UCI retira sete vitórias no Tour a Lance Armstrong

26-10-2012
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Organização internacional castiga norte-americano por doping.

As sete vitórias de Lance Armstrong na Volta a França, entre 1999 e 2005, foram hoje retiradas pela União Ciclista Internacional (UCI), organismo que tutela a modalidade, confirmando a decisão da entidade norte-americana (USADA) em função do processo aberto contra o atleta por doping.

"Armstrong não tem lugar no ciclismo", afirmou Pat McQuaid, líder da UCI, acrescentando que não haverá recurso para o Tribunal Arbitral em função da sanção imposta pela USADA ao ex-ciclista, o qual foi banido para sempre. "As provas mostram, sem margem para dúvidas, que a equipa US Postal colocou em marcha o programa de doping mais sofisticado, profissionalizado e com maior sucesso da História do Desporto", lê-se no relatório da USADA com mais de 200 páginas, sustentado em centenas de anexos (e-mails, análises científicas ou inquéritos policiais) e em 26 testemunhas, entre as quais 15 ciclistas como Hincapie, Vaughters ou Zabriskie a quem Lance Armstrong terá dito: "Agora que também usas doping nunca poderás escrever um livro sobre o assunto."

O processo foi desencadeado em 2010, na sequência dos e-mails que Floyd Landis, ex-companheiro de equipa de Armstrong e vencedor da Volta a França em 2006 (título que perderia por análise positiva de doping), enviou à USADA - agência independente, embora financiada pelo governo norte-americano - a propósito de transfusões sanguíneas, uso generalizado de EPO (eritropoietina) na equipa e de viagens a Girona para a ligação à rede espanhola de doping.

A partir desses dados, a USADA reuniu as provas que resultaram no castigo a Armstrong, depois de ter sido tornado público o documento onde se referia com detalhe como o êxito do norte-americano esteve no centro de uma rede de doping altamente sofisticada. Agora, a UCI encerra o processo, confirmando que Armstrong perde os sete triunfos consecutivos na Volta a França e deixando uma mensagem: "O ciclismo enfrenta um enorme desafio perante o impacto deste processo, mas a minha mensagem à modalidade e aos patrocinadores é que há futuro", concluiu Pat McQuaid.

Organização internacional castiga norte-americano por doping.

As sete vitórias de Lance Armstrong na Volta a França, entre 1999 e 2005, foram hoje retiradas pela União Ciclista Internacional (UCI), organismo que tutela a modalidade, confirmando a decisão da entidade norte-americana (USADA) em função do processo aberto contra o atleta por doping.

"Armstrong não tem lugar no ciclismo", afirmou Pat McQuaid, líder da UCI, acrescentando que não haverá recurso para o Tribunal Arbitral em função da sanção imposta pela USADA ao ex-ciclista, o qual foi banido para sempre. "As provas mostram, sem margem para dúvidas, que a equipa US Postal colocou em marcha o programa de doping mais sofisticado, profissionalizado e com maior sucesso da História do Desporto", lê-se no relatório da USADA com mais de 200 páginas, sustentado em centenas de anexos (e-mails, análises científicas ou inquéritos policiais) e em 26 testemunhas, entre as quais 15 ciclistas como Hincapie, Vaughters ou Zabriskie a quem Lance Armstrong terá dito: "Agora que também usas doping nunca poderás escrever um livro sobre o assunto."

O processo foi desencadeado em 2010, na sequência dos e-mails que Floyd Landis, ex-companheiro de equipa de Armstrong e vencedor da Volta a França em 2006 (título que perderia por análise positiva de doping), enviou à USADA - agência independente, embora financiada pelo governo norte-americano - a propósito de transfusões sanguíneas, uso generalizado de EPO (eritropoietina) na equipa e de viagens a Girona para a ligação à rede espanhola de doping.

A partir desses dados, a USADA reuniu as provas que resultaram no castigo a Armstrong, depois de ter sido tornado público o documento onde se referia com detalhe como o êxito do norte-americano esteve no centro de uma rede de doping altamente sofisticada. Agora, a UCI encerra o processo, confirmando que Armstrong perde os sete triunfos consecutivos na Volta a França e deixando uma mensagem: "O ciclismo enfrenta um enorme desafio perante o impacto deste processo, mas a minha mensagem à modalidade e aos patrocinadores é que há futuro", concluiu Pat McQuaid.

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