Jorge Barreto Xavier sublinha importância do Folio na projeção internacional de Óbidos

17-10-2015
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"A dinâmica que se gerou à volta do Folio, que tem uma programação tão rica, fez com que se atraísse para aqui [Óbidos] um conceito próximo de outros festivais internacionais, que vai dar uma projeção internacional a esta vila literária", afirmou Jorge Barreto Xavier, durante a inauguração do Folio - Festival Literário Internacional de Óbidos.

Para o governante, o investimento na realização do festival - meio milhão de euros comparticipados por fundos comunitários e pela Entidade de Turismo do Centro - transformou Óbidos "não só na capital da literatura, como na capital da cultura", demonstrando que "a leitura é um elemento muito importante para a vivência de todos os dias e pode servir para criar projetos integrados para o território".

Uma hora depois de abrir ao público, o Folio era também já considerado pelo presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, um fator de reforço da notoriedade da região.

"Nada melhor do que termos um festival com esta dimensão, com esta capacidade de atrair públicos nacionais e estrangeiros e, naturalmente, pelo número de autores que vão estar no festival para aumentar a própria capacidade de o podermos internacionalizar", afirmou.

Aludindo ao crescimento turístico de 16% registado entre janeiro e agosto deste ano, o responsável pela entidade de turismo sublinhou o contributo do festival para "aumentar mais ainda esse crescimento", reforçando "a capacidade de atração da região a partir da sua identidade cultural".

Na cerimónia, o presidente da câmara de Óbidos, Humberto Marques, salientou a abrangência do programa que vai reunir na vila 459 criadores, para 154 sessões literárias, 56 ilustradores, 37 conferências, 36 espetáculos e 14 exposições, ao longo de onze dias.

"É a literatura em ambiente de festa, num festival muito inspirado em Paraty [no Brasil], que nos permite ter o cinema, a música, a dança, o teatro, exposições, conversas de bolso, escritores `à solta` nas muralhas, numa relação intimista entre o autor e o seu leitor".

Um programa que o autarca acredita que "desafiará os portugueses e o público internacional" para afluir à vila que, segundo os dados fornecidos pelas unidades hoteleiras, "estão a ter muitas reservas do Brasil".

O festival abriu hoje, com a viagem do Elefante Salomão, uma estrutura criada pelo grupo TRIGO LIMPO teatro ACERT, inspirada na obra de José Saramago, que percorrerá as ruas da vila durante cinco dias.

Uma aula de Pedro Mexia, sobre Agustina Bessa-Luís, a inauguração de várias exposições e um concerto do maestro António Victorino D`Almeida marcaram também o programa que hoje fecha com um concerto de homenagem a Vinícius de Moraes, com Miúcha, uma das vozes da Música Popular Brasileira, irmã de Chico Buarque, e Georgiana de Moraes, filha do poeta brasileiro.

Organizado em cinco capítulos (Folia, Folio Autores, Folio Educa, Folio Ilustra e Folio Paralelo), o festival será palco, até ao dia 25, de lançamentos de livros, debates, mesas redondas, entrevistas, sessões de autógrafos e conversas (improváveis, segundo a organização), entre cerca de uma centena de escritores e os leitores.

"A dinâmica que se gerou à volta do Folio, que tem uma programação tão rica, fez com que se atraísse para aqui [Óbidos] um conceito próximo de outros festivais internacionais, que vai dar uma projeção internacional a esta vila literária", afirmou Jorge Barreto Xavier, durante a inauguração do Folio - Festival Literário Internacional de Óbidos.

Para o governante, o investimento na realização do festival - meio milhão de euros comparticipados por fundos comunitários e pela Entidade de Turismo do Centro - transformou Óbidos "não só na capital da literatura, como na capital da cultura", demonstrando que "a leitura é um elemento muito importante para a vivência de todos os dias e pode servir para criar projetos integrados para o território".

Uma hora depois de abrir ao público, o Folio era também já considerado pelo presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, um fator de reforço da notoriedade da região.

"Nada melhor do que termos um festival com esta dimensão, com esta capacidade de atrair públicos nacionais e estrangeiros e, naturalmente, pelo número de autores que vão estar no festival para aumentar a própria capacidade de o podermos internacionalizar", afirmou.

Aludindo ao crescimento turístico de 16% registado entre janeiro e agosto deste ano, o responsável pela entidade de turismo sublinhou o contributo do festival para "aumentar mais ainda esse crescimento", reforçando "a capacidade de atração da região a partir da sua identidade cultural".

Na cerimónia, o presidente da câmara de Óbidos, Humberto Marques, salientou a abrangência do programa que vai reunir na vila 459 criadores, para 154 sessões literárias, 56 ilustradores, 37 conferências, 36 espetáculos e 14 exposições, ao longo de onze dias.

"É a literatura em ambiente de festa, num festival muito inspirado em Paraty [no Brasil], que nos permite ter o cinema, a música, a dança, o teatro, exposições, conversas de bolso, escritores `à solta` nas muralhas, numa relação intimista entre o autor e o seu leitor".

Um programa que o autarca acredita que "desafiará os portugueses e o público internacional" para afluir à vila que, segundo os dados fornecidos pelas unidades hoteleiras, "estão a ter muitas reservas do Brasil".

O festival abriu hoje, com a viagem do Elefante Salomão, uma estrutura criada pelo grupo TRIGO LIMPO teatro ACERT, inspirada na obra de José Saramago, que percorrerá as ruas da vila durante cinco dias.

Uma aula de Pedro Mexia, sobre Agustina Bessa-Luís, a inauguração de várias exposições e um concerto do maestro António Victorino D`Almeida marcaram também o programa que hoje fecha com um concerto de homenagem a Vinícius de Moraes, com Miúcha, uma das vozes da Música Popular Brasileira, irmã de Chico Buarque, e Georgiana de Moraes, filha do poeta brasileiro.

Organizado em cinco capítulos (Folia, Folio Autores, Folio Educa, Folio Ilustra e Folio Paralelo), o festival será palco, até ao dia 25, de lançamentos de livros, debates, mesas redondas, entrevistas, sessões de autógrafos e conversas (improváveis, segundo a organização), entre cerca de uma centena de escritores e os leitores.

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