Octávio V. Gonçalves: Na hora de votar, não se esqueçam desta gente

27-01-2012
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Pedro Silva Pereira e Paula Barros são, respectivamente, o primeiro e o terceiro candidatos a deputados das listas do PS, em Vila Real.
Os professores do distrito de Vila Real recordam-nos como rostos do pior das políticas educativas de Maria de Lurdes Rodrigues e de José Sócrates, pelo que, no acto eleitoral de 5 de Junho, não deixarão de os penalizar nas urnas, pela forma como defenderam, no passado, a divisão na carreira e como defendem, actualmente, um modelo de avaliação absurdo, enxovalhando, arbitrária e injustificadamente, a autoridade, a dignidade e a profissionalidade dos professores.

Além das recorrentes e desgraçadas intervenções públicas destas personagens, registo o facto de, em Novembro de 2008, o então ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, ter mandatado o líder da distrital do PS, Rui Santos (por sinal, o segundo da lista de candidatos a deputados), para se encontrar comigo, em representação de um movimento de professores, de forma a inteirar-se daquilo que estaríamos dispostos a ceder em matéria reivindicativa, porque um primeiro-ministro "não pode ser encostado às cordas". No momento, além de ter ficado com a impressão de que Maria de Lurdes Rodrigues era substituível, manifestei disponibilidade para os movimentos discutirem alterações profundas ao modelo de avaliação, desde que o governo acabasse, de imediato, com a divisão na carreira entre professores e titulares. Ora, Pedro Silva Pereira considerava inegociável o ataque infame aos professores que essa divisão injusta e caprichosa representava, como persiste, por agora, na defesa de um modelo de avaliação que introduziu nas escolas uma conflitualidade gratuita entre professores e um conjunto de processos discricionários, opacos e contraproducentes.

Quanto à candidata Paula Barros, chegou a hora, já que a mesma ficou adiada em 2009 (apesar de ter ido para o Parlamento em substituição do 1º deputado na lista), de os professores do distrito darem o seu contributo para que a mesma regresse ao convívio dos pares que, ao longo de seis anos como deputada, não se coibiu de afrontar, podendo trabalhar doravante, não fosse o bom senso e o rigor do próximo governo impedirem-no, em prol das suas evidências e dos processos de faz de conta e de falta de seriedade que contribuiu para impor nas escolas.


Pedro Silva Pereira e Paula Barros são, respectivamente, o primeiro e o terceiro candidatos a deputados das listas do PS, em Vila Real.
Os professores do distrito de Vila Real recordam-nos como rostos do pior das políticas educativas de Maria de Lurdes Rodrigues e de José Sócrates, pelo que, no acto eleitoral de 5 de Junho, não deixarão de os penalizar nas urnas, pela forma como defenderam, no passado, a divisão na carreira e como defendem, actualmente, um modelo de avaliação absurdo, enxovalhando, arbitrária e injustificadamente, a autoridade, a dignidade e a profissionalidade dos professores.

Além das recorrentes e desgraçadas intervenções públicas destas personagens, registo o facto de, em Novembro de 2008, o então ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, ter mandatado o líder da distrital do PS, Rui Santos (por sinal, o segundo da lista de candidatos a deputados), para se encontrar comigo, em representação de um movimento de professores, de forma a inteirar-se daquilo que estaríamos dispostos a ceder em matéria reivindicativa, porque um primeiro-ministro "não pode ser encostado às cordas". No momento, além de ter ficado com a impressão de que Maria de Lurdes Rodrigues era substituível, manifestei disponibilidade para os movimentos discutirem alterações profundas ao modelo de avaliação, desde que o governo acabasse, de imediato, com a divisão na carreira entre professores e titulares. Ora, Pedro Silva Pereira considerava inegociável o ataque infame aos professores que essa divisão injusta e caprichosa representava, como persiste, por agora, na defesa de um modelo de avaliação que introduziu nas escolas uma conflitualidade gratuita entre professores e um conjunto de processos discricionários, opacos e contraproducentes.

Quanto à candidata Paula Barros, chegou a hora, já que a mesma ficou adiada em 2009 (apesar de ter ido para o Parlamento em substituição do 1º deputado na lista), de os professores do distrito darem o seu contributo para que a mesma regresse ao convívio dos pares que, ao longo de seis anos como deputada, não se coibiu de afrontar, podendo trabalhar doravante, não fosse o bom senso e o rigor do próximo governo impedirem-no, em prol das suas evidências e dos processos de faz de conta e de falta de seriedade que contribuiu para impor nas escolas.

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