BE junta-se a PSD para anunciar cancelamento da tradicional 'rentrée' política

08-06-2020
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O Bloco de Esquerda (BE) decidiu este domingo cancelar a sua tradicional rentrée política, composta pelo acampamento Liberdade e o Fórum Socialismo. A mesa nacional do partido liderado por Catarina Martins decidiu privilegiar a “multiplicação de iniciativas descentralizadas ao longo do verão”, adaptando o reinício da atividade política no final de agosto à evolução da pandemia da Covid-19.

“Dadas as medidas de combate à pandemia ainda necessárias, o Bloco de Esquerda não realizará em 2020 o Acampamento Liberdade nem o Fórum Socialismo”, lê-se na resolução política da mesa nacional do BE comunicada este domingo. Em alternativa, “será privilegiada a multiplicação de iniciativas descentralizadas ao longo do verão e na rentrée política no último fim de semana de agosto”.

O BE junta-se assim ao Partido Social Democrata (PSD), que já anunciou que não vai realizar a festa do Pontal no Algarve nem o Chão da Lagoa na Madeira devido à Covid-19. “Seguindo as regras do bom senso, e de respeito pela lei e pela saúde de todos nós, o PSD decidiu não realizar nenhuma das suas festas de Verão”, anunciou o presidente do PSD, Rui Rio, numa publicação na rede social Twitter.

A decisão de cancelar a reentré do BE coloca pressão nos restantes partidos com eventos idênticos, sobretudo o Partido Comunista (PCP) a tomar também uma posição sobre a realização da Festa do Avante. O PCP já veio dizer que a Festa do Avante não é um “simples festival de música” e que “não seria um drama” não se realizar este ano, referindo-se a um eventual impacto financeiro negativo nas contas do partido liderado por Jerónimo de Sousa.

No final de maio, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou um diploma aprovado no Parlamento que impede a realização, até 30 de setembro, de festivais e espetáculos culturais e artísticos como medida excecional devido à pandemia da Covid-19. O chefe de Estado esclareceu, no entanto, que o diploma não proíbe os festivais de “iniciativa política”.

Também a XII Convenção Nacional do BE, que estava marcada para os dias 24 e 25 de outubro, no Porto, vai ser adiada para a primavera do próximo ano devido à pandemia. “Foi decidido terminar o processo convencional a que tínhamos dado início. A convenção não se realizará em outubro próximo. A Convenção Nacional realizar-se-á necessariamente na próxima primavera. Não será possível ser antes”, disse Catarina Martins aos jornalistas.

Na resolução política, o BE informa ainda que vai retomar “visitas, ações de rua e de contacto com as populações” nas próximas semanas e que o mês de junho será dedicado a “aprofundar um programa de resposta à esquerda para vencer a crise, realizando plenários de aderentes em todos os distritos”. Já em julho será convocada uma nova reunião da mesa nacional alargada aos coordenadores das organizações distritais bloquistas.

O Bloco de Esquerda (BE) decidiu este domingo cancelar a sua tradicional rentrée política, composta pelo acampamento Liberdade e o Fórum Socialismo. A mesa nacional do partido liderado por Catarina Martins decidiu privilegiar a “multiplicação de iniciativas descentralizadas ao longo do verão”, adaptando o reinício da atividade política no final de agosto à evolução da pandemia da Covid-19.

“Dadas as medidas de combate à pandemia ainda necessárias, o Bloco de Esquerda não realizará em 2020 o Acampamento Liberdade nem o Fórum Socialismo”, lê-se na resolução política da mesa nacional do BE comunicada este domingo. Em alternativa, “será privilegiada a multiplicação de iniciativas descentralizadas ao longo do verão e na rentrée política no último fim de semana de agosto”.

O BE junta-se assim ao Partido Social Democrata (PSD), que já anunciou que não vai realizar a festa do Pontal no Algarve nem o Chão da Lagoa na Madeira devido à Covid-19. “Seguindo as regras do bom senso, e de respeito pela lei e pela saúde de todos nós, o PSD decidiu não realizar nenhuma das suas festas de Verão”, anunciou o presidente do PSD, Rui Rio, numa publicação na rede social Twitter.

A decisão de cancelar a reentré do BE coloca pressão nos restantes partidos com eventos idênticos, sobretudo o Partido Comunista (PCP) a tomar também uma posição sobre a realização da Festa do Avante. O PCP já veio dizer que a Festa do Avante não é um “simples festival de música” e que “não seria um drama” não se realizar este ano, referindo-se a um eventual impacto financeiro negativo nas contas do partido liderado por Jerónimo de Sousa.

No final de maio, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou um diploma aprovado no Parlamento que impede a realização, até 30 de setembro, de festivais e espetáculos culturais e artísticos como medida excecional devido à pandemia da Covid-19. O chefe de Estado esclareceu, no entanto, que o diploma não proíbe os festivais de “iniciativa política”.

Também a XII Convenção Nacional do BE, que estava marcada para os dias 24 e 25 de outubro, no Porto, vai ser adiada para a primavera do próximo ano devido à pandemia. “Foi decidido terminar o processo convencional a que tínhamos dado início. A convenção não se realizará em outubro próximo. A Convenção Nacional realizar-se-á necessariamente na próxima primavera. Não será possível ser antes”, disse Catarina Martins aos jornalistas.

Na resolução política, o BE informa ainda que vai retomar “visitas, ações de rua e de contacto com as populações” nas próximas semanas e que o mês de junho será dedicado a “aprofundar um programa de resposta à esquerda para vencer a crise, realizando plenários de aderentes em todos os distritos”. Já em julho será convocada uma nova reunião da mesa nacional alargada aos coordenadores das organizações distritais bloquistas.

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