Cinema Notebook: Papillon (1973)

01-07-2011
marcar artigo


Papillon é a alcunha de Henri Charriére (Steve McQueen), um homem que é condenado por um homicídio que jura não ter cometido. Enclausurado na Ilha do Diabo, onde a floresta escura e o oceano tornam impossível qualquer tentativa de fuga e onde os prisioneiros pagam pelos seus crimes através de tratamentos degradantes e brutais, Papillon acaba por se tornar um exemplo de coragem, disciplina e determinação, ao confrontar todos os limites e desafios, e ao provar que um espírito absolutamente livre pode quebrar qualquer sistema desumano e cruel.Realizado por Franklin Schaffner, o mesmo dos eternizados “Planet of the Apes” e “Patton”, e baseado na obra literária biográfica de Henri Charriére, famoso por ter sido o único a conseguir escapar do encarceramento na Guiana Francesa – e que, curiosamente, depois de anos e anos de martírio, acabou por morrer de cancro no ano da estreia do filme – “Papillon” é, ainda hoje, um filme actual, o que comprova o seu rótulo de “clássico” e, muito provavelmente, o melhor desempenho de Steve McQueen na sua recheada carreira. McQueen que, diga-se de passagem, é ele próprio um espelho de rebeldia e pertinácia, e que é alvo em “Papillon” de um fantástico trabalho de maquilhagem.Com uma Banda Sonora que foi premiada pela Academia, dois monstros do cinema (além de McQueen, Dustin Hoffman arranca uma extraordinária prestação), “Papillon” é uma lição memorável e extravagante sobre a robustez e a energia do instinto de sobrevivência humano em condições extremamente adversas. Filmado em locais de beleza indiscutível e alternando momentos dramáticos com ápices do mais requintado humor possível em fugas de prisão, é a transposição para a sétima arte de um dos livros mais vendidos em todo o mundo sobre uma incansável luta pela liberdade. Porque mais vale tarde que nunca!


Papillon é a alcunha de Henri Charriére (Steve McQueen), um homem que é condenado por um homicídio que jura não ter cometido. Enclausurado na Ilha do Diabo, onde a floresta escura e o oceano tornam impossível qualquer tentativa de fuga e onde os prisioneiros pagam pelos seus crimes através de tratamentos degradantes e brutais, Papillon acaba por se tornar um exemplo de coragem, disciplina e determinação, ao confrontar todos os limites e desafios, e ao provar que um espírito absolutamente livre pode quebrar qualquer sistema desumano e cruel.Realizado por Franklin Schaffner, o mesmo dos eternizados “Planet of the Apes” e “Patton”, e baseado na obra literária biográfica de Henri Charriére, famoso por ter sido o único a conseguir escapar do encarceramento na Guiana Francesa – e que, curiosamente, depois de anos e anos de martírio, acabou por morrer de cancro no ano da estreia do filme – “Papillon” é, ainda hoje, um filme actual, o que comprova o seu rótulo de “clássico” e, muito provavelmente, o melhor desempenho de Steve McQueen na sua recheada carreira. McQueen que, diga-se de passagem, é ele próprio um espelho de rebeldia e pertinácia, e que é alvo em “Papillon” de um fantástico trabalho de maquilhagem.Com uma Banda Sonora que foi premiada pela Academia, dois monstros do cinema (além de McQueen, Dustin Hoffman arranca uma extraordinária prestação), “Papillon” é uma lição memorável e extravagante sobre a robustez e a energia do instinto de sobrevivência humano em condições extremamente adversas. Filmado em locais de beleza indiscutível e alternando momentos dramáticos com ápices do mais requintado humor possível em fugas de prisão, é a transposição para a sétima arte de um dos livros mais vendidos em todo o mundo sobre uma incansável luta pela liberdade. Porque mais vale tarde que nunca!

marcar artigo