Seguro considera declaração europeia sobre crescimento tardia e insuficiente

31-01-2012
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Para o líder socialista, a declaração “vem tarde e é insuficiente, mas mostra que nós [PS] tínhamos razão”. Seguro referia-se às suas intervenções exigindo medidas públicas de estímulo à economia e combate ao desemprego. “Foram precisas cinco reuniões [da UE] e 820 mil desempregados na Europa para se decidir. Já se perdeu tempo demais”, criticou.

E aproveitou para frisar que a declaração desautorizava o Governo de Pedro Passos Coelho: “As conclusões desta cimeira desmentem o caminho que o Governo tem seguido.” Em causa, a aposta na “austeridade sobre mais austeridade”. Sobre a possibilidade de Portugal vir a necessitar de um segundo resgate, Seguro disse não antever “essa hipótese”, tendo em conta o Governo ter um Orçamento aprovado. E reiterou que se tal viesse a acontecer, representaria “um falhanço do Governo”.

Ainda assim, considerou positivo, que a União Europeia tivesse decidido desbloquear 82 mil milhões de euros para promover o emprego. Embora criticando o facto de virem “das sobras dos fundos estruturais”, em vez de resultarem da criação de uma política específica de combate ao desemprego.

Em relação ao aumento dos números do desemprego em Portugal – 13,6% - Segurou assumiu “elevada preocupação” e culpou a “receita aplicada” pelo Governo como uma das causas para essa subida.

O secretário-geral acrescentou depois as “decisões mais profundas” que no seu entender deviam ser tomadas: o Banco Central Europeu a “emitir moeda” por forma a “injectar liquidez nas empresas”, eurobonds para “promover o investimento público”, e harmonização fiscal na Europa.

Para o líder socialista, a declaração “vem tarde e é insuficiente, mas mostra que nós [PS] tínhamos razão”. Seguro referia-se às suas intervenções exigindo medidas públicas de estímulo à economia e combate ao desemprego. “Foram precisas cinco reuniões [da UE] e 820 mil desempregados na Europa para se decidir. Já se perdeu tempo demais”, criticou.

E aproveitou para frisar que a declaração desautorizava o Governo de Pedro Passos Coelho: “As conclusões desta cimeira desmentem o caminho que o Governo tem seguido.” Em causa, a aposta na “austeridade sobre mais austeridade”. Sobre a possibilidade de Portugal vir a necessitar de um segundo resgate, Seguro disse não antever “essa hipótese”, tendo em conta o Governo ter um Orçamento aprovado. E reiterou que se tal viesse a acontecer, representaria “um falhanço do Governo”.

Ainda assim, considerou positivo, que a União Europeia tivesse decidido desbloquear 82 mil milhões de euros para promover o emprego. Embora criticando o facto de virem “das sobras dos fundos estruturais”, em vez de resultarem da criação de uma política específica de combate ao desemprego.

Em relação ao aumento dos números do desemprego em Portugal – 13,6% - Segurou assumiu “elevada preocupação” e culpou a “receita aplicada” pelo Governo como uma das causas para essa subida.

O secretário-geral acrescentou depois as “decisões mais profundas” que no seu entender deviam ser tomadas: o Banco Central Europeu a “emitir moeda” por forma a “injectar liquidez nas empresas”, eurobonds para “promover o investimento público”, e harmonização fiscal na Europa.

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