Ideias de Seguro terão três anos de preparação

03-03-2012
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Líder socialista só apresentará resultados do think tank em 2015, ano das próximas legislativas

António José Seguro só quer ser primeiro-ministro daqui a três anos. Antes disso quer preparar-se bem para chefiar o Governo.

Este foi o calendário para chegar ao poder que o secretário-geral do PS definiu ontem na apresentação do Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (LIPP), feita no Museu da Electricidade, em Lisboa, e à imagem das produções José Sócrates, com um grande ecrã, teleponto e depoimentos em vídeo.

O líder socialista apresentou algumas das personalidades - socialistas e independentes - que vão ajudar a preparar o seu programa de governo, que, segundo o próprio, "será apresentado aos portugueses em 2015, para executar em duas legislaturas". "Três anos de preparação e nove anos de execução", resumiu.

"Tanto tempo" por ser "necessário que o próximo governo de Portugal se prepare bem", explicou. Uma oportunidade também para a crítica ao social-democrata Pedro Passos Coelho, por ter tentado apresentar propostas "para eleitor ver" que depois fez com que os "portugueses pagassem caro e com muitos sacrifícios os experimentalismos políticos e a navegação à vista".

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Os ataques e a demarcação em relação ao actual primeiro-ministro não se ficaram por aqui, com António José Seguro a acusar Passos Coelho de ser o estandarte do "empobrecimento e da emigração". "Um líder de braços caídos, como o actual primeiro-ministro, é o oposto do que se exige a todos. Como pode um povo ser governado por alguém que aponta como saídas para a crise o empobrecimento e a emigração?"

Pelo meio, o ataque aos mercados e a quem os deixa à solta. Contra os neoliberais que permitiram a "construção de uma nova tirania, a tirania do dinheiro e dos mercados". "Os mercados financeiros criaram os seus próprios instrumentos, capturaram o Estados e impõem a sua receita. Consequência - recessão económica, mais desempregados, mais precariedade, mais pobreza e mais exclusão social", sustentou o socialista.

Na cerimónio estiveram presentes alguns dos futuros membros do LIPP, como o ex-presidente da Sedes Alfredo Bruto da Costa, o professor universitário João Cardoso Rosas, o gestor Rui Grilo e o deputado Francisco Assis.

Líder socialista só apresentará resultados do think tank em 2015, ano das próximas legislativas

António José Seguro só quer ser primeiro-ministro daqui a três anos. Antes disso quer preparar-se bem para chefiar o Governo.

Este foi o calendário para chegar ao poder que o secretário-geral do PS definiu ontem na apresentação do Laboratório de Ideias e Propostas para Portugal (LIPP), feita no Museu da Electricidade, em Lisboa, e à imagem das produções José Sócrates, com um grande ecrã, teleponto e depoimentos em vídeo.

O líder socialista apresentou algumas das personalidades - socialistas e independentes - que vão ajudar a preparar o seu programa de governo, que, segundo o próprio, "será apresentado aos portugueses em 2015, para executar em duas legislaturas". "Três anos de preparação e nove anos de execução", resumiu.

"Tanto tempo" por ser "necessário que o próximo governo de Portugal se prepare bem", explicou. Uma oportunidade também para a crítica ao social-democrata Pedro Passos Coelho, por ter tentado apresentar propostas "para eleitor ver" que depois fez com que os "portugueses pagassem caro e com muitos sacrifícios os experimentalismos políticos e a navegação à vista".

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Os ataques e a demarcação em relação ao actual primeiro-ministro não se ficaram por aqui, com António José Seguro a acusar Passos Coelho de ser o estandarte do "empobrecimento e da emigração". "Um líder de braços caídos, como o actual primeiro-ministro, é o oposto do que se exige a todos. Como pode um povo ser governado por alguém que aponta como saídas para a crise o empobrecimento e a emigração?"

Pelo meio, o ataque aos mercados e a quem os deixa à solta. Contra os neoliberais que permitiram a "construção de uma nova tirania, a tirania do dinheiro e dos mercados". "Os mercados financeiros criaram os seus próprios instrumentos, capturaram o Estados e impõem a sua receita. Consequência - recessão económica, mais desempregados, mais precariedade, mais pobreza e mais exclusão social", sustentou o socialista.

Na cerimónio estiveram presentes alguns dos futuros membros do LIPP, como o ex-presidente da Sedes Alfredo Bruto da Costa, o professor universitário João Cardoso Rosas, o gestor Rui Grilo e o deputado Francisco Assis.

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