Wells Fargo afunda mais de 3% após prestar contas

16-10-2012
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O Wells Fargo até apresentou lucros recorde, mas investidores castigam títulos do banco, que afundam 3,75%

O Wells Fargo obteve um lucro recorde de 4,94 mil milhões de dólares, ou 88 cêntimos de dólar por acção, no terceiro trimestre, ao passo que os analistas apontavam para o valor médio de 87 cêntimos de dólar por título, mas nem por isso deixa os investidores convencidos. Em Wall Street, as acções recuam 3,75% para 33,86 dólares.

Mas as quedas são generalizadas a todo o sector financeiro. O JPMorgan Chase, que reportou hoje lucro de 5,71 mil milhões de dólares no terceiro trimestre, acima do esperado, cedia 0,86% para 3,75 dólares.

"Os bancos norte-americanos limparam os seus balanços cedo e, por isso, estão agora a seguir em frente", referiu Lucy Macdonald, da Allianz Global Investors, à Bloomberg. "Numa base relativa, se olharmos para a classe de activos, as acções apresentam um bom valor. Os resultados não são, na sua globalidade, optimistas. Ao mesmo tempo, temos esta enorme estímulo monetário que está a puxar pelas acções", acrescentou.

E isto num dia positivo em Wall Street. O S&P 500 e o industrial Dow Jones somavam 0,12% e 0,26%, respectivamente, ao mesmo tempo que o tecnológico Nasdaq ganhava 0,11%.

Para hoje está previsto a divulgação do índice de confiança dos consumidores da Universidade de Michingan, que deverá manter-se no nível mais elevado desde Maio.

O Wells Fargo até apresentou lucros recorde, mas investidores castigam títulos do banco, que afundam 3,75%

O Wells Fargo obteve um lucro recorde de 4,94 mil milhões de dólares, ou 88 cêntimos de dólar por acção, no terceiro trimestre, ao passo que os analistas apontavam para o valor médio de 87 cêntimos de dólar por título, mas nem por isso deixa os investidores convencidos. Em Wall Street, as acções recuam 3,75% para 33,86 dólares.

Mas as quedas são generalizadas a todo o sector financeiro. O JPMorgan Chase, que reportou hoje lucro de 5,71 mil milhões de dólares no terceiro trimestre, acima do esperado, cedia 0,86% para 3,75 dólares.

"Os bancos norte-americanos limparam os seus balanços cedo e, por isso, estão agora a seguir em frente", referiu Lucy Macdonald, da Allianz Global Investors, à Bloomberg. "Numa base relativa, se olharmos para a classe de activos, as acções apresentam um bom valor. Os resultados não são, na sua globalidade, optimistas. Ao mesmo tempo, temos esta enorme estímulo monetário que está a puxar pelas acções", acrescentou.

E isto num dia positivo em Wall Street. O S&P 500 e o industrial Dow Jones somavam 0,12% e 0,26%, respectivamente, ao mesmo tempo que o tecnológico Nasdaq ganhava 0,11%.

Para hoje está previsto a divulgação do índice de confiança dos consumidores da Universidade de Michingan, que deverá manter-se no nível mais elevado desde Maio.

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