CDS-PP: Concelhia de Lisboa

30-06-2011
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O CDS exigiu sexta-feira explicações ao Governo sobre a aposentação compulsiva de dois dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) e admite vir a pedir a audição do ministro da Administração Interna no Parlamento.«Vamos esperar serenamente as explicações do Governo. Depois das explicações tomaremos as iniciativas que acharmos necessárias», afirmou à Agência Lusa o deputado e ex-secretário de Estado da Administração Interna Nuno Magalhães, colocando a audição do ministro como uma hipótese.O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), António Ramos, e o secretário regional da mesma estrutura sindical para o Algarve e Alentejo, António Cartaxo, foram notificados - quinta-feira e hoje - da decisão do Governo de os aposentar compulsivamente das funções policiais, na sequência de processos que lhes foram movidos por declarações à comunicação social.Os dois dirigentes do sindicato acusaram o Governo de lhes ter movido «um processo político», mas o secretário de Estado José Magalhães disse que «apenas foi cumprida a lei».«A aposentação compulsiva é a pena máxima na função pública. Qualquer pena máxima requer explicações máximas», acrescentou Nuno Magalhães.«Não queremos acreditar que esta decisão se deve a um delito de opinião nem por factos decorrentes do exercício sindical», disse.Nuno Magalhães afirmou ainda que existe o risco de ficar a dúvida - «uma especulação que o CDS não faz», garantiu - de a aposentação dos dois dirigentes sindicais ser «uma decisão política e não uma decisão jurídica».O processo contra António Ramos refere-se a declarações feitas durante uma vigília a 8 de Setembro de 2005, transmitidas no Jornal da Noite da SIC, em que o dirigente sindical acusava o primeiro-ministro de não respeitar as forças de segurança e de estar a tentar virar a opinião pública contra os agentes da PSP.in Lusa

O CDS exigiu sexta-feira explicações ao Governo sobre a aposentação compulsiva de dois dirigentes do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP) e admite vir a pedir a audição do ministro da Administração Interna no Parlamento.«Vamos esperar serenamente as explicações do Governo. Depois das explicações tomaremos as iniciativas que acharmos necessárias», afirmou à Agência Lusa o deputado e ex-secretário de Estado da Administração Interna Nuno Magalhães, colocando a audição do ministro como uma hipótese.O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP/PSP), António Ramos, e o secretário regional da mesma estrutura sindical para o Algarve e Alentejo, António Cartaxo, foram notificados - quinta-feira e hoje - da decisão do Governo de os aposentar compulsivamente das funções policiais, na sequência de processos que lhes foram movidos por declarações à comunicação social.Os dois dirigentes do sindicato acusaram o Governo de lhes ter movido «um processo político», mas o secretário de Estado José Magalhães disse que «apenas foi cumprida a lei».«A aposentação compulsiva é a pena máxima na função pública. Qualquer pena máxima requer explicações máximas», acrescentou Nuno Magalhães.«Não queremos acreditar que esta decisão se deve a um delito de opinião nem por factos decorrentes do exercício sindical», disse.Nuno Magalhães afirmou ainda que existe o risco de ficar a dúvida - «uma especulação que o CDS não faz», garantiu - de a aposentação dos dois dirigentes sindicais ser «uma decisão política e não uma decisão jurídica».O processo contra António Ramos refere-se a declarações feitas durante uma vigília a 8 de Setembro de 2005, transmitidas no Jornal da Noite da SIC, em que o dirigente sindical acusava o primeiro-ministro de não respeitar as forças de segurança e de estar a tentar virar a opinião pública contra os agentes da PSP.in Lusa

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