Museu de Fotografia de Elvas em risco de fechar devido a divergências

01-07-2011
marcar artigo

O Museu da Fotografia de Elvas corre o risco de encerrar devido a desentendimentos entre o proprietário do espólio, João Carpinteiro, que ameaça retirar todos os objectos em exposição, e o município local, que gere o espaço.

Em causa, segundo explicou hoje à agência Lusa João Carpinteiro, antigo presidente da Câmara Municipal de Elvas, está o facto de o museu ter sido classificado, à sua revelia, como municipal, e a ausência de sinalética e de manutenção do pólo museológico, propriedade do município.

"O Museu da Fotografia abriu em 2003 e, até agora, a única verba que a autarquia nos atribuiu foram 19 mil euros", disse, acrescentando não possuir "dinheiro para suportar os custos para manter o espaço aberto ao público".

A juntar a esses factores, precisou, a introdução do estatuto de museu municipal "só vem complicar as coisas porque torna mais complicado encontrar outras soluções financeiras, nomeadamente junto de patrocinadores privados".

O proprietário do espólio lamentou a "ausência de placas indicativas" destinadas aos turistas, assim como a "falta de manutenção, sobretudo dos aparelhos de ar condicionado e do quadro eléctrico" do antigo Cinema São Mateus, onde está instalado o museu.

Perante este cenário, o antigo autarca considera "urgente" a revisão do acordo entre a Câmara Municipal de Elvas e a Fundação João Carpinteiro, que é detentora do espólio e o cedeu ao museu.

"Se nada for feito, até final deste ano retiro todo o espólio fotográfico do museu", ameaçou, garantindo já ter propostas para a sua transferência para "outras localidades de Portugal e de Espanha".

Contactado hoje pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, escusou-se a comentar este assunto.

Segundo dados disponibilizados por João Carpinteiro, o museu, desde a sua abertura, já recebeu mais de dez mil visitantes, entre portugueses, espanhóis, brasileiros, argentinos e japoneses.

Salas de exposição, auditório, biblioteca e laboratório são algumas das valências do espaço, que possui uma colecção de câmaras fotográficas desde 1860, um banco de imagens com 2.750 fotografias do concelho, brinquedos fotográficos e outro material ligado à actividade.

informação Agência Lusa

O Museu da Fotografia de Elvas corre o risco de encerrar devido a desentendimentos entre o proprietário do espólio, João Carpinteiro, que ameaça retirar todos os objectos em exposição, e o município local, que gere o espaço.

Em causa, segundo explicou hoje à agência Lusa João Carpinteiro, antigo presidente da Câmara Municipal de Elvas, está o facto de o museu ter sido classificado, à sua revelia, como municipal, e a ausência de sinalética e de manutenção do pólo museológico, propriedade do município.

"O Museu da Fotografia abriu em 2003 e, até agora, a única verba que a autarquia nos atribuiu foram 19 mil euros", disse, acrescentando não possuir "dinheiro para suportar os custos para manter o espaço aberto ao público".

A juntar a esses factores, precisou, a introdução do estatuto de museu municipal "só vem complicar as coisas porque torna mais complicado encontrar outras soluções financeiras, nomeadamente junto de patrocinadores privados".

O proprietário do espólio lamentou a "ausência de placas indicativas" destinadas aos turistas, assim como a "falta de manutenção, sobretudo dos aparelhos de ar condicionado e do quadro eléctrico" do antigo Cinema São Mateus, onde está instalado o museu.

Perante este cenário, o antigo autarca considera "urgente" a revisão do acordo entre a Câmara Municipal de Elvas e a Fundação João Carpinteiro, que é detentora do espólio e o cedeu ao museu.

"Se nada for feito, até final deste ano retiro todo o espólio fotográfico do museu", ameaçou, garantindo já ter propostas para a sua transferência para "outras localidades de Portugal e de Espanha".

Contactado hoje pela agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, escusou-se a comentar este assunto.

Segundo dados disponibilizados por João Carpinteiro, o museu, desde a sua abertura, já recebeu mais de dez mil visitantes, entre portugueses, espanhóis, brasileiros, argentinos e japoneses.

Salas de exposição, auditório, biblioteca e laboratório são algumas das valências do espaço, que possui uma colecção de câmaras fotográficas desde 1860, um banco de imagens com 2.750 fotografias do concelho, brinquedos fotográficos e outro material ligado à actividade.

informação Agência Lusa

marcar artigo