Na abertura do debate quinzenal desta tarde em São Bento, o líder parlamentar do CDS voltou a criticar a greve dos pilotos da TAP, defendendo que a paragem coloca em causa a "sustentabilidade" da companhia. Nuno Magalhães aproveitou também para congratular aqueles que "de forma patriótica" não aderiram à paralisação.
"Para nós, a TAP é uma empresa de referência, um símbolo nacional, uma empresa estratégica para a economia e para nós é fundamental a manutenção da plataforma logística em Lisboa, para a manutenção das rotas da TAP com relação privilegiada com os países lusófonos e as regiões autónomas. Para nós é estratégico e estruturante, mas isso só será possível se houver TAP", declarou Nuno Magalhães.
O democrata-cristão sustentou que não há solução para a companhia sem ser através da sua privatização, de forma a renovar a frota e garantir a sustentabilidade da empresa. "Queremos saudar, por isso, os pilotos que de forma patriótica não são fura-greves, mas salva-empresa", acrescentou, sublinhando que a paralisação de 10 dias na TAP é uma "irresponsabilidade".
Nuno Magalhães acusou ainda o PS de mudar de posição relativamente à privatização na TAP, lembrando que o anterior Governo socialista "quase privatizou" a companhia, tendo tomado uma posição favorável à venda da empresa a privados no PEC e assinado depois o memorando que incluía essa medida.
"O PS muda de opinião por pura conveniência política e parece que só na 25ª hora se lembra que é contra a privatização da TAP", frisou.
Em resposta à intervenção do CDS, Passos Coelho afirmou que a greve dos pilotos prejudica o caminho da recuperação económica, apelando mais uma vez ao fim da paralisação.
"A greve que está a decorrer prejudica este caminho de recuperação, na medida em que do ponto de vista do sistema tem uma repercussão negativa não só sobre o turismo mas sobre o comércio, que está na sequência direta de um menor afluxo de turistas via cancelamentos que são feitos via TAP, disse o primeiro-ministro.
Além do impacto conjuntural, Passos alertou ainda para as consequências ao nível das finanças da empresa. "É isso que está em causa na privatização, o Estado não tem condições e está mesmo impedido de proceder à recapitalização de que a companhia necessita", referiu.
O primeiro-ministro repetiu que a não privatização da TAP só conduziria a despedimentos coletivos, redução de rotas e à diminuição da dimensão da companhia. "É transformar a TAP numa TAPzinha e isso não interessa nem aos trabalhadores, nem à economia, nem aos portugueses", rematou.
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Na abertura do debate quinzenal desta tarde em São Bento, o líder parlamentar do CDS voltou a criticar a greve dos pilotos da TAP, defendendo que a paragem coloca em causa a "sustentabilidade" da companhia. Nuno Magalhães aproveitou também para congratular aqueles que "de forma patriótica" não aderiram à paralisação.
"Para nós, a TAP é uma empresa de referência, um símbolo nacional, uma empresa estratégica para a economia e para nós é fundamental a manutenção da plataforma logística em Lisboa, para a manutenção das rotas da TAP com relação privilegiada com os países lusófonos e as regiões autónomas. Para nós é estratégico e estruturante, mas isso só será possível se houver TAP", declarou Nuno Magalhães.
O democrata-cristão sustentou que não há solução para a companhia sem ser através da sua privatização, de forma a renovar a frota e garantir a sustentabilidade da empresa. "Queremos saudar, por isso, os pilotos que de forma patriótica não são fura-greves, mas salva-empresa", acrescentou, sublinhando que a paralisação de 10 dias na TAP é uma "irresponsabilidade".
Nuno Magalhães acusou ainda o PS de mudar de posição relativamente à privatização na TAP, lembrando que o anterior Governo socialista "quase privatizou" a companhia, tendo tomado uma posição favorável à venda da empresa a privados no PEC e assinado depois o memorando que incluía essa medida.
"O PS muda de opinião por pura conveniência política e parece que só na 25ª hora se lembra que é contra a privatização da TAP", frisou.
Em resposta à intervenção do CDS, Passos Coelho afirmou que a greve dos pilotos prejudica o caminho da recuperação económica, apelando mais uma vez ao fim da paralisação.
"A greve que está a decorrer prejudica este caminho de recuperação, na medida em que do ponto de vista do sistema tem uma repercussão negativa não só sobre o turismo mas sobre o comércio, que está na sequência direta de um menor afluxo de turistas via cancelamentos que são feitos via TAP, disse o primeiro-ministro.
Além do impacto conjuntural, Passos alertou ainda para as consequências ao nível das finanças da empresa. "É isso que está em causa na privatização, o Estado não tem condições e está mesmo impedido de proceder à recapitalização de que a companhia necessita", referiu.
O primeiro-ministro repetiu que a não privatização da TAP só conduziria a despedimentos coletivos, redução de rotas e à diminuição da dimensão da companhia. "É transformar a TAP numa TAPzinha e isso não interessa nem aos trabalhadores, nem à economia, nem aos portugueses", rematou.