CDS-PP: Concelhia de Lisboa

21-01-2012
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O CDS-PP vai solicitar a audição com «a máxima urgência» do ministro da Administração Interna em sede de comissão parlamentar, para que António Costa dê explicações sobre a «inacção» do Governo em matéria de segurança.Em declarações à Lusa, o deputado do CDS-PP Nuno Magalhães adiantou que os democratas-cristãos irão entregar, no início da próxima semana, um requerimento a solicitar a audição do ministro da Administração Interna, para que António Costa dê explicações aos deputados sobre matérias relacionadas com a área que tutela.Uma das questões que os deputados democratas-cristãos querem colocar ao ministro está relacionada com o assalto à mão armada numa estação de serviço de Benavente, Santarém, que provocou na sexta-feira a morte da funcionária da bomba de gasolina.«Os postos de abastecimento já estão há muito identificados como zonas de risco, tendo Governo constituído uma comissão para elaborar um plano especifico para esta área», referiu Nuno Magalhães, antigo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna do Governo de maioria PSD/CDS-PP.Contudo, acrescentou, mais de um ano após a constituição dessa comissão, «ainda não há plano nenhum», o que, no entender do CDS-PP, exige uma justificação por parte do ministro da Administração Interna.Outra matéria sobre a qual António Costa deverá dar explicações está relacionada com os incidentes verificados no passado domingo no Estádio da Luz, durante o Benfica - FC Porto.«Tudo o que foi exemplo dado por Portugal durante o Euro 2004 e que chegou a ser exportado para outros países está a ficar descredibilizado», lamentou Nuno Magalhães, considerando que o «modelo de segurança» que começou a ser implementado em 2004 está a ser «travado por omissão do Governo, que nada faz».Por exemplo, adiantou, continua sem existir regulamentação para os assistentes de recintos desportivos.Por outro lado, o CDS-PP exige que António Costa preste esclarecimentos acerca do Relatório de Segurança Interna de 2006, que aponta para «um aumento da violência total», sobretudo da criminalidade violenta, grupal e nas zonas metropolitanas de Lisboa e margem sul.«Só na área de Lisboa, os bairros de risco já são 87», salientou o deputado do CDS-PP.Todas estas questões revelam, para o CDS-PP, «a inexistência de um plano integral e global em matéria de segurança».«Mais do que lamentar ou abrir inquéritos é preciso acção. E é por isso que queremos que o ministro vá ao Parlamento, mas não para se lamentar ou para dizer que vai abrir mais um inquérito», acrescentou Nuno Magalhães.in Diário Digital

O CDS-PP vai solicitar a audição com «a máxima urgência» do ministro da Administração Interna em sede de comissão parlamentar, para que António Costa dê explicações sobre a «inacção» do Governo em matéria de segurança.Em declarações à Lusa, o deputado do CDS-PP Nuno Magalhães adiantou que os democratas-cristãos irão entregar, no início da próxima semana, um requerimento a solicitar a audição do ministro da Administração Interna, para que António Costa dê explicações aos deputados sobre matérias relacionadas com a área que tutela.Uma das questões que os deputados democratas-cristãos querem colocar ao ministro está relacionada com o assalto à mão armada numa estação de serviço de Benavente, Santarém, que provocou na sexta-feira a morte da funcionária da bomba de gasolina.«Os postos de abastecimento já estão há muito identificados como zonas de risco, tendo Governo constituído uma comissão para elaborar um plano especifico para esta área», referiu Nuno Magalhães, antigo secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna do Governo de maioria PSD/CDS-PP.Contudo, acrescentou, mais de um ano após a constituição dessa comissão, «ainda não há plano nenhum», o que, no entender do CDS-PP, exige uma justificação por parte do ministro da Administração Interna.Outra matéria sobre a qual António Costa deverá dar explicações está relacionada com os incidentes verificados no passado domingo no Estádio da Luz, durante o Benfica - FC Porto.«Tudo o que foi exemplo dado por Portugal durante o Euro 2004 e que chegou a ser exportado para outros países está a ficar descredibilizado», lamentou Nuno Magalhães, considerando que o «modelo de segurança» que começou a ser implementado em 2004 está a ser «travado por omissão do Governo, que nada faz».Por exemplo, adiantou, continua sem existir regulamentação para os assistentes de recintos desportivos.Por outro lado, o CDS-PP exige que António Costa preste esclarecimentos acerca do Relatório de Segurança Interna de 2006, que aponta para «um aumento da violência total», sobretudo da criminalidade violenta, grupal e nas zonas metropolitanas de Lisboa e margem sul.«Só na área de Lisboa, os bairros de risco já são 87», salientou o deputado do CDS-PP.Todas estas questões revelam, para o CDS-PP, «a inexistência de um plano integral e global em matéria de segurança».«Mais do que lamentar ou abrir inquéritos é preciso acção. E é por isso que queremos que o ministro vá ao Parlamento, mas não para se lamentar ou para dizer que vai abrir mais um inquérito», acrescentou Nuno Magalhães.in Diário Digital

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