Decisão na TAP foi correcta, diz CDS

19-01-2013
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Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o deputado disse que o Governo tomou uma decisão “correcta” e que a privatização da TAP é talvez a “mais sensível do ponto de vista daquilo que são os interesses estratégicos de Portugal”.

Para Nuno Magalhães, neste processo “era preciso defender Lisboa como continuação de plataforma de voos para África e para a América Latina, perceber a importância de proteger o interesse de Portugal, de manutenção de voos para países que são, do ponto de vista estratégico, importantes para Portugal e para os emigrantes e para as ilhas”.

“Era preciso também que o comprador reunisse um conjunto de condições do ponto de vista financeiro que permitissem, por um lado, que a TAP fosse solúvel, por outro que se um dia, embora preferencialmente fosse para ficar, mas se um dia quisesse vender a empresa o Estado português tivesse uma posição de preferência. O comprador não terá passado num crivo, que é a sustentabilidade financeira. Nesse sentido, faz sentido que o Governo defenda o interesse nacional e, defendendo o interesse nacional, tenha suspendido agora o processo, evitando problemas no futuro”, acrescentou.

Questionado sobre a forma como será feita a injecção de capital de que a empresa necessita, e que era um dos argumentos para a privatização, Nuno Magalhães respondeu: “Vamos parar para pensar e certamente que o Governo, parando, pensando, encontrará uma solução.”

Os jornalistas perguntaram ainda ao deputado do CDS se a suspensão da privatização afasta as suspeitas, levantadas pela oposição, de falta de transparência do negócio que estava em curso e outras relacionadas com o envolvimento do ministro Miguel Relvas.

Nuno Magalhães respondeu que “o que mais uma vez se prova é que a política da suspeição tem o fim que teve neste caso”. “E, portanto, acho que os partidos da oposição, nomeadamente o PS, que assinou o memorando de entendimento, que fez o PEC IV, onde se previa esta privatização, que apresente também alternativas. Eu acho que é aquilo que os portugueses pedem ao maior partido da oposição”, afirmou.

O Governo anunciou esta quinta-feira que decidiu recusar a proposta de compra do grupo Synergy para a TAP, o único concorrente à privatização da companhia aérea nacional.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o deputado disse que o Governo tomou uma decisão “correcta” e que a privatização da TAP é talvez a “mais sensível do ponto de vista daquilo que são os interesses estratégicos de Portugal”.

Para Nuno Magalhães, neste processo “era preciso defender Lisboa como continuação de plataforma de voos para África e para a América Latina, perceber a importância de proteger o interesse de Portugal, de manutenção de voos para países que são, do ponto de vista estratégico, importantes para Portugal e para os emigrantes e para as ilhas”.

“Era preciso também que o comprador reunisse um conjunto de condições do ponto de vista financeiro que permitissem, por um lado, que a TAP fosse solúvel, por outro que se um dia, embora preferencialmente fosse para ficar, mas se um dia quisesse vender a empresa o Estado português tivesse uma posição de preferência. O comprador não terá passado num crivo, que é a sustentabilidade financeira. Nesse sentido, faz sentido que o Governo defenda o interesse nacional e, defendendo o interesse nacional, tenha suspendido agora o processo, evitando problemas no futuro”, acrescentou.

Questionado sobre a forma como será feita a injecção de capital de que a empresa necessita, e que era um dos argumentos para a privatização, Nuno Magalhães respondeu: “Vamos parar para pensar e certamente que o Governo, parando, pensando, encontrará uma solução.”

Os jornalistas perguntaram ainda ao deputado do CDS se a suspensão da privatização afasta as suspeitas, levantadas pela oposição, de falta de transparência do negócio que estava em curso e outras relacionadas com o envolvimento do ministro Miguel Relvas.

Nuno Magalhães respondeu que “o que mais uma vez se prova é que a política da suspeição tem o fim que teve neste caso”. “E, portanto, acho que os partidos da oposição, nomeadamente o PS, que assinou o memorando de entendimento, que fez o PEC IV, onde se previa esta privatização, que apresente também alternativas. Eu acho que é aquilo que os portugueses pedem ao maior partido da oposição”, afirmou.

O Governo anunciou esta quinta-feira que decidiu recusar a proposta de compra do grupo Synergy para a TAP, o único concorrente à privatização da companhia aérea nacional.

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