A geringonça que não foi em vão, o descolar do PS e uma farpa aos inimigos internos: o que pensa o PCP em vésperas de congresso

27-09-2020
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O momento é de balanço. A geringonça terminou, oficialmente, há um ano; esses tempos foram de conquistas políticas, mas também de perdas eleitorais e o PCP traça agora um caminho de distanciamento em relação ao PS. Por outro lado, avizinha-se um congresso decisivo marcado para novembro, em que o partido refletirá sobre o caminho a seguir e sobre os próximos desafios eleitorais - presidenciais e autárquicas - em que pretende recuperar terreno. Os comunistas já levam esse processo de reflexão adiantado: nas Teses, o documento de resolução política que publicam esta quinta-feira, encontram-se pistas sobre a forma como o PCP avalia - e decide - sobre todos estes dilemas.

Desde logo, os comunistas querem esclarecer de uma vez por todas o papel que tiveram na ‘geringonça’ e acabar com as “mistificações” sobre o seu suposto apoio ao PS, que, argumentam, desde as eleições do ano passado se afastou do caminho desenhado com a esquerda. Há fortes ataques ao Bloco de Esquerda, planos para as próximas eleições e para a eleição de um novo Comité Central. E, por entre os ataques aos inimigos externos, que participam na “ofensiva” contra o PCP… um recado subtil para os inimigos internos.

O momento é de balanço. A geringonça terminou, oficialmente, há um ano; esses tempos foram de conquistas políticas, mas também de perdas eleitorais e o PCP traça agora um caminho de distanciamento em relação ao PS. Por outro lado, avizinha-se um congresso decisivo marcado para novembro, em que o partido refletirá sobre o caminho a seguir e sobre os próximos desafios eleitorais - presidenciais e autárquicas - em que pretende recuperar terreno. Os comunistas já levam esse processo de reflexão adiantado: nas Teses, o documento de resolução política que publicam esta quinta-feira, encontram-se pistas sobre a forma como o PCP avalia - e decide - sobre todos estes dilemas.

Desde logo, os comunistas querem esclarecer de uma vez por todas o papel que tiveram na ‘geringonça’ e acabar com as “mistificações” sobre o seu suposto apoio ao PS, que, argumentam, desde as eleições do ano passado se afastou do caminho desenhado com a esquerda. Há fortes ataques ao Bloco de Esquerda, planos para as próximas eleições e para a eleição de um novo Comité Central. E, por entre os ataques aos inimigos externos, que participam na “ofensiva” contra o PCP… um recado subtil para os inimigos internos.

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