Empresários de Évora e Câmara de Elvas satisfeitos com nova ferrovia Sines-Caia

11-03-2015
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Este processo, "como se costuma dizer, peca por tardio, porque é uma infra-estrutura que já devia estar feita, mas, como também diz o povo, mais vale tarde do que nunca e desejo que a candidatura seja aprovada e levada para o terreno, o mais depressa possível", disse o autarca de Elvas, Nuno Mocinha (PS).

O presidente da câmara afirmou à agência Lusa tratar-se de "uma boa notícia" que "o Estado português, finalmente, vá avançar com esta infra-estrutura" da ligação ferroviária de mercadorias para ligar o Porto de Sines à fronteira do Caia (Elvas), passando por Évora.

Também o presidente do NERE, Rui Espada, frisou à Lusa que "o mais importante" é que o anúncio do avanço desta ferrovia "seja uma verdade" e que "seja para ser feito".

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"A obra, pelo menos, já poderia estar em curso, mas se vier agora é muito bem-vinda para a economia regional, apesar de vir um bocadinho atrasada", argumentou.

Os dois responsáveis falavam à Lusa a propósito da notícia hoje publicada no Jornal de Negócios de que "Portugal vai ter duas novas linhas férreas", as ligações Aveiro - Vilar Formoso e Évora - Caia, candidatadas a fundos europeus.

Segundo o jornal, para a ligação ferroviária Sines-Elvas está previsto um investimento de 823 milhões de euros, já tendo sido objecto de candidatura a fundos europeus os estudos, projectos e obra, designadamente a construção da nova ligação entre Évora e Caia.

O presidente da Câmara de Elvas lembrou que este projecto é "um anseio não só das populações desta zona de fronteira, como de todo o Alentejo".

"É um projecto estruturante, esta ligação de Sines até Elvas, neste caso ao Caia. Aliás, é prioritário também para Bruxelas, não é só para Portugal", frisou.

Nuno Mocinha disse desejar "ver a obra no terreno o quanto antes", pois, sem esta empreitada, "não é possível levar por diante outra que é também muto importante, que é a construção da plataforma logística" no seu concelho.

A existência desta ligação ferroviária, destinada às mercadorias, vai provocar "o aumento da zona de influência do Porto de Sines", incrementando "a sua capacidade de receber mercadoria".

"E, se nós conseguirmos fazer os nós de aceso, neste caso as nossas plataformas logísticas, vai levar a que esta zona, nomeadamente a do Caia, possa localizar empresas que utilizem a ferrovia como modo de transporte prioritário", acrescentou.

Por seu turno, o presidente do NERE sublinhou que "a linha de mercadorias é bastante importante para os empresários e mesmo para o investimento externo", ajudando a "desenvolver a região".

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Este processo, "como se costuma dizer, peca por tardio, porque é uma infra-estrutura que já devia estar feita, mas, como também diz o povo, mais vale tarde do que nunca e desejo que a candidatura seja aprovada e levada para o terreno, o mais depressa possível", disse o autarca de Elvas, Nuno Mocinha (PS).

O presidente da câmara afirmou à agência Lusa tratar-se de "uma boa notícia" que "o Estado português, finalmente, vá avançar com esta infra-estrutura" da ligação ferroviária de mercadorias para ligar o Porto de Sines à fronteira do Caia (Elvas), passando por Évora.

Também o presidente do NERE, Rui Espada, frisou à Lusa que "o mais importante" é que o anúncio do avanço desta ferrovia "seja uma verdade" e que "seja para ser feito".

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"A obra, pelo menos, já poderia estar em curso, mas se vier agora é muito bem-vinda para a economia regional, apesar de vir um bocadinho atrasada", argumentou.

Os dois responsáveis falavam à Lusa a propósito da notícia hoje publicada no Jornal de Negócios de que "Portugal vai ter duas novas linhas férreas", as ligações Aveiro - Vilar Formoso e Évora - Caia, candidatadas a fundos europeus.

Segundo o jornal, para a ligação ferroviária Sines-Elvas está previsto um investimento de 823 milhões de euros, já tendo sido objecto de candidatura a fundos europeus os estudos, projectos e obra, designadamente a construção da nova ligação entre Évora e Caia.

O presidente da Câmara de Elvas lembrou que este projecto é "um anseio não só das populações desta zona de fronteira, como de todo o Alentejo".

"É um projecto estruturante, esta ligação de Sines até Elvas, neste caso ao Caia. Aliás, é prioritário também para Bruxelas, não é só para Portugal", frisou.

Nuno Mocinha disse desejar "ver a obra no terreno o quanto antes", pois, sem esta empreitada, "não é possível levar por diante outra que é também muto importante, que é a construção da plataforma logística" no seu concelho.

A existência desta ligação ferroviária, destinada às mercadorias, vai provocar "o aumento da zona de influência do Porto de Sines", incrementando "a sua capacidade de receber mercadoria".

"E, se nós conseguirmos fazer os nós de aceso, neste caso as nossas plataformas logísticas, vai levar a que esta zona, nomeadamente a do Caia, possa localizar empresas que utilizem a ferrovia como modo de transporte prioritário", acrescentou.

Por seu turno, o presidente do NERE sublinhou que "a linha de mercadorias é bastante importante para os empresários e mesmo para o investimento externo", ajudando a "desenvolver a região".

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