que eu tinha com lentes transfuderositions (sei disso porque meu astigmatismo está congelado há 15 anos, faço o exame só pra viajar na dilatação da pupila).Concluindo meu raciocínio: A Monstrabike pedala, o relógio "Atlantis Style" marca as horas e o velho Versailles Mandra Móvel me leva para lá e para cá por apenas R$ 0,22 por quilômetro (e foi convidado a estrelar um filme nacional - aguardem pelos detalhes em post futuro - Mhuahuahua).::É por essas e outras que o acesso a este blog é gratuito para os internautas. Quem entendeu a piada pode comentar! ;)

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