Cinema Notebook: Next (2007)

03-07-2011
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Ilusionista em Las Vegas, Cris Johnson (Nicolas Cage) tem um segredo que é tanto um dom como uma maldição: antever com frequência o que vai acontecer alguns momentos após as suas visões. Quando um grupo terrorista ameaça detonar uma bomba nuclear em Los Angeles, Callie Ferris (Julianne Moore) vê-se obrigada a convence-lo a ajudar o governo, de modo a que as intenções do grupo terrorista saiam furadas. O problema é que, mais cedo ou mais tarde, Cris terá que escolher entre salvar a vida da mulher que ama (Jessica Biel), ou a de milhares de norte-americanos.Por mais interessante – apesar de batida – que pudesse ser a premissa do filme do neo-zelandês Lee Tamahori (“Die Another Day” e “XXX: State of the Union”), poucos minutos bastaram para se perceber que pior que a banalidade dramática da intriga, Cage só teria para oferecer outro dos seus intrigantes penteados. Repleto de lugares comuns no género, “Next – Sem Alternativa” é um fósforo em chama que rapidamente se incinera a si próprio, numa mistura insonsa de desenvolvimentos românticos com fogo-de-artifício artístico. Uma tentativa frustrada de filme-puzzle sem categoria para deixar marca no espectador.


Ilusionista em Las Vegas, Cris Johnson (Nicolas Cage) tem um segredo que é tanto um dom como uma maldição: antever com frequência o que vai acontecer alguns momentos após as suas visões. Quando um grupo terrorista ameaça detonar uma bomba nuclear em Los Angeles, Callie Ferris (Julianne Moore) vê-se obrigada a convence-lo a ajudar o governo, de modo a que as intenções do grupo terrorista saiam furadas. O problema é que, mais cedo ou mais tarde, Cris terá que escolher entre salvar a vida da mulher que ama (Jessica Biel), ou a de milhares de norte-americanos.Por mais interessante – apesar de batida – que pudesse ser a premissa do filme do neo-zelandês Lee Tamahori (“Die Another Day” e “XXX: State of the Union”), poucos minutos bastaram para se perceber que pior que a banalidade dramática da intriga, Cage só teria para oferecer outro dos seus intrigantes penteados. Repleto de lugares comuns no género, “Next – Sem Alternativa” é um fósforo em chama que rapidamente se incinera a si próprio, numa mistura insonsa de desenvolvimentos românticos com fogo-de-artifício artístico. Uma tentativa frustrada de filme-puzzle sem categoria para deixar marca no espectador.

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