gonn1000: OS BONS REBELDES

30-06-2011
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Nos últimos anos, a animação digital tem-se destacado ao ponto de praticamente levar à extinção dos modelos mais tradicionais, oferecendo uma série de títulos emblemáticos como "Toy Story", "Shrek", "À Procura de Nemo" ou "The Incredibles: Os Super-Heróis".Proveniente da Dreamworks, que dentro do género originou já dois filmes do popular ogre verde ou "O Gang dos Tubarões", "Madagáscar" (Madagascar) é o filme de animação destes estúdios para o Verão de 2005, apresentando mais um conjunto de divertidas personagens e, claro, novos prodígios visuais.A película de Eric Darnell e Tom McGrath segue as aventuras de quatro animais de um zoo nova-iorquino - um Leão narcisista, uma Zebra irreverente, uma girafa hipocondríaca e uma hipopótamo decidida - que, tentando fugir a um quotidiano confortável, mas rotineiro, decidem viajar para a selva.Curto (não ultrapassa os 80 minutos) e movimentado, "Madagáscar" é um filme leve e competente que, à semelhança das obras do género, exibe uma notável sofisticação técnica, algumas personagens bem conseguidas e uma selecção de vozes carismáticas (como as de Ben Stiller, Chris Rock ou David Schwimmer).No entanto, apesar de ser um entretenimento escorreito, não chega a ultrapassar a mediania, sobretudo devido à escassa densidade emocional que transmite e ao argumento pouco coeso, que aposta mais numa sucessão de gags do que numa narrativa sólida e envolvente.É certo que há momentos irresistíveis (em particular aqueles centrados nos pinguins ou nos lemures), interessantes cenas de citação cinéfila (como a "Beleza Americana" ou "O Náufrago") e um ritmo dinâmico, mas o resultado é apenas agradável e não tão impressionante quanto se esperaria.Demasiado breve e superficial, "Madagáscar" nem chega a desenvolver as potencialidades de todos os protagonistas, e por isso a girafa Melman e a hipopótamo Glória raramente geram episódios dignos de nota.Enquanto divertimento ligeiro, o filme cumpre a sua função, mas quem procurar uma obra inovadora e inspirada dificilmente encontrará essas características em "Madagáscar", um título simpático mas longe de surpreendente.E O VEREDICTO É: 2,5/5 - RAZOÁVEL


Nos últimos anos, a animação digital tem-se destacado ao ponto de praticamente levar à extinção dos modelos mais tradicionais, oferecendo uma série de títulos emblemáticos como "Toy Story", "Shrek", "À Procura de Nemo" ou "The Incredibles: Os Super-Heróis".Proveniente da Dreamworks, que dentro do género originou já dois filmes do popular ogre verde ou "O Gang dos Tubarões", "Madagáscar" (Madagascar) é o filme de animação destes estúdios para o Verão de 2005, apresentando mais um conjunto de divertidas personagens e, claro, novos prodígios visuais.A película de Eric Darnell e Tom McGrath segue as aventuras de quatro animais de um zoo nova-iorquino - um Leão narcisista, uma Zebra irreverente, uma girafa hipocondríaca e uma hipopótamo decidida - que, tentando fugir a um quotidiano confortável, mas rotineiro, decidem viajar para a selva.Curto (não ultrapassa os 80 minutos) e movimentado, "Madagáscar" é um filme leve e competente que, à semelhança das obras do género, exibe uma notável sofisticação técnica, algumas personagens bem conseguidas e uma selecção de vozes carismáticas (como as de Ben Stiller, Chris Rock ou David Schwimmer).No entanto, apesar de ser um entretenimento escorreito, não chega a ultrapassar a mediania, sobretudo devido à escassa densidade emocional que transmite e ao argumento pouco coeso, que aposta mais numa sucessão de gags do que numa narrativa sólida e envolvente.É certo que há momentos irresistíveis (em particular aqueles centrados nos pinguins ou nos lemures), interessantes cenas de citação cinéfila (como a "Beleza Americana" ou "O Náufrago") e um ritmo dinâmico, mas o resultado é apenas agradável e não tão impressionante quanto se esperaria.Demasiado breve e superficial, "Madagáscar" nem chega a desenvolver as potencialidades de todos os protagonistas, e por isso a girafa Melman e a hipopótamo Glória raramente geram episódios dignos de nota.Enquanto divertimento ligeiro, o filme cumpre a sua função, mas quem procurar uma obra inovadora e inspirada dificilmente encontrará essas características em "Madagáscar", um título simpático mas longe de surpreendente.E O VEREDICTO É: 2,5/5 - RAZOÁVEL

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