Notação da S&P mostra "confiança no país", diz Passos

10-10-2015
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11h51 - Toca a campainha no paralmento para encerrar o debate quinzenal.

Tiago Petinga/Lusa

11h50 - Catarina Martins acusa a proposta de referendo de coadoção de ser um "retrocesso".

"Como tudo o que é o seu governo é retrocesso, tudo fez para voltar atrás. De tal forma que pondo as garras de fora do seu autoritarismo impõe a disciplina de voto numa questão de liberdade de consciência", afirma a deputada.

"É o regresso ao passado. Saiba que há um país que não quer uma cruzada moral, quer é decência e que sabe que direitos humanos não se referendam", conclui. 11h48 - Passos Coelho diz que o sistema público não tem que gerar emprego para os investigadores, uma vez que estes têm que estar ao serviço da economia e das empresas. A prioridade, defende, é conceder estímulos às empresas para que esta situação se verifique.

11h46 - Catarina Martins reitera que as políticas de austeridade põem em causa a vida dos portugueses no Sistema Nacional de Saúde (SNS) em todo o país.

Sobre as bolsas da Fundação da Ciência e Tecnologia, a deputada exibe um gráfico que diz mostrar que não há ciência, nem investigação no país.

11h44 - "Nós manteremos a linha que temos seguido que é a de salvaguardar o interesse dos portugueses", afirma Passos.

11h42 - "Quanto mais perde o Estado mais contente está o seu Governo" acusa Catarina Martins.

A deputada bloquista pergunta ao primeiro-ministro como é que pode estar tudo bem na Saúde se as listas de espera para consultas e exames continuam a crescer.

11h39 - Passos Coelho nega que a venda dos CTT seja um "erro" e sublinha que a operação permite acrescentar valor ao Estado diminuindo a dívida.

11h38 - Intervenção do BE: Catarina Martins diz que a privatização dos CTT é um "erro" e que é "descarado" que a venda tenha sido feita a preço de saldo.

11h37 - "Antes de ser primeiro-ministro, e não digo isto com orgulho, Portugal já era um dos países que tinha uma distribuição mais desigual dos rendimentos e isso não melhorou , mas vai melhorar ao longo do fim da crise", garante Passos.

11h34 - "Quando se pede dinheiro lá fora temos que nos sujeitar às condições impostas", diz Passos Coelho, acrescentando que o orçamento da saúde tem permitido ao Governo responder e apresentar melhorias a nível dos hospitais e dos serviços de urgência, assim como diminuir o preço dos medicamentos.

11h31 - "Quando estamos a falar da Saúde estamos a falar num bem precioso, no direito à vida", declara Jerónimo de Sousa, alertando para os riscos dos cortes no sector.

Tiago Petinga/Lusa

O líder comunista realça que há uma "minoria de portugueses [milionários] que está melhor, mas a maioria está pior." E volta a questionar se o complemento solidário de idosos será mantém.

"Só com a demissão deste Governo e dando a voz ao povo é que se encontram soluções para o país", conclui.

11h29 - Passos Coelho garante que o Governo tem procurado nomeadamente a nível da oncologia em manter uma rede secundária que possa funcionar para os casos de situações menos graves.

11h25 - "Nós sabemos que vivemos numa situação de crise intensa", admite o primeiro-ministro, defendendo que "o custo económico e financeiro é contingente e tem que ser calculado." "As restrições a nível das doenças oncológicas preocupam o primeiro-ministro e o Ministério da Saúde", acrescenta.

"Em todo o mundo, ninguém pode garantir financiamento ilimitado. Nem o primeiro-ministro nem qualquer gestor público pode dizer ´mande a conta que os portugueses lá mais para a frente hão de pagar'", sublinha.

11h23 - O líder comunista diz que hoje corre-se o risco de morrer em Portugal por falta de tratamento oncológico.

"Há uma linha de propaganda oficial sobre sinais de retoma, do milagre económico, põe-se o relógio a anunciar o fim da troika e do pacto de agressão, fala de uma saída limpa ou de um programa cautelar, mas o que faz é torcer e torturar as estatísticas", acrescenta. 11h19 - Intervenção do PCP: Jerónimo de Sousa defende que no campo da ciência e da tecnologia a solução não passa por mais bolsas, mas pela integração dos investigadores no sistema para não haver mais desemprego, nem emigração.

11h16 - "O que nos fica no fim é a convicção de que o grande problema que tinhamos que resolver está a ser resolvido", afirma Passos, acrescentando que será necessário de financiamento externo para que os cidadãos possam viver com tranquilidade e menos restrições.

Tiago Petinga/Lusa

"Sem financiamento não há política social, há resgate como em 2011", diz o primeiro-ministro.

11h15 - "Os portugueses não escolhem para governar aqueles que procuram o conforto, os portugueses escolhem para governar aqueles que resolvem os problemas e nós temos vindo a resolver os problemas, a pagar as dívidas e a regularizar a situação", declara Passos.

11h12 - "Estamos cada vez mais convencidos, e os portugueses também já perceberam, que era necessário pagar o que devíamos e que este era o caminho correto", diz o líder parlamentar do CDS-PP, frisando que outro caminho conduziu o país em 30 anos de democracia a três resgates.

11h11 - Nuno Magalhães refere o bom resultado das exportações e do turismo em Portugal.

"É pena que o Partido Socialista, que quer uma saída limpa, uma saída à irlandesa, aquele que de manhã quer uma saída rapidamente e em força da troika', continue não só a omitir estes dados, como, à tarde, a inviabilizar todo e qualquer tipo de medidas recorrendo aquele que parece hoje o grande ideólogo da oposição do PS, que é o Tribunal Constitucional", afirma.

11h06 - "Portugal finalmente está a reerguer-se da crise por que passou nestes últimos três anos", diz Passos Coelho, frisando que é uma boa notícia o facto da S&P ter retirado a dívida portuguesa da vigilância negativa.

"Representa aquilo que várias outras agências têm vindo também a observar: é uma confiança crescente no desempenho de Portugal. Deve-se evidentemente àquilo que tem sido a determinação das autoridades portuguesas, do Governo português e, eu acrescento, dos portugueses - porque isto só é possível com determinação os portugueses - em vencerem esta crise e em conseguirem chegar ao fim da assistência económica e financeira", afirmou. 11h05 - Intervenção do CDS-PP: Nuno Magalhães sublinha os resultados conseguidos pelo Executivo e lembra a herança deixada pelo anterior governo socialista.

11h02 - "Desde o início deste Governo perderam-se 39 mil postos de trabalho e 200 mil portugueses emigraram, enquanto o Governo fala em milagre económico e se prepara para abrir uma garrafa de champanhe", declara o líder socialista.

"Não viva na lua, desça à realidade", diz Seguro a Passos.

11h - Seguro defende que 50, 100 ou 200 euros no bolso de um pensionista ou reformado "faz toda a diferença".

10h58 - Sobre o complemento solidário de idosos Seguro diz: "Se o primeiro-ministro nem a própria legislação conhece então ainda estamos pior do que esperávamos."

10h57 - "Como era bom que o líder do maior partido da oposição se mostrasse satisfeito com este resultados", declara.

10h56 - "Se todos sabemos que a crise afeta sempre de forma mais dolorsoa os mais desprotegifos, em Portugal, nós conseguimos minimizar essa consequência da crise", declara Passos.

10h52 - O primeiro-ministro retifica o número total de bolsas que serão atribuídas no próximos anos para 1070 (e não 1700 como anteriormente tinha avançado).

Não insista numa "falácia de números que não corresponde à realidade", acrescenta.

Tiago Petinga/Lusa

Passos Coelho diz que o número de bolsas diminuiu no modelo geral, mas aumentam em programas de doutoramento.

10h50 - "Havendo o mesmo dinheiro, porque há menos bolsas", questiona António José Seguro.

10h48 - O primeiro-ministro acusa o PS de não saber posicionar-se corretamente e de não apontar alternativas às restrições orçamentais

"Não diminuímos o nível de investimento da ciência e tecnologia", reitera.

10h47 - "Sobre a questão da saúde posso apenas reiterar que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) não tem apenas exibido o nível de serviço mais elevado ao longo dos últimos anos, como tem respondido a situações de estrangulamento que haja em determinados períodos do ano", diz Passos Coelho.

10h45 - "Quando há cidadãos que esperam 13 horas [nos hospitais] é nosso dever chamar a atenção do primeiro-ministro e do Governo e não tem a ver com 'picos', mas com os cortes no sector", declara António José Seguro.

10h43 - "Eu não disse que estava tudo bem na Saúde", responde Passos, reiterando que não podemos falar em níveis de subdesenvolvimento no sector.

10h41 -Intervenção do PS: O líder do PS enumera as horas de espera em várias unidades hospitalares nacionais, frisando que no Hospital Garcia da Horta há utentes que estão à espera há mais de 13 horas.

E a pergunta é: "O primeiro-ministro de Portugal considera que isto é normal na saúde no nosso país?

10h38 - "Podemos em primeiro lugar exibir os aspetos fundamentais da economia que geram confiança nos investidores e os resultados que espelham a política seguida, mas temos que mostrar também a confiança em atingir metas nos próximos anos", defende o primeiro-ministro.

Só assim, sublinha Passos Coelho, que Portugal conseguirá regressar aos mercados com maior ou menor apoio dos parceiros europeus.

10h34 - "Portugal não desinvestiu nestes anos na ciência, apesar da crise", garante Passos Coelho.

Sobre as bolsas científicas, o primeiro-ministro nega também um desinvestimento e refere que há ajudas associadas a programas doutorais, que serão responsáveis por 1700 bolsas nos próximos anos.

10h31 - "Entre o momento que a economia inflete a tendência recessiva e o momento com oportunidades, no que toca em cada caso particular com expectativa de emprego há um desfasamento temporal que é conhecido, mas isso não acaba com um espírito totalmente diferente que se respira hoje na sociedade portuguesa", afirma Passos Coelho.

10h30 - O primeiro-ministro diz que "não há nenhuma razão para os investidores externos pensarem que a história em Portugal vai acabar mal".

10h27 - Luís Montenegro pede à oposição "mais realismo, mais coerência e menos demagogia", de forma a que percebam tal como a França, que a estratégia levado a cabo pelo Governo é a "estratégia certa".

Tiago Petinga/Lusa

10h25 - "Muitos dirão que os resultados são muito positivos, mas ainda mão chegaram à vida das pessoas. Isso é verdade", admite Luís Montenegro, sublinhando que é melhor que os resultados cheguem mais tarde, do que nunca cheguem.

"Há muito menos desempregados hoje do que havia no início de 2013", diz perentório o líder parlamentar do PSD, recebendo o aplauso das bancadas da maioria.

10h19 - Intervenção do PSD: Luís Montenegro sublinha a política de "rigor" levada a cabo pelo Governo que tem conseguido resultados.

"Não é a política de Hollande que inspirou Portugal, mas a política de outros países como Portugal que tem inspirado a França", declara Luís Montenegro.

10h18 - "O primeiro-ministro de Portugal vive no mundo da lua e como tal não consegue fazer políticas para a terra", afirma Heloísa Apolónia.

10h15 - "Quanto ao caso do programa cautelar penso que já fui claro", afirma perentório Passos Coelho.

Tiago Petinga/Lusa

O primeiro-ministro nega que estejamos a regressar a níveis de subdesenvolvimento, quer na saúde, quer na educação ou na ciência. E sublinha: "Se a realidade mostra uma restrição ativa do ponto de vista de financiamento, as políticas públicas refletem a necessidade que o orçamento seja cumprido."10h10 - "O Governo está ou não a preparar um programa cautelar?", questiona Heloísa Apolónia.

10h08 - Intervenção d'Os Verdes: A deputada Heloísa Apolónia alerta para o facto de o país estar a regressar a "níveis de subdesenvolvimento."

"O país está a deixar de funcionar devido a a estas políticas desastrosas. O Governo diz que a culpa é da troika e a troika diz que a culpa é do Governo", afirma.

10h06 - O vice-presidente da Assembleia da República, Guilherme Silva, abre a sessão parlamentar.

09h33 - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, estará hoje presente no primeiro debate quinzenal deste ano, subordinado às questões sociais e económicas, que será seguido pela votação do referendo sobre a coadoção.

O partido "Os Verdes", que vai abrir o debate, escolheu como tema "questões sociais e económicas". Seguem-se as intervenções do PSD, sobre a " recuperação social, económica e financeira", do CDS sobre as "políticas económicas e sociais", do PS sobre a "situação económica e social", do PCP sobre as "questões económicas, sociais e políticas" e do BE sobre as "questões sociais, económicas e financeiras".

No final do debate realiza-se a votação da proposta de resolução grupo de deputados sociais-democratas, membros da juventude do partido (JSD), que propõe um referendo sobre coadoção e adoção de crianças por casais do mesmo sexo.

O PSD terá disciplina de voto a favor, enquanto o CDS-PP opta pela abstenção.Na bancada parlamentar do CDS há liberdade na votação, mas com indicação de voto contra. PCP, BE e PEV opõem-se, por sua vez, à proposta.

Será também votado hoje um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão da venda das 85 obras que constituem o espólio de Joan Miró, face às "eventuais mais-valias decorrentes da sua preservação pelo Estado português".

11h51 - Toca a campainha no paralmento para encerrar o debate quinzenal.

Tiago Petinga/Lusa

11h50 - Catarina Martins acusa a proposta de referendo de coadoção de ser um "retrocesso".

"Como tudo o que é o seu governo é retrocesso, tudo fez para voltar atrás. De tal forma que pondo as garras de fora do seu autoritarismo impõe a disciplina de voto numa questão de liberdade de consciência", afirma a deputada.

"É o regresso ao passado. Saiba que há um país que não quer uma cruzada moral, quer é decência e que sabe que direitos humanos não se referendam", conclui. 11h48 - Passos Coelho diz que o sistema público não tem que gerar emprego para os investigadores, uma vez que estes têm que estar ao serviço da economia e das empresas. A prioridade, defende, é conceder estímulos às empresas para que esta situação se verifique.

11h46 - Catarina Martins reitera que as políticas de austeridade põem em causa a vida dos portugueses no Sistema Nacional de Saúde (SNS) em todo o país.

Sobre as bolsas da Fundação da Ciência e Tecnologia, a deputada exibe um gráfico que diz mostrar que não há ciência, nem investigação no país.

11h44 - "Nós manteremos a linha que temos seguido que é a de salvaguardar o interesse dos portugueses", afirma Passos.

11h42 - "Quanto mais perde o Estado mais contente está o seu Governo" acusa Catarina Martins.

A deputada bloquista pergunta ao primeiro-ministro como é que pode estar tudo bem na Saúde se as listas de espera para consultas e exames continuam a crescer.

11h39 - Passos Coelho nega que a venda dos CTT seja um "erro" e sublinha que a operação permite acrescentar valor ao Estado diminuindo a dívida.

11h38 - Intervenção do BE: Catarina Martins diz que a privatização dos CTT é um "erro" e que é "descarado" que a venda tenha sido feita a preço de saldo.

11h37 - "Antes de ser primeiro-ministro, e não digo isto com orgulho, Portugal já era um dos países que tinha uma distribuição mais desigual dos rendimentos e isso não melhorou , mas vai melhorar ao longo do fim da crise", garante Passos.

11h34 - "Quando se pede dinheiro lá fora temos que nos sujeitar às condições impostas", diz Passos Coelho, acrescentando que o orçamento da saúde tem permitido ao Governo responder e apresentar melhorias a nível dos hospitais e dos serviços de urgência, assim como diminuir o preço dos medicamentos.

11h31 - "Quando estamos a falar da Saúde estamos a falar num bem precioso, no direito à vida", declara Jerónimo de Sousa, alertando para os riscos dos cortes no sector.

Tiago Petinga/Lusa

O líder comunista realça que há uma "minoria de portugueses [milionários] que está melhor, mas a maioria está pior." E volta a questionar se o complemento solidário de idosos será mantém.

"Só com a demissão deste Governo e dando a voz ao povo é que se encontram soluções para o país", conclui.

11h29 - Passos Coelho garante que o Governo tem procurado nomeadamente a nível da oncologia em manter uma rede secundária que possa funcionar para os casos de situações menos graves.

11h25 - "Nós sabemos que vivemos numa situação de crise intensa", admite o primeiro-ministro, defendendo que "o custo económico e financeiro é contingente e tem que ser calculado." "As restrições a nível das doenças oncológicas preocupam o primeiro-ministro e o Ministério da Saúde", acrescenta.

"Em todo o mundo, ninguém pode garantir financiamento ilimitado. Nem o primeiro-ministro nem qualquer gestor público pode dizer ´mande a conta que os portugueses lá mais para a frente hão de pagar'", sublinha.

11h23 - O líder comunista diz que hoje corre-se o risco de morrer em Portugal por falta de tratamento oncológico.

"Há uma linha de propaganda oficial sobre sinais de retoma, do milagre económico, põe-se o relógio a anunciar o fim da troika e do pacto de agressão, fala de uma saída limpa ou de um programa cautelar, mas o que faz é torcer e torturar as estatísticas", acrescenta. 11h19 - Intervenção do PCP: Jerónimo de Sousa defende que no campo da ciência e da tecnologia a solução não passa por mais bolsas, mas pela integração dos investigadores no sistema para não haver mais desemprego, nem emigração.

11h16 - "O que nos fica no fim é a convicção de que o grande problema que tinhamos que resolver está a ser resolvido", afirma Passos, acrescentando que será necessário de financiamento externo para que os cidadãos possam viver com tranquilidade e menos restrições.

Tiago Petinga/Lusa

"Sem financiamento não há política social, há resgate como em 2011", diz o primeiro-ministro.

11h15 - "Os portugueses não escolhem para governar aqueles que procuram o conforto, os portugueses escolhem para governar aqueles que resolvem os problemas e nós temos vindo a resolver os problemas, a pagar as dívidas e a regularizar a situação", declara Passos.

11h12 - "Estamos cada vez mais convencidos, e os portugueses também já perceberam, que era necessário pagar o que devíamos e que este era o caminho correto", diz o líder parlamentar do CDS-PP, frisando que outro caminho conduziu o país em 30 anos de democracia a três resgates.

11h11 - Nuno Magalhães refere o bom resultado das exportações e do turismo em Portugal.

"É pena que o Partido Socialista, que quer uma saída limpa, uma saída à irlandesa, aquele que de manhã quer uma saída rapidamente e em força da troika', continue não só a omitir estes dados, como, à tarde, a inviabilizar todo e qualquer tipo de medidas recorrendo aquele que parece hoje o grande ideólogo da oposição do PS, que é o Tribunal Constitucional", afirma.

11h06 - "Portugal finalmente está a reerguer-se da crise por que passou nestes últimos três anos", diz Passos Coelho, frisando que é uma boa notícia o facto da S&P ter retirado a dívida portuguesa da vigilância negativa.

"Representa aquilo que várias outras agências têm vindo também a observar: é uma confiança crescente no desempenho de Portugal. Deve-se evidentemente àquilo que tem sido a determinação das autoridades portuguesas, do Governo português e, eu acrescento, dos portugueses - porque isto só é possível com determinação os portugueses - em vencerem esta crise e em conseguirem chegar ao fim da assistência económica e financeira", afirmou. 11h05 - Intervenção do CDS-PP: Nuno Magalhães sublinha os resultados conseguidos pelo Executivo e lembra a herança deixada pelo anterior governo socialista.

11h02 - "Desde o início deste Governo perderam-se 39 mil postos de trabalho e 200 mil portugueses emigraram, enquanto o Governo fala em milagre económico e se prepara para abrir uma garrafa de champanhe", declara o líder socialista.

"Não viva na lua, desça à realidade", diz Seguro a Passos.

11h - Seguro defende que 50, 100 ou 200 euros no bolso de um pensionista ou reformado "faz toda a diferença".

10h58 - Sobre o complemento solidário de idosos Seguro diz: "Se o primeiro-ministro nem a própria legislação conhece então ainda estamos pior do que esperávamos."

10h57 - "Como era bom que o líder do maior partido da oposição se mostrasse satisfeito com este resultados", declara.

10h56 - "Se todos sabemos que a crise afeta sempre de forma mais dolorsoa os mais desprotegifos, em Portugal, nós conseguimos minimizar essa consequência da crise", declara Passos.

10h52 - O primeiro-ministro retifica o número total de bolsas que serão atribuídas no próximos anos para 1070 (e não 1700 como anteriormente tinha avançado).

Não insista numa "falácia de números que não corresponde à realidade", acrescenta.

Tiago Petinga/Lusa

Passos Coelho diz que o número de bolsas diminuiu no modelo geral, mas aumentam em programas de doutoramento.

10h50 - "Havendo o mesmo dinheiro, porque há menos bolsas", questiona António José Seguro.

10h48 - O primeiro-ministro acusa o PS de não saber posicionar-se corretamente e de não apontar alternativas às restrições orçamentais

"Não diminuímos o nível de investimento da ciência e tecnologia", reitera.

10h47 - "Sobre a questão da saúde posso apenas reiterar que o Sistema Nacional de Saúde (SNS) não tem apenas exibido o nível de serviço mais elevado ao longo dos últimos anos, como tem respondido a situações de estrangulamento que haja em determinados períodos do ano", diz Passos Coelho.

10h45 - "Quando há cidadãos que esperam 13 horas [nos hospitais] é nosso dever chamar a atenção do primeiro-ministro e do Governo e não tem a ver com 'picos', mas com os cortes no sector", declara António José Seguro.

10h43 - "Eu não disse que estava tudo bem na Saúde", responde Passos, reiterando que não podemos falar em níveis de subdesenvolvimento no sector.

10h41 -Intervenção do PS: O líder do PS enumera as horas de espera em várias unidades hospitalares nacionais, frisando que no Hospital Garcia da Horta há utentes que estão à espera há mais de 13 horas.

E a pergunta é: "O primeiro-ministro de Portugal considera que isto é normal na saúde no nosso país?

10h38 - "Podemos em primeiro lugar exibir os aspetos fundamentais da economia que geram confiança nos investidores e os resultados que espelham a política seguida, mas temos que mostrar também a confiança em atingir metas nos próximos anos", defende o primeiro-ministro.

Só assim, sublinha Passos Coelho, que Portugal conseguirá regressar aos mercados com maior ou menor apoio dos parceiros europeus.

10h34 - "Portugal não desinvestiu nestes anos na ciência, apesar da crise", garante Passos Coelho.

Sobre as bolsas científicas, o primeiro-ministro nega também um desinvestimento e refere que há ajudas associadas a programas doutorais, que serão responsáveis por 1700 bolsas nos próximos anos.

10h31 - "Entre o momento que a economia inflete a tendência recessiva e o momento com oportunidades, no que toca em cada caso particular com expectativa de emprego há um desfasamento temporal que é conhecido, mas isso não acaba com um espírito totalmente diferente que se respira hoje na sociedade portuguesa", afirma Passos Coelho.

10h30 - O primeiro-ministro diz que "não há nenhuma razão para os investidores externos pensarem que a história em Portugal vai acabar mal".

10h27 - Luís Montenegro pede à oposição "mais realismo, mais coerência e menos demagogia", de forma a que percebam tal como a França, que a estratégia levado a cabo pelo Governo é a "estratégia certa".

Tiago Petinga/Lusa

10h25 - "Muitos dirão que os resultados são muito positivos, mas ainda mão chegaram à vida das pessoas. Isso é verdade", admite Luís Montenegro, sublinhando que é melhor que os resultados cheguem mais tarde, do que nunca cheguem.

"Há muito menos desempregados hoje do que havia no início de 2013", diz perentório o líder parlamentar do PSD, recebendo o aplauso das bancadas da maioria.

10h19 - Intervenção do PSD: Luís Montenegro sublinha a política de "rigor" levada a cabo pelo Governo que tem conseguido resultados.

"Não é a política de Hollande que inspirou Portugal, mas a política de outros países como Portugal que tem inspirado a França", declara Luís Montenegro.

10h18 - "O primeiro-ministro de Portugal vive no mundo da lua e como tal não consegue fazer políticas para a terra", afirma Heloísa Apolónia.

10h15 - "Quanto ao caso do programa cautelar penso que já fui claro", afirma perentório Passos Coelho.

Tiago Petinga/Lusa

O primeiro-ministro nega que estejamos a regressar a níveis de subdesenvolvimento, quer na saúde, quer na educação ou na ciência. E sublinha: "Se a realidade mostra uma restrição ativa do ponto de vista de financiamento, as políticas públicas refletem a necessidade que o orçamento seja cumprido."10h10 - "O Governo está ou não a preparar um programa cautelar?", questiona Heloísa Apolónia.

10h08 - Intervenção d'Os Verdes: A deputada Heloísa Apolónia alerta para o facto de o país estar a regressar a "níveis de subdesenvolvimento."

"O país está a deixar de funcionar devido a a estas políticas desastrosas. O Governo diz que a culpa é da troika e a troika diz que a culpa é do Governo", afirma.

10h06 - O vice-presidente da Assembleia da República, Guilherme Silva, abre a sessão parlamentar.

09h33 - O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, estará hoje presente no primeiro debate quinzenal deste ano, subordinado às questões sociais e económicas, que será seguido pela votação do referendo sobre a coadoção.

O partido "Os Verdes", que vai abrir o debate, escolheu como tema "questões sociais e económicas". Seguem-se as intervenções do PSD, sobre a " recuperação social, económica e financeira", do CDS sobre as "políticas económicas e sociais", do PS sobre a "situação económica e social", do PCP sobre as "questões económicas, sociais e políticas" e do BE sobre as "questões sociais, económicas e financeiras".

No final do debate realiza-se a votação da proposta de resolução grupo de deputados sociais-democratas, membros da juventude do partido (JSD), que propõe um referendo sobre coadoção e adoção de crianças por casais do mesmo sexo.

O PSD terá disciplina de voto a favor, enquanto o CDS-PP opta pela abstenção.Na bancada parlamentar do CDS há liberdade na votação, mas com indicação de voto contra. PCP, BE e PEV opõem-se, por sua vez, à proposta.

Será também votado hoje um projeto de resolução que recomenda ao Governo a suspensão da venda das 85 obras que constituem o espólio de Joan Miró, face às "eventuais mais-valias decorrentes da sua preservação pelo Estado português".

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