O que faz falta aos portugueses para arranjar emprego? Competências, diz a recrutadora Hays

09-11-2013
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15.OUT.2013 10:44

O que faz falta aos portugueses para arranjar emprego? Competências, diz a recrutadora Hays

Competências (Foto: D.R.)

Portugal está entre os 4 países com pior classificação no desajuste entre oferta e procura de competências no mercado de trabalho

Portugal está entre os quatro países com maior desajuste entre a oferta e procura de competências no mercado de trabalho.

Apesar da elevada taxa de desemprego - superior a 16 % -, o mercado nacional regista um desajuste entre as necessidades dos empregadores e as competências dos colaboradores. E o problema não está só nesse desajuste, diz o Hays Global Skills Index 2013. O índice é produzido pela recrutadora, com a Oxford Economics, depois de analisar elementos como níveis de ensino, flexibilidade do mercado de trabalho e pressões salariais em perfis altamente classificados.

Leia também: Visabeira está a contratar para Portugal, Brasil e Angola

Qual a origem do desajuste?

Entre as 30 economias mundiais analisadas pela recrutadora, Portugal tem, numa avaliação de zero a 10, um índice de 6. Pior do que o registado no ano passado: 5,3.

A Hays avança com uma possível explicação. “O desequilíbrio entre a oferta e procura de competências é um dos maiores problemas do mercado de trabalho português, e continua a piorar à medida que milhares de jovens qualificados abandonam o país,” afirma Paula Baptista, diretora geral da Hays em Portugal, em nota de imprensa.

"É fundamental criar políticas para atrair e reter estes profissionais. E é necessária uma melhor comunicação entre as instituições de ensino e o mercado de trabalho, para corrigir esta escassez de competências”, acrescenta.

Leia também: Quer trabalhar na área do desporto? Decathlon tem 80 vagas

O Japão é o que que regista o maior índice de desajuste: 6,6, mas outras economias desenvolvidas registam o mesmo problema: Estados Unidos (6,4), Suécia, Hungria, Alemanha (6,3) e Rússia (6,1).

"A diversidade de países nesta lista indica que não existe uma ligação clara entre a performance económica e a eficiência do mercado de trabalho de cada país, e que o problema poderá estar antes nas instituições de ensino e na legislação laboral", alerta a Hays.

Ana Marcela

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Portugal está entre os 4 países com pior classificação no desajuste entre oferta e procura de competências no mercado de trabalho

Portugal está entre os quatro países com maior desajuste entre a oferta e procura de competências no mercado de trabalho.

Apesar da elevada taxa de desemprego - superior a 16 % -, o mercado nacional regista um desajuste entre as necessidades dos empregadores e as competências dos colaboradores. E o problema não está só nesse desajuste, diz o Hays Global Skills Index 2013. O índice é produzido pela recrutadora, com a Oxford Economics, depois de analisar elementos como níveis de ensino, flexibilidade do mercado de trabalho e pressões salariais em perfis altamente classificados.

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Qual a origem do desajuste?

Entre as 30 economias mundiais analisadas pela recrutadora, Portugal tem, numa avaliação de zero a 10, um índice de 6. Pior do que o registado no ano passado: 5,3.

A Hays avança com uma possível explicação. “O desequilíbrio entre a oferta e procura de competências é um dos maiores problemas do mercado de trabalho português, e continua a piorar à medida que milhares de jovens qualificados abandonam o país,” afirma Paula Baptista, diretora geral da Hays em Portugal, em nota de imprensa.

"É fundamental criar políticas para atrair e reter estes profissionais. E é necessária uma melhor comunicação entre as instituições de ensino e o mercado de trabalho, para corrigir esta escassez de competências”, acrescenta.

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O Japão é o que que regista o maior índice de desajuste: 6,6, mas outras economias desenvolvidas registam o mesmo problema: Estados Unidos (6,4), Suécia, Hungria, Alemanha (6,3) e Rússia (6,1).

"A diversidade de países nesta lista indica que não existe uma ligação clara entre a performance económica e a eficiência do mercado de trabalho de cada país, e que o problema poderá estar antes nas instituições de ensino e na legislação laboral", alerta a Hays.

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