23 de Fevereiro de 2011

06-02-2012
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O dia é bom para voltar.

Em Espanha, assinala-se mais um aniversário do 23-F. O trigésimo. Em 1981, as Cortes eram invadidas pelo tenente-coronel António Tejero e temeu-se o regresso à ditadura franquista.

Não regressou, embora nem tudo seja cristalino na forma como os sucessivos executivos espanhóis lidaram desde então com a causa dos Direitos Humanos. Para não ir mais longe, o PSOE ficou manchado pelo caso GAL e o PP pela participação na invasão do Iraque. Seja como for, os países andam na Terra condenados a (des)entenderen-se.

Em Portugal, a procupação com os Direitos Humanos já teve melhores dias. Ontem, o jornal Público denunciou a tortura e maus-tratos a que foi submetido um detido no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira. O homem estava em acompanhamento psiquiátrico e pelos vistos chamaram o Grupo de Intervenção de Segurança Prisional (GISP) para lhe aplicar os electrochoques.

A julgar pelas observações online das caixas de comentários e lixo dos mais diversos órgãos de comunicação social, a turba é a favor do método. Era útil que alguém mostrasse coragem.

Alberto Martins, ministro da Justiça, irá ao parlamento quando o inquérito interno estiver pronto. Parece.

Pelos vistos, o homem que fez frente a Américo Tomás já lamentou a cena. Mas é pouco. Alguém devia explicar a Nuno Magalhães -- deputado do PP e antigo secretário de Estado da Administração Interna -- devagarinho, a ver se ele percebia, que nem é preciso grande sensibilidade para perceber o que é uma violação dos Direitos Humanos.

O dia é bom para voltar.

Em Espanha, assinala-se mais um aniversário do 23-F. O trigésimo. Em 1981, as Cortes eram invadidas pelo tenente-coronel António Tejero e temeu-se o regresso à ditadura franquista.

Não regressou, embora nem tudo seja cristalino na forma como os sucessivos executivos espanhóis lidaram desde então com a causa dos Direitos Humanos. Para não ir mais longe, o PSOE ficou manchado pelo caso GAL e o PP pela participação na invasão do Iraque. Seja como for, os países andam na Terra condenados a (des)entenderen-se.

Em Portugal, a procupação com os Direitos Humanos já teve melhores dias. Ontem, o jornal Público denunciou a tortura e maus-tratos a que foi submetido um detido no Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira. O homem estava em acompanhamento psiquiátrico e pelos vistos chamaram o Grupo de Intervenção de Segurança Prisional (GISP) para lhe aplicar os electrochoques.

A julgar pelas observações online das caixas de comentários e lixo dos mais diversos órgãos de comunicação social, a turba é a favor do método. Era útil que alguém mostrasse coragem.

Alberto Martins, ministro da Justiça, irá ao parlamento quando o inquérito interno estiver pronto. Parece.

Pelos vistos, o homem que fez frente a Américo Tomás já lamentou a cena. Mas é pouco. Alguém devia explicar a Nuno Magalhães -- deputado do PP e antigo secretário de Estado da Administração Interna -- devagarinho, a ver se ele percebia, que nem é preciso grande sensibilidade para perceber o que é uma violação dos Direitos Humanos.

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