Sudoeste TMN: Reportagem do primeiro dia

22-11-2013
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O primeiro dia do festival Sudoeste TMN 2010 aconteceu na passada quarta-feira, 4 de Agosto. Foi um dia ocupado para quem chegava ao recinto e montava as suas tendas, mas também um dia de descontracção para aqueles que já residem no parque de campismo desde Sábado passado. Depois de pousar as trouxas e de dar um mergulho no rio, os festivaleiros foram brindados com uma primeira noite dedicada à música electrónica. A enchente que invadiu a Herdade da Casa Branca foi desde logo visível, pois se até quarta-feira chegaram cerca de sete mil festivaleiros, agora já são muitos mais.

Nuno Reis, Zé Pedro, Dr. Ramos, 2ManyDjs e Zé Miguel Nora, deram música aos festivaleiros que rumaram ao certame alentejano para uma semana de diversão. No entanto, a verdadeira festa só começou ontem à noite, 5 de Agosto, com a subida ao palco de alguns dos nomes mais ansiados deste festival.

A abertura do palco TMN ficou a cargo de Maria Gadú, à qual se seguiram os Bomba Estéreo. Estes dois projectos musicais conseguiram cativar o público, apesar da fraca assistência, graças às suas performances energéticas e interactivas. Só por volta das 21h00, depois de um intenso dia de praira, é que os festivaleiros começaram a abandonar as tendas e a dirigirem-se para o recinto. Afinal, o concerto dos The Flaming Lips, um dos mais aguardados da noite, estava prestes a começar.

Entretanto, passaram pelo palco Sapo Positive Vibes Richie Campbell, seguido por Tarrus Riley, cujo concerto conseguiu concentrar a maior parte dos festivaleiros, enquanto a banda de Wayne Coyne não começava a actuação.

O arranque do palco Planeta Sudoeste Jogos Santa Casa foi morno, ao som de Márcio Local e Rye Rye. Seguiram-se os The Very Best.

Desde a entrada dos The Flaming Lips em palco, até ao término do concerto, a multidão foi-se aproximando do palco principal do certame, pouco a pouco. A sua performance foi dominada por uma forte interacção com o público, bem como por uma grande actividade cénica, protagonizada por grandes balões coloridos, confetis e bolas insufláveis. Wayne Coyne, vocalista da banda, entrou em palco no interior de uma bola insuflável, dentro do qual foi também cumprimentar o público. Logo no terceiro tema da actuação, o artista trouxe um urso para o palco, no qual se encavalitou para cantar essa música.

Um dos pontos mais altos do concerto aconteceu quando Wayne Coyne, ainda dentro da bola insuflável, foi sustentado pela assitência, que ficou ao rubro com a sua entrega. O espectáculo contou ainda com dançarinos e com um Wayne Coyne, tal e qual um “homem da luta” de megafone na mão.

She Don't Use Jelly, Yoshimi Battles The Pink Robots, Trembling Hands e Do You Realize? foram algumas das músicas tocadas pelos The Flaming Lips, que contaram com a ajuda do público na interpretação das músicas. No entanto, grande parte do alinhamento era desconhecido por parte da assitência.

Se alguém ouviu alguma sirene depois das 00h30, de certo que seria a sua imaginação. Contudo, por essa hora despoletava um fogo no meio do palco TMN do festival. M.I.A. fez mais do que chegar e arrasar, pois a artista incendiou a Herdade da Casa Branca. Durante hora e meia, ofereceu ao público um concerto memorável que incluiu a participação total dos fãs. Depois de descer à assistência por diversas vezes e abraçar os fãs sortudos que se encontravam nas primeiras filas, convidou pessoas do público para subirem ao palco e dançarem com ela e com os restantes músicos, ao som de Paper Planes.

M.I.A. marcou não só pela sua simpatia, mas também pela sua irreverência, pois apresentou-se em palco com uns óculos que ostentavam, nas suas lentes, duas folhas de canabis. Sem conseguir estar longe dos seus fãs, M.I.A. escapava dos seus seguranças, sempre que podia, para ir de encontro ao público. A cantora britânica despediu-se dos fãs com um “obrigado” rasgado em português.

Apesar de grandiosa, a actuação de M.I.A. não teve a mesma enchente que se formou em redor do palco Sapo Positive Vibes, onde tocaram, depois da meia-noite, os Israel Vibration. Um concerto marcado por um público dedicado à banda que foi a “vencedora” da noite, destornando, assim, artistas mais comerciais.

A fechar o palco TMN estiveram os Groove Armada que fizeram as delícias dos fãs ao tocar temas My Friend, I See You Baby e Superstyllin. O público dançou imparável e o grupo actuou cheio de força, alternando os vocalistas. Os Groove Armada cantaram e o público obedeceu abanando a anca ao som das palavras “shakin that ass”.

O palco TMN fechou com chave de ouro o seu primeiro dia. Para os mais resistentes, o espaço Groovebox libertou descargas sonoras até ao nascer do sol. Kruder e Dorfmeister abriram as portas às 23h45 que fecharam horas mais tarde ao som de Rui Vargas e André Cascais.

Confere aqui as fotografias do concerto:

Wayne Coyne, vocalista dos The Flaming Lips, entrou em palco no interior de uma bola insuflável, dentro da qual foi também cumprimentar o público.

Wayne Coyne sustentado pela assistência.

Em palco, os The Flaming Lips foram recebidos com balões gigantes e confetis.

Megafones, dançarinos e inúmeros efeitos especiais completaram o cenário que deu vida ao concerto dos The Flaming Lips.

Wayne Coyne igual a um "homem da luta".

Kliph Scurlock, baterista dos The Flaming Lips.

Desde sempre dado a originalidades, o vocalista dos The Flaming Lips trouxe, desta vez, um urso para o palco, no qual se encavalitou para interpretar o terceiro tema da actuação.

Wayne Coyne conta com o apoio da assistência, na iterpretação dos êxitos da banda.

M.I.A. entra em palco!

M.I.A. sempre irreverente com a sua indumentária e postura.

Paper Planes levou a plateia ao rubro.

M.I.A. não esteve sozinha em palco.

Concerto de M.I.A. marcado pela interacção com o público.

M.I.A. apresentou-se em palco com uns óculos que ostentavam, nas suas lentes, duas folhas de cannabis.

Groove Armada no palco principal do Sudoeste TMN 2010.

Groove Armada no palco principal do Sudoeste TMN 2010.

Groove Armada no palco principal do Sudoeste TMN 2010.

Groove Armada no palco principal do Sudoeste TMN 2010.

I See You Baby pôs toda a gente a dançar.

Durante o concerto os Groove Armada trocaram várias vezes de vocalista.

Jornalista: Sara Novais

O primeiro dia do festival Sudoeste TMN 2010 aconteceu na passada quarta-feira, 4 de Agosto. Foi um dia ocupado para quem chegava ao recinto e montava as suas tendas, mas também um dia de descontracção para aqueles que já residem no parque de campismo desde Sábado passado. Depois de pousar as trouxas e de dar um mergulho no rio, os festivaleiros foram brindados com uma primeira noite dedicada à música electrónica. A enchente que invadiu a Herdade da Casa Branca foi desde logo visível, pois se até quarta-feira chegaram cerca de sete mil festivaleiros, agora já são muitos mais.

Nuno Reis, Zé Pedro, Dr. Ramos, 2ManyDjs e Zé Miguel Nora, deram música aos festivaleiros que rumaram ao certame alentejano para uma semana de diversão. No entanto, a verdadeira festa só começou ontem à noite, 5 de Agosto, com a subida ao palco de alguns dos nomes mais ansiados deste festival.

A abertura do palco TMN ficou a cargo de Maria Gadú, à qual se seguiram os Bomba Estéreo. Estes dois projectos musicais conseguiram cativar o público, apesar da fraca assistência, graças às suas performances energéticas e interactivas. Só por volta das 21h00, depois de um intenso dia de praira, é que os festivaleiros começaram a abandonar as tendas e a dirigirem-se para o recinto. Afinal, o concerto dos The Flaming Lips, um dos mais aguardados da noite, estava prestes a começar.

Entretanto, passaram pelo palco Sapo Positive Vibes Richie Campbell, seguido por Tarrus Riley, cujo concerto conseguiu concentrar a maior parte dos festivaleiros, enquanto a banda de Wayne Coyne não começava a actuação.

O arranque do palco Planeta Sudoeste Jogos Santa Casa foi morno, ao som de Márcio Local e Rye Rye. Seguiram-se os The Very Best.

Desde a entrada dos The Flaming Lips em palco, até ao término do concerto, a multidão foi-se aproximando do palco principal do certame, pouco a pouco. A sua performance foi dominada por uma forte interacção com o público, bem como por uma grande actividade cénica, protagonizada por grandes balões coloridos, confetis e bolas insufláveis. Wayne Coyne, vocalista da banda, entrou em palco no interior de uma bola insuflável, dentro do qual foi também cumprimentar o público. Logo no terceiro tema da actuação, o artista trouxe um urso para o palco, no qual se encavalitou para cantar essa música.

Um dos pontos mais altos do concerto aconteceu quando Wayne Coyne, ainda dentro da bola insuflável, foi sustentado pela assitência, que ficou ao rubro com a sua entrega. O espectáculo contou ainda com dançarinos e com um Wayne Coyne, tal e qual um “homem da luta” de megafone na mão.

She Don't Use Jelly, Yoshimi Battles The Pink Robots, Trembling Hands e Do You Realize? foram algumas das músicas tocadas pelos The Flaming Lips, que contaram com a ajuda do público na interpretação das músicas. No entanto, grande parte do alinhamento era desconhecido por parte da assitência.

Se alguém ouviu alguma sirene depois das 00h30, de certo que seria a sua imaginação. Contudo, por essa hora despoletava um fogo no meio do palco TMN do festival. M.I.A. fez mais do que chegar e arrasar, pois a artista incendiou a Herdade da Casa Branca. Durante hora e meia, ofereceu ao público um concerto memorável que incluiu a participação total dos fãs. Depois de descer à assistência por diversas vezes e abraçar os fãs sortudos que se encontravam nas primeiras filas, convidou pessoas do público para subirem ao palco e dançarem com ela e com os restantes músicos, ao som de Paper Planes.

M.I.A. marcou não só pela sua simpatia, mas também pela sua irreverência, pois apresentou-se em palco com uns óculos que ostentavam, nas suas lentes, duas folhas de canabis. Sem conseguir estar longe dos seus fãs, M.I.A. escapava dos seus seguranças, sempre que podia, para ir de encontro ao público. A cantora britânica despediu-se dos fãs com um “obrigado” rasgado em português.

Apesar de grandiosa, a actuação de M.I.A. não teve a mesma enchente que se formou em redor do palco Sapo Positive Vibes, onde tocaram, depois da meia-noite, os Israel Vibration. Um concerto marcado por um público dedicado à banda que foi a “vencedora” da noite, destornando, assim, artistas mais comerciais.

A fechar o palco TMN estiveram os Groove Armada que fizeram as delícias dos fãs ao tocar temas My Friend, I See You Baby e Superstyllin. O público dançou imparável e o grupo actuou cheio de força, alternando os vocalistas. Os Groove Armada cantaram e o público obedeceu abanando a anca ao som das palavras “shakin that ass”.

O palco TMN fechou com chave de ouro o seu primeiro dia. Para os mais resistentes, o espaço Groovebox libertou descargas sonoras até ao nascer do sol. Kruder e Dorfmeister abriram as portas às 23h45 que fecharam horas mais tarde ao som de Rui Vargas e André Cascais.

Confere aqui as fotografias do concerto:

Wayne Coyne, vocalista dos The Flaming Lips, entrou em palco no interior de uma bola insuflável, dentro da qual foi também cumprimentar o público.

Wayne Coyne sustentado pela assistência.

Em palco, os The Flaming Lips foram recebidos com balões gigantes e confetis.

Megafones, dançarinos e inúmeros efeitos especiais completaram o cenário que deu vida ao concerto dos The Flaming Lips.

Wayne Coyne igual a um "homem da luta".

Kliph Scurlock, baterista dos The Flaming Lips.

Desde sempre dado a originalidades, o vocalista dos The Flaming Lips trouxe, desta vez, um urso para o palco, no qual se encavalitou para interpretar o terceiro tema da actuação.

Wayne Coyne conta com o apoio da assistência, na iterpretação dos êxitos da banda.

M.I.A. entra em palco!

M.I.A. sempre irreverente com a sua indumentária e postura.

Paper Planes levou a plateia ao rubro.

M.I.A. não esteve sozinha em palco.

Concerto de M.I.A. marcado pela interacção com o público.

M.I.A. apresentou-se em palco com uns óculos que ostentavam, nas suas lentes, duas folhas de cannabis.

Groove Armada no palco principal do Sudoeste TMN 2010.

Groove Armada no palco principal do Sudoeste TMN 2010.

Groove Armada no palco principal do Sudoeste TMN 2010.

Groove Armada no palco principal do Sudoeste TMN 2010.

I See You Baby pôs toda a gente a dançar.

Durante o concerto os Groove Armada trocaram várias vezes de vocalista.

Jornalista: Sara Novais

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