dias felizes: Pancadinhas no borato de sódio #1

01-07-2011
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Fumando um cigarro, 30 metros acima do solo, Rita observava o cenário. Lá fora, atrás do vidro, tinham construído um espaço em constante mudança: automóveis, néons, cafés e lojas, pessoas e sacos de plástico apressados, uma espécie de terra de ninguém cheia de gente. Os cenógrafos tinham seguido escrupulosamente as indicações da produção da fotonovela. Mas havia um pormenor estranho: no céu estavam pendurados três sóis (Bergman?) Enquanto contava os sóis pela décima quarta vez, um verso irrompeu na sua cabeça: “um rebanho de ruínas pastava no meio da cidade.” Também ela tinha uma história para contar. Qual história? [>] Imagem: fotograma de “Détective”, de Jean-Luc Godard, 1985. Sugerida por C. | Texto: RMA.

Fumando um cigarro, 30 metros acima do solo, Rita observava o cenário. Lá fora, atrás do vidro, tinham construído um espaço em constante mudança: automóveis, néons, cafés e lojas, pessoas e sacos de plástico apressados, uma espécie de terra de ninguém cheia de gente. Os cenógrafos tinham seguido escrupulosamente as indicações da produção da fotonovela. Mas havia um pormenor estranho: no céu estavam pendurados três sóis (Bergman?) Enquanto contava os sóis pela décima quarta vez, um verso irrompeu na sua cabeça: “um rebanho de ruínas pastava no meio da cidade.” Também ela tinha uma história para contar. Qual história? [>] Imagem: fotograma de “Détective”, de Jean-Luc Godard, 1985. Sugerida por C. | Texto: RMA.

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