entre a direita e a extrema-direita

07-07-2011
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A Lei da Nacionalidade, recentemente aprovada na A.R., é um diploma equilibrado que mereceu os votos favoráveis do PS, PSD e PCP e a abstenção do BE e do CDS.Compreendem-se as abstenções. O BE gostaria que a lei fosse mais benevolente na concessão da nacionalidade portuguesa e o CDS preferia-a mais exigente, ambos em coerência com o lugar que ocupam no espectro político nacional.No entanto, Paulo Portas, entregou na passada quinta-feira, na AR, uma declaração em que classificou a lei como «uma concessão ao discurso politicamente correcto e não raro panfletário», acusando Ribeiro e Castro de ter pretendido aprová-la, intento de que teria sido demovido pela persuasão dos deputados Nuno Melo e Nuno Magalhães.A acusação de Paulo Portas não é apenas o início da contestação à liderança de Ribeiro e Castro, é a colocação do CDS no espaço da direita radical, na franja ideológica com que Manuel Monteiro logrou a expulsão do seio dos partidos conservadores europeus.Entre a linha civilizada e europeísta de Ribeiro e Castro e o nacionalismo exacerbado de Paulo Portas, acossado por Manuel Monteiro, o CDS desliza para a extrema-direita.

A Lei da Nacionalidade, recentemente aprovada na A.R., é um diploma equilibrado que mereceu os votos favoráveis do PS, PSD e PCP e a abstenção do BE e do CDS.Compreendem-se as abstenções. O BE gostaria que a lei fosse mais benevolente na concessão da nacionalidade portuguesa e o CDS preferia-a mais exigente, ambos em coerência com o lugar que ocupam no espectro político nacional.No entanto, Paulo Portas, entregou na passada quinta-feira, na AR, uma declaração em que classificou a lei como «uma concessão ao discurso politicamente correcto e não raro panfletário», acusando Ribeiro e Castro de ter pretendido aprová-la, intento de que teria sido demovido pela persuasão dos deputados Nuno Melo e Nuno Magalhães.A acusação de Paulo Portas não é apenas o início da contestação à liderança de Ribeiro e Castro, é a colocação do CDS no espaço da direita radical, na franja ideológica com que Manuel Monteiro logrou a expulsão do seio dos partidos conservadores europeus.Entre a linha civilizada e europeísta de Ribeiro e Castro e o nacionalismo exacerbado de Paulo Portas, acossado por Manuel Monteiro, o CDS desliza para a extrema-direita.

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