Semanário O Diabo: Olhares: Crise provoca violência dentro das famílias

17-07-2011
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"A família é como a fruta, só apodrece quando já está tocada"
As grandes crises trazem novos e, por vezes, difíceis desafios às famílias. É em momentos de crise que vem ao de cima o melhor e o pior das relações familiares e humanas. Há famílias que se estavam a perder e conseguem unir-se em torno do problema, encontrando estratégias e um plano para o superar. Saem com laços mais fortes e seguros, verdadeiros alicerces para o que possa vir ai. 
Infelizmente, outras há que se construíram em cima de dúvidas, mágoas e incertezas e são, muitas vezes estas, que cedem à violência doméstica, como resposta à situação de angústia e medo. Claro que não resolvem nenhum dos seus problemas, antes os aumentam, contribuindo para estatísticas muito tristes e reveladoras de grande sofrimento familiar.
Quase sempre, este homem sente-se menos homem e descartável porque está desempregado e ganha pouco e acha que “resolve” o seu conflito interno, batendo na mulher física e/ou psicologicamente. Muitas destas mulheres, sem amor, sem trabalho, sem comida para responder aos filhos, com auto estima a menos e maus tratos a mais, perdem a paciência, batendo e ralhando com a sua descendência, muito mais do que a situação pede.
Quando falamos do aumento da agressividade familiar em situações de crise financeira ou outra, não podemos esquecer que a família é como a fruta, só apodrece quando já estava “tocada”. Se estiver sã tem a capacidade de se reorganizar e cimentar laços saudáveis.
Cristina Freire

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"A família é como a fruta, só apodrece quando já está tocada"
As grandes crises trazem novos e, por vezes, difíceis desafios às famílias. É em momentos de crise que vem ao de cima o melhor e o pior das relações familiares e humanas. Há famílias que se estavam a perder e conseguem unir-se em torno do problema, encontrando estratégias e um plano para o superar. Saem com laços mais fortes e seguros, verdadeiros alicerces para o que possa vir ai. 
Infelizmente, outras há que se construíram em cima de dúvidas, mágoas e incertezas e são, muitas vezes estas, que cedem à violência doméstica, como resposta à situação de angústia e medo. Claro que não resolvem nenhum dos seus problemas, antes os aumentam, contribuindo para estatísticas muito tristes e reveladoras de grande sofrimento familiar.
Quase sempre, este homem sente-se menos homem e descartável porque está desempregado e ganha pouco e acha que “resolve” o seu conflito interno, batendo na mulher física e/ou psicologicamente. Muitas destas mulheres, sem amor, sem trabalho, sem comida para responder aos filhos, com auto estima a menos e maus tratos a mais, perdem a paciência, batendo e ralhando com a sua descendência, muito mais do que a situação pede.
Quando falamos do aumento da agressividade familiar em situações de crise financeira ou outra, não podemos esquecer que a família é como a fruta, só apodrece quando já estava “tocada”. Se estiver sã tem a capacidade de se reorganizar e cimentar laços saudáveis.
Cristina Freire

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