gonn1000: SCORSESE ENTRE AMIGOS

01-07-2011
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Foi a edição dos Óscares com algumas das melhores nomeações dos últimos tempos e, diz quem viu, uma das mais convincentes enquanto espectáculo. Ao contrário de há uns anos, desta vez Marty brilhou e Clint foi quase esquecido, e embora ambos concorressem com bons filmes também prefiro o vencedor "The Departed: Entre Inimigos". Ainda que o Óscar de Melhor Filme e Realizador se devam mais à carreira de Scorsese do que ao filme em si, antes premiar este do que obras menores como "Gangs de Nova Iorque" e "O Aviador", ou voltar a incensar Eastwood (para isso já bastou "Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos"). O hype de "Babel" não teve reflexo nas premiações e deu à obra de Iñárritu apenas uma estatueta - para a banda-sonora de Gustavo Santaolalla -, e se o filme não é o melhor do mexicano convence, pelo menos, pela realização e montagem. A "rainha" foi mesmo Helen Mirren, que não desmerece, mas Penélope Cruz e Kate Winslet talvez merecessem mais. Forest Whitaker não deixou que fosse desta que DiCaprio levasse um Óscar para casa (e, já agora, nem Ryan Goslin, que passou praticamente despercebido apesar de um excelente desempenho em "Half Nelson - Encurralados")."Happy Feet" venceu na animação, e ainda bem, mas se "Uma Verdade Inconveniente" é de facto o melhor documentário então o género não teve a frescura que registou em anos anteriores (não vi os outros nomeados). O feelgood movie indie "Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos" lá conquistou o argumento original e o actor secundário e de resto fiquei ainda mais curioso quanto a "O Labirinto do Fauno". Já "Dreamgirls" não me parece muito mais interessante do que um "Chicago", mas ao contrário deste não monopolizou a noite. Da canção vencedora, como de costume, quanto menos se falar - e ouvir-, melhor.


Foi a edição dos Óscares com algumas das melhores nomeações dos últimos tempos e, diz quem viu, uma das mais convincentes enquanto espectáculo. Ao contrário de há uns anos, desta vez Marty brilhou e Clint foi quase esquecido, e embora ambos concorressem com bons filmes também prefiro o vencedor "The Departed: Entre Inimigos". Ainda que o Óscar de Melhor Filme e Realizador se devam mais à carreira de Scorsese do que ao filme em si, antes premiar este do que obras menores como "Gangs de Nova Iorque" e "O Aviador", ou voltar a incensar Eastwood (para isso já bastou "Million Dollar Baby - Sonhos Vencidos"). O hype de "Babel" não teve reflexo nas premiações e deu à obra de Iñárritu apenas uma estatueta - para a banda-sonora de Gustavo Santaolalla -, e se o filme não é o melhor do mexicano convence, pelo menos, pela realização e montagem. A "rainha" foi mesmo Helen Mirren, que não desmerece, mas Penélope Cruz e Kate Winslet talvez merecessem mais. Forest Whitaker não deixou que fosse desta que DiCaprio levasse um Óscar para casa (e, já agora, nem Ryan Goslin, que passou praticamente despercebido apesar de um excelente desempenho em "Half Nelson - Encurralados")."Happy Feet" venceu na animação, e ainda bem, mas se "Uma Verdade Inconveniente" é de facto o melhor documentário então o género não teve a frescura que registou em anos anteriores (não vi os outros nomeados). O feelgood movie indie "Uma Família à Beira de um Ataque de Nervos" lá conquistou o argumento original e o actor secundário e de resto fiquei ainda mais curioso quanto a "O Labirinto do Fauno". Já "Dreamgirls" não me parece muito mais interessante do que um "Chicago", mas ao contrário deste não monopolizou a noite. Da canção vencedora, como de costume, quanto menos se falar - e ouvir-, melhor.

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