gonn1000: SMELLS LIKE INDIE SPIRIT

05-07-2011
marcar artigo


A segunda edição do IndieLisboa está quase a começar (depois de amanhã), e foi com agrado que descobri que serei o correspondente do Cinema 2000 durante o evento, juntamente com o Daniel Pereira. Tentaremos fazer a cobertura diária do festival, e irei relatando tudo por estas paragens. Abaixo consta a minha antevisão...A primeira edição obteve uma considerável recepção do público e apresentou-nos, em primeira mão, títulos marcantes como «Antes do Anoitecer», «Tarnation», «Noite Escura» ou «Super Size Me – 30 Dias de Fast Food», entre muitos outros. Agora, na aguardada “sequela”, o Festival de Cinema Independente (IndieLisboa para os amigos) regressa com mais e (esperamos) melhor, apresentando novamente alguns dos mais surpreendentes e ousados filmes oriundos dos cinco continentes. As obras das secções "Competição", "Observatório", "Herói Independente" e "Sessões Especiais" poderão ser visionadas no Fórum Lisboa e no cinema King, reflectindo o alargamento da oferta relativamente à primeira edição (que decorreu nas salas do S. Jorge). Em 2004 o evento trouxe-nos 79 filmes, e agora regressa com 130, oferecendo um recheado cardápio entre 21 de Abril e 1 de Maio. Perante uma selecção tão vasta é sempre arriscado destacar títulos, realizadores ou secções, mas o Director’s Cut de «O Sargento da Força Um», de Samuel Fuller, ou o "Herói Independente" deste ano, o cineasta chinês Jia Zhangke - com uma série de filmes que, exceptuando «Plataforma», são inéditos em salas nacionais -, salientam-se como pontos de paragem quase obrigatória. A trilogia «Infernal Affairs», de Andy Lau e Alan Mac, uma prova do melhor cinema contemporâneo de Hong Kong, promete ser uma das ante-estreias mais concorridas, tendo em conta o relativo hype internacional, e as novas obras de acarinhados realizadores de culto – Ken Loach, Lukas Moodyson, Todd Solondz, Johnny To ou Hal Hartley - constituem outra proposta tentadora para o fiel público de cinéfilos e curiosos. Para além dos veteranos da cena indie, o festival proporciona ainda a descoberta de alguns novos nomes destas esferas, casos de de Zana Briski e Ross Kauffman, com «Born Into Brothels», vencedor do Óscar de Melhor Documentário; Pawel Pawlikowski, com um intrigante olhar sobre a adolescência em «My Summer of Love»; Mike Mills, mais um realizador proveniente dos videoclips, com o bizarro «Thumbsucker»; ou Jacob Aaron Estes, cujo denso e negro (anti) teen movie «Mean Creek» tem causado algum burburinho. Se puderem passem por lá ;)


A segunda edição do IndieLisboa está quase a começar (depois de amanhã), e foi com agrado que descobri que serei o correspondente do Cinema 2000 durante o evento, juntamente com o Daniel Pereira. Tentaremos fazer a cobertura diária do festival, e irei relatando tudo por estas paragens. Abaixo consta a minha antevisão...A primeira edição obteve uma considerável recepção do público e apresentou-nos, em primeira mão, títulos marcantes como «Antes do Anoitecer», «Tarnation», «Noite Escura» ou «Super Size Me – 30 Dias de Fast Food», entre muitos outros. Agora, na aguardada “sequela”, o Festival de Cinema Independente (IndieLisboa para os amigos) regressa com mais e (esperamos) melhor, apresentando novamente alguns dos mais surpreendentes e ousados filmes oriundos dos cinco continentes. As obras das secções "Competição", "Observatório", "Herói Independente" e "Sessões Especiais" poderão ser visionadas no Fórum Lisboa e no cinema King, reflectindo o alargamento da oferta relativamente à primeira edição (que decorreu nas salas do S. Jorge). Em 2004 o evento trouxe-nos 79 filmes, e agora regressa com 130, oferecendo um recheado cardápio entre 21 de Abril e 1 de Maio. Perante uma selecção tão vasta é sempre arriscado destacar títulos, realizadores ou secções, mas o Director’s Cut de «O Sargento da Força Um», de Samuel Fuller, ou o "Herói Independente" deste ano, o cineasta chinês Jia Zhangke - com uma série de filmes que, exceptuando «Plataforma», são inéditos em salas nacionais -, salientam-se como pontos de paragem quase obrigatória. A trilogia «Infernal Affairs», de Andy Lau e Alan Mac, uma prova do melhor cinema contemporâneo de Hong Kong, promete ser uma das ante-estreias mais concorridas, tendo em conta o relativo hype internacional, e as novas obras de acarinhados realizadores de culto – Ken Loach, Lukas Moodyson, Todd Solondz, Johnny To ou Hal Hartley - constituem outra proposta tentadora para o fiel público de cinéfilos e curiosos. Para além dos veteranos da cena indie, o festival proporciona ainda a descoberta de alguns novos nomes destas esferas, casos de de Zana Briski e Ross Kauffman, com «Born Into Brothels», vencedor do Óscar de Melhor Documentário; Pawel Pawlikowski, com um intrigante olhar sobre a adolescência em «My Summer of Love»; Mike Mills, mais um realizador proveniente dos videoclips, com o bizarro «Thumbsucker»; ou Jacob Aaron Estes, cujo denso e negro (anti) teen movie «Mean Creek» tem causado algum burburinho. Se puderem passem por lá ;)

marcar artigo