Principais jornais mexicanos proíbem anúncios de teor sexual

25-09-2011
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“Relativamente aos jornais El Universial e ao tablóide El Grafico, estamos a cancelar todo o tipo de participação com esse mercado. A medida também se estende à versão online de ambos os jornais”, afirmou o presidente executivo do jornal El Universal, Juan Francisco Ealy, citado pela agência Associated Press.

Veronica Tapia, um das responsáveis do grupo do jornal Reforma, revelou também, à agência AP, que não iria aceitar mais anúncios que promovessem serviços sexuais no jornal.

Contudo, nenhum dos dois responsáveis adiantou mais detalhes sobre estas proibições.

De acordo com um relatório do Departamento dos Estados Unidos da América, as “mulheres mexicanas, as meninas e os meninos que vivem em áreas pobres do país, estão próximos dos serviços de teor sexual, pois são atraídos pela oportunidade de empregos fraudulentos, mas também ofertas de relacionamento sérios e românticos, como o casamento”.

Na fronteira entre os EUA e o México, na cidade de Juarez, em Julho deste ano, mais de mil pessoas foram pressas pelas autoridades mexicanas, acusadas de estarem ligadas com trafego humano e exploração sexual.

Em Julho, a presidente da Argentina, Cristina Fernandéz, anunciou a proibição de anúncios de teor sexual em todos os meios de comunicação argentinos. Uma das justificações apresentadas, na altura, foi também o combate às redes de tráfego humano.

Quando a medida foi anunciada, Cristina Fernandéz afirmou, à agência espanhola EFE que este é um passo “gigantesco na luta contra o tráfico de pessoas, contra a discriminação”, pois este tipo de anúncios nos jornais “é um veículo para cometer o delito de tráfico de pessoas e uma profunda discriminação para a condição da mulher como tal”.

“Relativamente aos jornais El Universial e ao tablóide El Grafico, estamos a cancelar todo o tipo de participação com esse mercado. A medida também se estende à versão online de ambos os jornais”, afirmou o presidente executivo do jornal El Universal, Juan Francisco Ealy, citado pela agência Associated Press.

Veronica Tapia, um das responsáveis do grupo do jornal Reforma, revelou também, à agência AP, que não iria aceitar mais anúncios que promovessem serviços sexuais no jornal.

Contudo, nenhum dos dois responsáveis adiantou mais detalhes sobre estas proibições.

De acordo com um relatório do Departamento dos Estados Unidos da América, as “mulheres mexicanas, as meninas e os meninos que vivem em áreas pobres do país, estão próximos dos serviços de teor sexual, pois são atraídos pela oportunidade de empregos fraudulentos, mas também ofertas de relacionamento sérios e românticos, como o casamento”.

Na fronteira entre os EUA e o México, na cidade de Juarez, em Julho deste ano, mais de mil pessoas foram pressas pelas autoridades mexicanas, acusadas de estarem ligadas com trafego humano e exploração sexual.

Em Julho, a presidente da Argentina, Cristina Fernandéz, anunciou a proibição de anúncios de teor sexual em todos os meios de comunicação argentinos. Uma das justificações apresentadas, na altura, foi também o combate às redes de tráfego humano.

Quando a medida foi anunciada, Cristina Fernandéz afirmou, à agência espanhola EFE que este é um passo “gigantesco na luta contra o tráfico de pessoas, contra a discriminação”, pois este tipo de anúncios nos jornais “é um veículo para cometer o delito de tráfico de pessoas e uma profunda discriminação para a condição da mulher como tal”.

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