Carrilho absolvido do crime de difamação à Cunha Vaz

12-07-2011
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A decisão da 2ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa foi tomada por unanimidade e corrobora a decisão já tomada em primeira instância – em que o Ministério Público determinara o arquivamento da queixa - , mas da qual a agência de comunicação tinha recorrido para o Tribunal da Relação.

Este, por seu turno, decidiu que tinha de haver julgamento e devolveu o processo para o Tribunal Criminal, onde o julgamento decorreu a partir de Janeiro. Nesta acusação, a Cunha Vaz já não foi acompanhada pelo Ministério Público e acabou agora por ver goradas as suas expectativas, uma vez que os três juízes do colectivo consideraram não terem sido provados os factos que poderiam condenar criminalmente o ex-ministro da Cultura.

“Foi uma grande vitória”, considerou Manuel Maria Carrilho ao PÚBLICO. “É com grande alívio e grande satisfação que verifico que existe liberdade de expressão em Portugal e se pode falar livremente”, acrescentou o socialista, ex-embaixador da Unesco em Paris.

António Cunha Vaz processara Manuel Maria Carrilho pelos crimes de difamação e ofensa a pessoa colectiva após a publicação do livro Sob o signo da verdade, onde o socialista acusava Cunha Vaz de “recolha de fundos ilícitos e de comprar opinião.”

Durante o julgamento, o presidente do conselho de administração da Cunha Vaz e Associados explicou que uma das tarefas da sua empresa, em assessoria de campanha política, era promover “encontros one-to-one” com cronistas quando a opinião publicada era desfavorável em relação ao seu cliente. E assegurou ter sido isso que propôs a Carrilho na reunião que tiveram antes da campanha eleitoral.

Por seu turno, o proprietário da Cunha Vaz, António Cunha Vaz, disse que irá recorrer da decisão judicial que não o surpreendeu. “Já estava à espera deste desfecho, mas é claro que vamos recorrer”, afirmou, citado pela Lusa. António Cunha Vaz disse ainda que “o arguido [Manuel Maria Carrilho] tem um problema de ego por ter perdido as eleições”.

“Chamar corrupto e mercenário não é ofender. Foi dado tudo como provado mas foi absolvido. Disse que eu ando a comprar jornalistas, portanto podem passar no meu escritório para irem receber o cheque”, ironizou.

Notícia actualizada às 16h38

A decisão da 2ª Vara do Tribunal Criminal de Lisboa foi tomada por unanimidade e corrobora a decisão já tomada em primeira instância – em que o Ministério Público determinara o arquivamento da queixa - , mas da qual a agência de comunicação tinha recorrido para o Tribunal da Relação.

Este, por seu turno, decidiu que tinha de haver julgamento e devolveu o processo para o Tribunal Criminal, onde o julgamento decorreu a partir de Janeiro. Nesta acusação, a Cunha Vaz já não foi acompanhada pelo Ministério Público e acabou agora por ver goradas as suas expectativas, uma vez que os três juízes do colectivo consideraram não terem sido provados os factos que poderiam condenar criminalmente o ex-ministro da Cultura.

“Foi uma grande vitória”, considerou Manuel Maria Carrilho ao PÚBLICO. “É com grande alívio e grande satisfação que verifico que existe liberdade de expressão em Portugal e se pode falar livremente”, acrescentou o socialista, ex-embaixador da Unesco em Paris.

António Cunha Vaz processara Manuel Maria Carrilho pelos crimes de difamação e ofensa a pessoa colectiva após a publicação do livro Sob o signo da verdade, onde o socialista acusava Cunha Vaz de “recolha de fundos ilícitos e de comprar opinião.”

Durante o julgamento, o presidente do conselho de administração da Cunha Vaz e Associados explicou que uma das tarefas da sua empresa, em assessoria de campanha política, era promover “encontros one-to-one” com cronistas quando a opinião publicada era desfavorável em relação ao seu cliente. E assegurou ter sido isso que propôs a Carrilho na reunião que tiveram antes da campanha eleitoral.

Por seu turno, o proprietário da Cunha Vaz, António Cunha Vaz, disse que irá recorrer da decisão judicial que não o surpreendeu. “Já estava à espera deste desfecho, mas é claro que vamos recorrer”, afirmou, citado pela Lusa. António Cunha Vaz disse ainda que “o arguido [Manuel Maria Carrilho] tem um problema de ego por ter perdido as eleições”.

“Chamar corrupto e mercenário não é ofender. Foi dado tudo como provado mas foi absolvido. Disse que eu ando a comprar jornalistas, portanto podem passar no meu escritório para irem receber o cheque”, ironizou.

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