A livraria do Centro de Artes e Espectáculos [CAE] da Figueira da Foz registou hoje um movimento fora do normal, com dezenas de visitantes a deslocarem-se ao local.Num momento em que os hábitos de leitura dos portugueses e portuguesas andam pelas ruas da amargura, o facto seria positivo não fosse a afluência massiva ao espaço ter acontecido para adquirir não livros mas… bilhetes para espectáculos culturais.Ao que a reportagem, sempre atenta, da Confraria das Bifanas apurou o espaço onde funciona a Livraria acabou por servir de bilheteira de ingressos para espectáculos.“Coçar onde é preciso!” terá vendido dezenas de lugares só durante o período da tarde de hoje, cerca das 18h00, altura em que muitas pessoas chegaram à bilheteira e bateram com o nariz na porta.“Olhe, até fiquei com uma negra aqui no meu nariz!”, desabafou um cliente [Também não é de admirar, a “penca” tinha quase o dobro do tamanho do nariz Júlio Isidro].Fonte do CAE justificou o sucedido com a contenção de despesa em pessoal. “Tivemos que dar folga aos funcionários que durante a semana aqui trabalham e esta foi a solução encontrada para vender bilhetes aos fins-de-semana”, admitiu fonte pouco credível do espaço cultural.Em nota de imprensa, chegada há dois segundos à redacção do Bifanas, o administrador delegado da FGT esclarece que “a situação é uma forma de atrair mais pessoas à livraria do CAE”. “Desta forma as pessoas enquanto esperam para comprar bilhetes ainda dão uma vista de olhos pelos livros existentes nas prateleiras”, afirmou.Mas, a táctica não tem dado certo pois é visível camadas de pó em algunas das obras expostas.A Confraria das Bifanas apurou junto de fonte pouco credível do CAE que o livro que mais exemplares venderam nos últimos tempos tem sido as histórias do NODDY. “Tem sido uma verdadeira loucura, um grupo de 50 crianças socialistas terá confundido o presidente da junta de Buarcos com o NODDY e, desde então, tem sido um corrupio. Já vendemos para cima de 2 cópias nas últimas 24 horas”, revelou a fonte, que por acaso não trabalha no CAE, mas num espaço cultural mais ao lado, fechado aos domingos também por razões de cariz economicista.“Só é pena que o presidente da junta não ande com aquele barrete azul muita giro, mas não faz mal ele tem enfiado alguns barretes” afirmou, à nossa reportagem, uma das criancinhas que, esta tarde, estiveram na fila de espera da livraria.Nota*: Notícia fabricada pelo Bifanas, baseada em alguns factos verídicos
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A livraria do Centro de Artes e Espectáculos [CAE] da Figueira da Foz registou hoje um movimento fora do normal, com dezenas de visitantes a deslocarem-se ao local.Num momento em que os hábitos de leitura dos portugueses e portuguesas andam pelas ruas da amargura, o facto seria positivo não fosse a afluência massiva ao espaço ter acontecido para adquirir não livros mas… bilhetes para espectáculos culturais.Ao que a reportagem, sempre atenta, da Confraria das Bifanas apurou o espaço onde funciona a Livraria acabou por servir de bilheteira de ingressos para espectáculos.“Coçar onde é preciso!” terá vendido dezenas de lugares só durante o período da tarde de hoje, cerca das 18h00, altura em que muitas pessoas chegaram à bilheteira e bateram com o nariz na porta.“Olhe, até fiquei com uma negra aqui no meu nariz!”, desabafou um cliente [Também não é de admirar, a “penca” tinha quase o dobro do tamanho do nariz Júlio Isidro].Fonte do CAE justificou o sucedido com a contenção de despesa em pessoal. “Tivemos que dar folga aos funcionários que durante a semana aqui trabalham e esta foi a solução encontrada para vender bilhetes aos fins-de-semana”, admitiu fonte pouco credível do espaço cultural.Em nota de imprensa, chegada há dois segundos à redacção do Bifanas, o administrador delegado da FGT esclarece que “a situação é uma forma de atrair mais pessoas à livraria do CAE”. “Desta forma as pessoas enquanto esperam para comprar bilhetes ainda dão uma vista de olhos pelos livros existentes nas prateleiras”, afirmou.Mas, a táctica não tem dado certo pois é visível camadas de pó em algunas das obras expostas.A Confraria das Bifanas apurou junto de fonte pouco credível do CAE que o livro que mais exemplares venderam nos últimos tempos tem sido as histórias do NODDY. “Tem sido uma verdadeira loucura, um grupo de 50 crianças socialistas terá confundido o presidente da junta de Buarcos com o NODDY e, desde então, tem sido um corrupio. Já vendemos para cima de 2 cópias nas últimas 24 horas”, revelou a fonte, que por acaso não trabalha no CAE, mas num espaço cultural mais ao lado, fechado aos domingos também por razões de cariz economicista.“Só é pena que o presidente da junta não ande com aquele barrete azul muita giro, mas não faz mal ele tem enfiado alguns barretes” afirmou, à nossa reportagem, uma das criancinhas que, esta tarde, estiveram na fila de espera da livraria.Nota*: Notícia fabricada pelo Bifanas, baseada em alguns factos verídicos