Cinema Notebook: Kate & Leopold (2001)

24-01-2012
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Ele, Leopold, é um charmoso Duque e vive na aristocrática Nova Iorque de finais do Séc. XIX. Ela, Kate, é uma formosa e competente executiva da grande e moderna Nova Iorque do Séc. XXI. Enquanto ele vive na iminência de ter de anunciar um noivado sem amor, ela acaba de sair de mais uma frustrada relação amorosa. Um dia, enquanto perseguia um penetra de um baile na mansão onde vivia, Leopold é vítima de um estranho fenómeno natural que o transporta até à época de Kate. Entre inépcias e confusões, o inevitável acontece: Leopold, apaixona-se por Kate.Apesar da realização competente do camaleónico James Mangold ("Girl Interrupted", "Identity" ou "Walk the Line") e da premissa sempre atractiva das viagens temporais, "Kate & Leopold" acaba por saber a pouco, num estilo pouco imaginativo e desafortunadamente conformista. Mesmo assim, a eterna namoradinha da América, Meg Ryan e Hugh Jackman abrilhantam uma obra que, apesar da falta de vigor e energia, consegue transmitir alguns momentos hilariantes, com algum charme e reverência. Não fosse Jackman, já na altura, um verdadeiro poço magnético de habilidade e formosura, numa personagem que apetrecha-se de similaridades infinitas com o seu recente desempenho em "Scoop", de Woody Allen.E a diferença principal em relação a este último é simples: falta o toque de génio de um humorista eficaz. Porque não fosse esta a primeira experiência no género de Mangold e certamente "Kate & Leopold" não teria sido angustiadamente previsível. Infelizmente, um bom conceito sem estrutura de pouco vale, e o maior trunfo do filme - além da dupla principal - acaba mesmo por ser o secundário Breckin Meyer, que compete através da sua banalidade sócio-cultural, com as reacções da aristocrática e bem educada personagem de Jackman, à incivilidade estabelecida na nossa sociedade de consumo. Com o potencial inerente em mente, "Kate & Leopold" acaba por afigurar-se insignificante, apesar de delicado.


Ele, Leopold, é um charmoso Duque e vive na aristocrática Nova Iorque de finais do Séc. XIX. Ela, Kate, é uma formosa e competente executiva da grande e moderna Nova Iorque do Séc. XXI. Enquanto ele vive na iminência de ter de anunciar um noivado sem amor, ela acaba de sair de mais uma frustrada relação amorosa. Um dia, enquanto perseguia um penetra de um baile na mansão onde vivia, Leopold é vítima de um estranho fenómeno natural que o transporta até à época de Kate. Entre inépcias e confusões, o inevitável acontece: Leopold, apaixona-se por Kate.Apesar da realização competente do camaleónico James Mangold ("Girl Interrupted", "Identity" ou "Walk the Line") e da premissa sempre atractiva das viagens temporais, "Kate & Leopold" acaba por saber a pouco, num estilo pouco imaginativo e desafortunadamente conformista. Mesmo assim, a eterna namoradinha da América, Meg Ryan e Hugh Jackman abrilhantam uma obra que, apesar da falta de vigor e energia, consegue transmitir alguns momentos hilariantes, com algum charme e reverência. Não fosse Jackman, já na altura, um verdadeiro poço magnético de habilidade e formosura, numa personagem que apetrecha-se de similaridades infinitas com o seu recente desempenho em "Scoop", de Woody Allen.E a diferença principal em relação a este último é simples: falta o toque de génio de um humorista eficaz. Porque não fosse esta a primeira experiência no género de Mangold e certamente "Kate & Leopold" não teria sido angustiadamente previsível. Infelizmente, um bom conceito sem estrutura de pouco vale, e o maior trunfo do filme - além da dupla principal - acaba mesmo por ser o secundário Breckin Meyer, que compete através da sua banalidade sócio-cultural, com as reacções da aristocrática e bem educada personagem de Jackman, à incivilidade estabelecida na nossa sociedade de consumo. Com o potencial inerente em mente, "Kate & Leopold" acaba por afigurar-se insignificante, apesar de delicado.

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