Exílio de Andarilho: Ministriáveis.

30-06-2011
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Os nomes que estão a correr são credíveis. Mas o tutano ainda não foi falado e ele é Finanças e Economia e Negócios Estrangeiros. Não sei se Pedro Passos Coelho insiste em Catroga. Tem uma dívida de gratidão para com ele mas catroga reduziu a sua operacionalidade em falar a destempero na campanha eleitoral. Creio que um "tecnico" mais discreto que ele faria mais sentido. Depois Negócios Estrangeiros: o lugar assente como uma pele em Paulo Portas. Afinal Freitas do Amaral foi Vice-Primeiro-Ministro e MNE de Socrates por 4 meses. Não sei se Passos Coelho o quer. Mas faz muito sentido e protegeria o Chefe do Governo no relacionamento internacional. O MNE não tem protagonismo; dá a cara e implementa a política do Estado, tout court.
Via i
A orgânica e os nomes do próximo governo estão a ser tratados ao mais alto nível. O entendimento entre Passos Coelho e Paulo Portas ainda não está fechado, mas os contactos já começam a ser feitos. As pastas da Agricultura e do Ambiente vão ser autónomas, ao contrário do que o líder do PSD defendeu durante a campanha eleitoral. Neste ponto Passos Coelho cedeu a Paulo Portas e ao Presidente da República.  Ontem, o líder do CDS-PP encontrou-se com Sevinate Pinto. Porém, o ministro da Agricultura de Durão Barroso e actual consultor de Cavaco Silva para o sector não mostrou grande abertura, tendo sugerido a Portas outras individualidades para o cargo.
Já para a pasta do Ambiente tem sido apontado o nome do vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva. O ex-assessor de Cavaco Silva para a Ciência e Ambiente já foi sondado pelo amigo de juventude Pedro Passos Coelho.
À semelhança do que acontece com a Agricultura e o Ambiente, a Administração Interna e a Justiça também devem aparecer autonomizadas na orgânica do governo. As reformas que têm de ser feitas em ambas as áreas podem justificar esta opção. Para além disso, tanto Paulo Portas como Passos Coelho tiveram alguma dificuldade em encontrar alguém com perfil para assumir as duas pastas. Fernando Negrão na Administração Interna e Paula Teixeira da Cruz na Justiça são dois nomes em cima da mesa. O líder do CDS-PP quer ainda dar ao deputado Nuno Magalhães visibilidade na área da segurança, mas Magalhães tem demonstrado algumas resistências.
A separação destas áreas não põe em causa o objectivo preconizado por ambos os partidos de formarem um governo reduzido. O número mágico parece estar entre a proposta do PSD e a do CDS-PP, sendo expectável que o executivo tenha 11 ministros


Os nomes que estão a correr são credíveis. Mas o tutano ainda não foi falado e ele é Finanças e Economia e Negócios Estrangeiros. Não sei se Pedro Passos Coelho insiste em Catroga. Tem uma dívida de gratidão para com ele mas catroga reduziu a sua operacionalidade em falar a destempero na campanha eleitoral. Creio que um "tecnico" mais discreto que ele faria mais sentido. Depois Negócios Estrangeiros: o lugar assente como uma pele em Paulo Portas. Afinal Freitas do Amaral foi Vice-Primeiro-Ministro e MNE de Socrates por 4 meses. Não sei se Passos Coelho o quer. Mas faz muito sentido e protegeria o Chefe do Governo no relacionamento internacional. O MNE não tem protagonismo; dá a cara e implementa a política do Estado, tout court.
Via i
A orgânica e os nomes do próximo governo estão a ser tratados ao mais alto nível. O entendimento entre Passos Coelho e Paulo Portas ainda não está fechado, mas os contactos já começam a ser feitos. As pastas da Agricultura e do Ambiente vão ser autónomas, ao contrário do que o líder do PSD defendeu durante a campanha eleitoral. Neste ponto Passos Coelho cedeu a Paulo Portas e ao Presidente da República.  Ontem, o líder do CDS-PP encontrou-se com Sevinate Pinto. Porém, o ministro da Agricultura de Durão Barroso e actual consultor de Cavaco Silva para o sector não mostrou grande abertura, tendo sugerido a Portas outras individualidades para o cargo.
Já para a pasta do Ambiente tem sido apontado o nome do vice-presidente do PSD Jorge Moreira da Silva. O ex-assessor de Cavaco Silva para a Ciência e Ambiente já foi sondado pelo amigo de juventude Pedro Passos Coelho.
À semelhança do que acontece com a Agricultura e o Ambiente, a Administração Interna e a Justiça também devem aparecer autonomizadas na orgânica do governo. As reformas que têm de ser feitas em ambas as áreas podem justificar esta opção. Para além disso, tanto Paulo Portas como Passos Coelho tiveram alguma dificuldade em encontrar alguém com perfil para assumir as duas pastas. Fernando Negrão na Administração Interna e Paula Teixeira da Cruz na Justiça são dois nomes em cima da mesa. O líder do CDS-PP quer ainda dar ao deputado Nuno Magalhães visibilidade na área da segurança, mas Magalhães tem demonstrado algumas resistências.
A separação destas áreas não põe em causa o objectivo preconizado por ambos os partidos de formarem um governo reduzido. O número mágico parece estar entre a proposta do PSD e a do CDS-PP, sendo expectável que o executivo tenha 11 ministros

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