CDS desconfortável com eventual corte de subsídios no privado

18-07-2012
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Depois de Pires de Lima, Nuno Magalhães deu mais um sinal de desconforto no CDS sobre um eventual corte de subsídios no privado.

"Induzir numa decisão a extensão dos cortes nos subsídios que foi feito no sector público ao sector privado poderá ou não prolongar a recessão económica em que estamos e torná-la mais pronunciada e mais duradoura?", questionou o líder parlamentar do CDS-PP durante o debate do Estado da Nação, dirigindo-se a Pedro Passos Coelho.

Querendo deixar "uma nota de preocupação com o acórdão do Tribunal Constitucional", Nuno Magalhães argumentou ainda que o TC "ao evocar uma igualdade absoluta entre sector público e privado, não parece ter em conta que no sector privado há mais trabalhadores, com salários mais baixos e sobretudo mais desemprego."

O desconforto do CDS já tinha sido sinalizado por António Pires de Lima. Em entrevista ao Etc, o presidente do Conselho Nacional do CDS, que disse falar em nome individual, afirmou que se do acórdão do TC "vier a resultar a inevitabilidade de aumentos de impostos substanciais no Orçamento de 2013, esta é uma situação que vai causar mal-estar no CDS. Ou pelo menos em muito militantes do CDS".

Na resposta a Nuno Magalhães, e tal como faria mais tarde a perguntas semelhantes colocadas por outras bancadas, Pedro Passos Coelho não avançou quaisquer detalhes sobre como vai o Governo responder ao acórdão do Constitucional, garantindo contudo que este será respeitado à letra.

Depois de Pires de Lima, Nuno Magalhães deu mais um sinal de desconforto no CDS sobre um eventual corte de subsídios no privado.

"Induzir numa decisão a extensão dos cortes nos subsídios que foi feito no sector público ao sector privado poderá ou não prolongar a recessão económica em que estamos e torná-la mais pronunciada e mais duradoura?", questionou o líder parlamentar do CDS-PP durante o debate do Estado da Nação, dirigindo-se a Pedro Passos Coelho.

Querendo deixar "uma nota de preocupação com o acórdão do Tribunal Constitucional", Nuno Magalhães argumentou ainda que o TC "ao evocar uma igualdade absoluta entre sector público e privado, não parece ter em conta que no sector privado há mais trabalhadores, com salários mais baixos e sobretudo mais desemprego."

O desconforto do CDS já tinha sido sinalizado por António Pires de Lima. Em entrevista ao Etc, o presidente do Conselho Nacional do CDS, que disse falar em nome individual, afirmou que se do acórdão do TC "vier a resultar a inevitabilidade de aumentos de impostos substanciais no Orçamento de 2013, esta é uma situação que vai causar mal-estar no CDS. Ou pelo menos em muito militantes do CDS".

Na resposta a Nuno Magalhães, e tal como faria mais tarde a perguntas semelhantes colocadas por outras bancadas, Pedro Passos Coelho não avançou quaisquer detalhes sobre como vai o Governo responder ao acórdão do Constitucional, garantindo contudo que este será respeitado à letra.

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