Portas diz que Costa está “à procura da sua sobrevivência”

21-10-2015
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Líder do CDS diz que é “evidente” que o “o primeiro passo a seguir é a indigitação de Passos Coelho”

Paulo Portas acusou esta terça-feira o líder do PS, António Costa, de estar apenas "à procura da sua sobrevivência" - o comentário do líder do CDS foi feito à saída do Palácio de Belém, no mesmo cenário onde o secretário-geral socialista disse estar em condições de ser indigitado para formar Governo, tendo anunciado um acordo à esquerda que lhe garante maioria parlamentar.

A reivindicação de Costa foi contrariada por Portas, que lembrou ter sido a coligação, e não o PS, a vencedora das eleições de 4 de outubro. “É evidente que o primeiro passo a seguir neste momento é a indigitação de Pedro Passos Coelho como tendo mandato para formar Governo. É ele o líder do maior partido da coligação e foi o candidato da coligação a primeiro-ministro", defendeu o ainda vice-primeiro-ministro.

“Foi essa a escolha que o povo português fez e devemos estar à altura da escolha que os portugueses fizeram", enfatizou o número 2 da coligação.

Respondendo a Costa, que invocou a maioria de esquerda para defender a sua indigitação imediata, sem que Cavaco perca tempo a dar o lugar a Passos Coelho, Portas foi seco nos comentários: "É absolutamente extraordinário ver um líder político à procura da sua sobrevivência considerar o voto do povo portguês um detalhe e considerar o Parlamento de Portugal uma formalidade."

E foi embora sem responder a mais perguntas, rodeado por Assunção Cristas, Nuno Melo, Pedro Mota Soares e Nuno Magalhães. Todos com caras de poucos amigos.

Líder do CDS diz que é “evidente” que o “o primeiro passo a seguir é a indigitação de Passos Coelho”

Paulo Portas acusou esta terça-feira o líder do PS, António Costa, de estar apenas "à procura da sua sobrevivência" - o comentário do líder do CDS foi feito à saída do Palácio de Belém, no mesmo cenário onde o secretário-geral socialista disse estar em condições de ser indigitado para formar Governo, tendo anunciado um acordo à esquerda que lhe garante maioria parlamentar.

A reivindicação de Costa foi contrariada por Portas, que lembrou ter sido a coligação, e não o PS, a vencedora das eleições de 4 de outubro. “É evidente que o primeiro passo a seguir neste momento é a indigitação de Pedro Passos Coelho como tendo mandato para formar Governo. É ele o líder do maior partido da coligação e foi o candidato da coligação a primeiro-ministro", defendeu o ainda vice-primeiro-ministro.

“Foi essa a escolha que o povo português fez e devemos estar à altura da escolha que os portugueses fizeram", enfatizou o número 2 da coligação.

Respondendo a Costa, que invocou a maioria de esquerda para defender a sua indigitação imediata, sem que Cavaco perca tempo a dar o lugar a Passos Coelho, Portas foi seco nos comentários: "É absolutamente extraordinário ver um líder político à procura da sua sobrevivência considerar o voto do povo portguês um detalhe e considerar o Parlamento de Portugal uma formalidade."

E foi embora sem responder a mais perguntas, rodeado por Assunção Cristas, Nuno Melo, Pedro Mota Soares e Nuno Magalhães. Todos com caras de poucos amigos.

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