Paz na Estrada

30-06-2011
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Empresários de Viseu Denunciam "Ponto Negro" na Futura A25

Mais de 63 mil mortos nas estradas nacionais entre 1975 e 2003

(...)

Público 24 de Julho de 2004(...)Em causa está a construção de um sublanço, alegadamente provisório, na freguesia de Rio de Loba, Viseu, que consiste na reformulação do nó de ligação entre a EN2 e o IP5 e a duplicação do itinerário até ao nó do Caçador, que inclui uma curva em "forma de cotovelo". Conhecida como "bossa de camelo", a curva irá obrigar a uma redução da velocidade de 120 para 80 quilómetros por hora. O projecto prevê ainda "zonas de maior declive" onde a velocidade máxima permitida deverá ser reduzida para 100 quilómetros/hora. (...)A significativa melhoria das infra-estruturas rodoviárias é apontada pelo Governo como uma das razões para a redução da sinistralidade rodoviária As estatísticas da Direcção-Geral de Viação (DGV) indicam que entre 1975 e 2003 morreram nas estradas de Portugal 63.055 pessoas.No mesmo período, mais de 360 mil portugueses ficaram gravemente feridos em acidentes de viação, grande parte dos quais ficaram incapacitados para o resto da sua vida.O número de vítimas das estradas portuguesas nos últimos 29 anos é oito vezes superior ao de militares portugueses que perderam a vida durante a guerra colonial (1961/1975).A dimensão do número de mortos nas estradas portuguesas entre 1975 e 2003 é, contudo, diminuída pela sua distribuição e dispersão ao longo do tempo e do território nacional.A sinistralidade rodoviária em Portugal tem vindo a registar um forte decréscimo, apesar do crescimento explosivo verificado no parque automóvel nacional, que aumentou dez vezes mais nos últimos 30 ano.(...)Nos 29 anos em análise, registou-se uma diminuição constante anual do número de mortes nas estradas, apesar do aumento do número de veículos automóveis. "Só no período entre 1985 e 2000, esse aumento foi de 225 por cento, ou seja, em 15 anos o número de veículos mais que triplicou, uma realidade que não tem termo de comparação no resto da Europa", disse à Lusa o secretário de Estado da Administração Interna, Nuno Magalhães.O governante considera que as principais razões para a redução da sinistralidade rodoviária são a significativa melhoria das infra-estruturas rodoviárias e a fiscalização da condução sob o efeito do álcool. "Veja-se o número de quilómetros de auto-estradas que temos actualmente, quando em 1975 não existia praticamente nada e há pouco mais de uma década só dispúnhamos de uma auto-estrada entre Lisboa e o Porto", frisou.Os avanços significativos verificados ao nível da segurança dos veículos, a obrigatoriedade da instalação e uso de cinto de segurança e a concretização das inspecções periódicas obrigatórias também deram "fortes contribuições para a redução dos acidentes na estrada", acrescentou. Nuno Magalhães destacou também que "agora as pessoas começaram a interiorizar que é obrigatório o uso do cinto de segurança no banco de trás e que é importante, que salva vidas".(...)

Empresários de Viseu Denunciam "Ponto Negro" na Futura A25

Mais de 63 mil mortos nas estradas nacionais entre 1975 e 2003

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Público 24 de Julho de 2004(...)Em causa está a construção de um sublanço, alegadamente provisório, na freguesia de Rio de Loba, Viseu, que consiste na reformulação do nó de ligação entre a EN2 e o IP5 e a duplicação do itinerário até ao nó do Caçador, que inclui uma curva em "forma de cotovelo". Conhecida como "bossa de camelo", a curva irá obrigar a uma redução da velocidade de 120 para 80 quilómetros por hora. O projecto prevê ainda "zonas de maior declive" onde a velocidade máxima permitida deverá ser reduzida para 100 quilómetros/hora. (...)A significativa melhoria das infra-estruturas rodoviárias é apontada pelo Governo como uma das razões para a redução da sinistralidade rodoviária As estatísticas da Direcção-Geral de Viação (DGV) indicam que entre 1975 e 2003 morreram nas estradas de Portugal 63.055 pessoas.No mesmo período, mais de 360 mil portugueses ficaram gravemente feridos em acidentes de viação, grande parte dos quais ficaram incapacitados para o resto da sua vida.O número de vítimas das estradas portuguesas nos últimos 29 anos é oito vezes superior ao de militares portugueses que perderam a vida durante a guerra colonial (1961/1975).A dimensão do número de mortos nas estradas portuguesas entre 1975 e 2003 é, contudo, diminuída pela sua distribuição e dispersão ao longo do tempo e do território nacional.A sinistralidade rodoviária em Portugal tem vindo a registar um forte decréscimo, apesar do crescimento explosivo verificado no parque automóvel nacional, que aumentou dez vezes mais nos últimos 30 ano.(...)Nos 29 anos em análise, registou-se uma diminuição constante anual do número de mortes nas estradas, apesar do aumento do número de veículos automóveis. "Só no período entre 1985 e 2000, esse aumento foi de 225 por cento, ou seja, em 15 anos o número de veículos mais que triplicou, uma realidade que não tem termo de comparação no resto da Europa", disse à Lusa o secretário de Estado da Administração Interna, Nuno Magalhães.O governante considera que as principais razões para a redução da sinistralidade rodoviária são a significativa melhoria das infra-estruturas rodoviárias e a fiscalização da condução sob o efeito do álcool. "Veja-se o número de quilómetros de auto-estradas que temos actualmente, quando em 1975 não existia praticamente nada e há pouco mais de uma década só dispúnhamos de uma auto-estrada entre Lisboa e o Porto", frisou.Os avanços significativos verificados ao nível da segurança dos veículos, a obrigatoriedade da instalação e uso de cinto de segurança e a concretização das inspecções periódicas obrigatórias também deram "fortes contribuições para a redução dos acidentes na estrada", acrescentou. Nuno Magalhães destacou também que "agora as pessoas começaram a interiorizar que é obrigatório o uso do cinto de segurança no banco de trás e que é importante, que salva vidas".(...)

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