O PAN vai apresentar esta quinta-feira na Assembleia da República um projeto de resolução a recomendar que as reuniões no Infarmed continuem a decorrer – num modelo melhorado e ajustado às necessidades – para discutir a situação pandémica no país.
O partido entende que os encontros entre os especialistas e as mais altas figuras do Estado e representantes dos partidos possam ser realizados de "forma ajustada", para que se partilhe informação e se aprofunde um "contacto próximo e regular" com a comunidade científica.
"É fundamental que a informação continue a fluir e não é suficiente a garantia que o Governo veio entretanto 'anunciar, quase como um ´'penso rápido' procurando corrigir esta falha em que incorreu ao dar por terminadas as reuniões sem ter havido uma discussão ou comunicação prévias, de que o Parlamento continuará a receber os dados´", diz ao Expresso a deputada do PAN Bebiana Cunha.
Sublinhando que os dados sobre a evolução da Covid-19 já chegavam aos partidos, a deputada do PAN insiste que isso não substituía a realização das reuniões, uma vez que é vital tomar decisões "sustentadas" e "debatidas" com os peritos.
"Até porque ainda há muito que se desconhece sobre este vírus e todos os dias há evidências científicas novas, que precisam de ser conhecidas, debatidas e ajustadas na forma de medidas neste processo que é o de todos irmos regressando à normalidade em segurança", acrescenta.
O fim das reuniões no Infarmed apanhou todos os partidos de surpresa na quarta-feira no final da 10ª sessão, quando o Presidente da República anunciou aos jornalistas o "fim de um ciclo". Entretanto, o primeiro-ministro esclareceu que as reuniões com os especialistas deveriam ser agendadas "quando se justificar".
Pela primeira vez, o PAN não esteve representado neste encontro por nenhum membro, uma vez que os três deputados participavam em comissões parlamentares, mas o partido lamentou desde logo o fim destas reuniões. Ao Expresso, a líder parlamentar Inês de Sousa Real disse na quarta-feira que seria fundamental que estas reuniões no Infarmed continuassem a decorrer ainda que com "menos periodicidade", tendo em conta que o país continua a atravessar uma crise sanitária.
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O PAN vai apresentar esta quinta-feira na Assembleia da República um projeto de resolução a recomendar que as reuniões no Infarmed continuem a decorrer – num modelo melhorado e ajustado às necessidades – para discutir a situação pandémica no país.
O partido entende que os encontros entre os especialistas e as mais altas figuras do Estado e representantes dos partidos possam ser realizados de "forma ajustada", para que se partilhe informação e se aprofunde um "contacto próximo e regular" com a comunidade científica.
"É fundamental que a informação continue a fluir e não é suficiente a garantia que o Governo veio entretanto 'anunciar, quase como um ´'penso rápido' procurando corrigir esta falha em que incorreu ao dar por terminadas as reuniões sem ter havido uma discussão ou comunicação prévias, de que o Parlamento continuará a receber os dados´", diz ao Expresso a deputada do PAN Bebiana Cunha.
Sublinhando que os dados sobre a evolução da Covid-19 já chegavam aos partidos, a deputada do PAN insiste que isso não substituía a realização das reuniões, uma vez que é vital tomar decisões "sustentadas" e "debatidas" com os peritos.
"Até porque ainda há muito que se desconhece sobre este vírus e todos os dias há evidências científicas novas, que precisam de ser conhecidas, debatidas e ajustadas na forma de medidas neste processo que é o de todos irmos regressando à normalidade em segurança", acrescenta.
O fim das reuniões no Infarmed apanhou todos os partidos de surpresa na quarta-feira no final da 10ª sessão, quando o Presidente da República anunciou aos jornalistas o "fim de um ciclo". Entretanto, o primeiro-ministro esclareceu que as reuniões com os especialistas deveriam ser agendadas "quando se justificar".
Pela primeira vez, o PAN não esteve representado neste encontro por nenhum membro, uma vez que os três deputados participavam em comissões parlamentares, mas o partido lamentou desde logo o fim destas reuniões. Ao Expresso, a líder parlamentar Inês de Sousa Real disse na quarta-feira que seria fundamental que estas reuniões no Infarmed continuassem a decorrer ainda que com "menos periodicidade", tendo em conta que o país continua a atravessar uma crise sanitária.