O CDS/PP manifestou-se surpreendido com o tom e o conteúdo do comunicado dos diretores de informação de 20 órgão de comunicação social portugueses, que critica o novo projeto de diploma de cobertura eleitoral da maioria.
Um grupo de 20 diretores de informação criticou sexta-feira, em comunicado, o novo projeto de diploma de cobertura eleitoral da maioria PSD/CDS-PP, considerando que este, apesar de ter sido eliminada a intenção de controlo prévio, continua a "condicionar a liberdade editorial".
No comunicado, os signatários "registam e saúdam a eliminação de alguns pontos absurdos do anterior projeto de lei, como a apresentação, para controlo prévio, dos planos de trabalho dos jornalistas", mas consideram que a nova proposta "volta a impedir e a condicionar a liberdade editorial".
"O CDS não compreende nem o tom nem o conteúdo do documento dos senhores diretores de informação e mostra-se surpreso por vir de quem sempre disse, e escreveu, ser necessária uma alteração à lei em vigor que data de 1975, para mais quando se reforça a liberdade de imprensa e a autonomia editorial", refere o CDS, em comunicado assinado pelo líder do grupo parlamentar centrista, Nuno Magalhães.
Para o CDS, o texto que maioria propôs "não só expressamente consagra as liberdades editoriais e da imprensa, como é simples e não contém qualquer espírito crítico ou prática de interferência".
Segundo o CDS, os diretores de informação "parecem partir do princípio, errado, de que não há comandos constitucionais" e "judiciais" baseados em decisões do Tribunal Constitucional.
O líder parlamentar do CDS considera também que os diretores de informação "parecem ignorar que houve um problema sério de cidadania e do direito à informação nas últimas eleições autárquicas e europeias com manifesto prejuízo para os cidadãos".
O presidente da bancada social-democrata, Luís Montenegro, considerou na sexta-feira "infeliz e precipitado" o comunicado dos diretores de informação.
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O CDS/PP manifestou-se surpreendido com o tom e o conteúdo do comunicado dos diretores de informação de 20 órgão de comunicação social portugueses, que critica o novo projeto de diploma de cobertura eleitoral da maioria.
Um grupo de 20 diretores de informação criticou sexta-feira, em comunicado, o novo projeto de diploma de cobertura eleitoral da maioria PSD/CDS-PP, considerando que este, apesar de ter sido eliminada a intenção de controlo prévio, continua a "condicionar a liberdade editorial".
No comunicado, os signatários "registam e saúdam a eliminação de alguns pontos absurdos do anterior projeto de lei, como a apresentação, para controlo prévio, dos planos de trabalho dos jornalistas", mas consideram que a nova proposta "volta a impedir e a condicionar a liberdade editorial".
"O CDS não compreende nem o tom nem o conteúdo do documento dos senhores diretores de informação e mostra-se surpreso por vir de quem sempre disse, e escreveu, ser necessária uma alteração à lei em vigor que data de 1975, para mais quando se reforça a liberdade de imprensa e a autonomia editorial", refere o CDS, em comunicado assinado pelo líder do grupo parlamentar centrista, Nuno Magalhães.
Para o CDS, o texto que maioria propôs "não só expressamente consagra as liberdades editoriais e da imprensa, como é simples e não contém qualquer espírito crítico ou prática de interferência".
Segundo o CDS, os diretores de informação "parecem partir do princípio, errado, de que não há comandos constitucionais" e "judiciais" baseados em decisões do Tribunal Constitucional.
O líder parlamentar do CDS considera também que os diretores de informação "parecem ignorar que houve um problema sério de cidadania e do direito à informação nas últimas eleições autárquicas e europeias com manifesto prejuízo para os cidadãos".
O presidente da bancada social-democrata, Luís Montenegro, considerou na sexta-feira "infeliz e precipitado" o comunicado dos diretores de informação.