Câmara Corporativa: Cozinhar o armistício: pontos já acordados

08-07-2011
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“Que programa?”, pergunta-se no Público. E a resposta não tarda: “Este será o ponto mais fácil das negociações, porque não há divergências de fundo e o memorando da troika impõe soluções que vão para além de eventuais conflitos, como na taxa social única. Por isso delegaram esta tarefa em segundas linhas.”O armistício está a ser cozinhado entre o estimável deputado Moedas e o vice-presidente Manuel Rodrigues, pelo lado do PSD, e o pelotão enviado por Portas: Assunção Cristas, especialista em direito angolano que o Público transforma em especialista em finanças e fiscalidade, Cecília Meireles, aparentemente especialista de ideias gerais (coordenadora do manifesto do CDS), Nuno Magalhães, o homem da segurança, e Mota Soares, especialista em assuntos sociais e laborais. A lavoura sofre o primeiro revés.Não é possível ainda conhecer em detalhe as matérias em que o futuro governo pretende ir mais longe do que o acordo com a troika, mas é muito possível que as delegações já tenham chegado a acordo quanto ao seguinte:• Reafirmar a aposta no TGV, para atenuar os custos da periferia, até porque a Comissão Europeia recusa a transferência de verbas para projectos que não sejam das áreas de transportes ou de ambiente;• Considerar uma prioridade nacional a construção do novo aeroporto internacional de Lisboa;• Repor a avaliação dos professores;• Acabar com os debates quinzenais, uma vez que agora há (é) que trabalhar;• Reformar a justiça, exonerando o procurador-geral da República, uma vez que não faz sentido que o cargo seja ocupado por um juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça;• Comprometer-se a extinguir os governadores civis até ao termo da legislatura.


“Que programa?”, pergunta-se no Público. E a resposta não tarda: “Este será o ponto mais fácil das negociações, porque não há divergências de fundo e o memorando da troika impõe soluções que vão para além de eventuais conflitos, como na taxa social única. Por isso delegaram esta tarefa em segundas linhas.”O armistício está a ser cozinhado entre o estimável deputado Moedas e o vice-presidente Manuel Rodrigues, pelo lado do PSD, e o pelotão enviado por Portas: Assunção Cristas, especialista em direito angolano que o Público transforma em especialista em finanças e fiscalidade, Cecília Meireles, aparentemente especialista de ideias gerais (coordenadora do manifesto do CDS), Nuno Magalhães, o homem da segurança, e Mota Soares, especialista em assuntos sociais e laborais. A lavoura sofre o primeiro revés.Não é possível ainda conhecer em detalhe as matérias em que o futuro governo pretende ir mais longe do que o acordo com a troika, mas é muito possível que as delegações já tenham chegado a acordo quanto ao seguinte:• Reafirmar a aposta no TGV, para atenuar os custos da periferia, até porque a Comissão Europeia recusa a transferência de verbas para projectos que não sejam das áreas de transportes ou de ambiente;• Considerar uma prioridade nacional a construção do novo aeroporto internacional de Lisboa;• Repor a avaliação dos professores;• Acabar com os debates quinzenais, uma vez que agora há (é) que trabalhar;• Reformar a justiça, exonerando o procurador-geral da República, uma vez que não faz sentido que o cargo seja ocupado por um juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça;• Comprometer-se a extinguir os governadores civis até ao termo da legislatura.

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