Cinema Notebook: Garden State

23-01-2012
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"Garden State" é um daqueles filmes que falha completamente em agarrar o espectador durante um largo período de tempo. É um filme fácil de esquecer, com uma história mais que batida sobre personagens fáceis de esquecer, e com interpretações fáceis de esquecer. Não estou a dizer que o filme é mau, seria injusto. Mas não percebo o sucesso deste filme. É uma história, mais que repetida no cinema, sobre um "loser", ainda nos seus 20 e poucos anos, que regressa às origens, faz as pazes com as suas inquietações interiores e ao mesmo tempo encontra o amor da sua vida. Digam-me que nunca vimos esta história anteriormente...
O argumentista/realizador/actor Zach Braff não se sente à vontade a contar esta história. É a impressão com que fiquei. Não fosse pelos momentos de humor "originais" e "estranhos", tal como em Lost In Translation, e este filme para mim teria sido um puro desperdício de tempo. Tal como o foi, Lost in Translation. Tou farto de "Amor Filosófico".
Quanto à banda sonora, essa sim, foi excelentemente escolhida. As músicas adaptam-se exemplarmente às situações e ajudam a fluir um filme, que nem sempre, o quis fazer.
Para mim, uma das desilusões do ano. Tudo porque foi muito aclamado, ainda hoje o é, e eu não percebo essa "fama".
.: 5/10 :.


"Garden State" é um daqueles filmes que falha completamente em agarrar o espectador durante um largo período de tempo. É um filme fácil de esquecer, com uma história mais que batida sobre personagens fáceis de esquecer, e com interpretações fáceis de esquecer. Não estou a dizer que o filme é mau, seria injusto. Mas não percebo o sucesso deste filme. É uma história, mais que repetida no cinema, sobre um "loser", ainda nos seus 20 e poucos anos, que regressa às origens, faz as pazes com as suas inquietações interiores e ao mesmo tempo encontra o amor da sua vida. Digam-me que nunca vimos esta história anteriormente...
O argumentista/realizador/actor Zach Braff não se sente à vontade a contar esta história. É a impressão com que fiquei. Não fosse pelos momentos de humor "originais" e "estranhos", tal como em Lost In Translation, e este filme para mim teria sido um puro desperdício de tempo. Tal como o foi, Lost in Translation. Tou farto de "Amor Filosófico".
Quanto à banda sonora, essa sim, foi excelentemente escolhida. As músicas adaptam-se exemplarmente às situações e ajudam a fluir um filme, que nem sempre, o quis fazer.
Para mim, uma das desilusões do ano. Tudo porque foi muito aclamado, ainda hoje o é, e eu não percebo essa "fama".
.: 5/10 :.

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