PSD condena declarações "inoportunas" e "infelizes" de Pedro Nuno Santos

16-12-2011
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"O PS foi pedir dinheiro no início deste ano para salvar este país e passado meses diz que não a querem pagar ? Lavam as mãos como Pilatos", acusou o deputado do PSD Nuno Encarnação, numa declaração política no plenário da Assembleia da República. Recuperando as declarações proferidas no sábado pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Nuno Santos, quando aquele dirigente do PS defendeu que Portugal devia ameaçar deixar de pagar a dívida nacional, Nuno Encarnação reiterou o empenho do Governo em cumprir os compromissos internacionais, apelando a "uma postura responsável da oposição", porque se o país não cumprir "quem treme são os trabalhadores e os pensionistas".

"Nenhum português consegue compreender que em nome do confronto político e do discurso partidário se coloque em segundo lugar os interesses nacionais", disse, acrescentando que "Portugal e os portugueses não podem perder tempo com protagonismos estéreis e discursos insensatos". Na resposta, o deputado do PS José Junqueiro acusou o PSD de estar a invocar um "fait-divers' para "esconder o que é essencial". "Nós estamos comprometidos com o rigor e a disciplina orçamental, mas não podemos aprovar um Conselho Europeu em que em vez de uma agenda para o crescimento e o emprego, os senhores se submeteram a um desemprego imparável e a políticas de austeridades que somam a políticas de austeridade", disse José Junqueiro, que sentado a seu lado na primeira fila da bancada socialista Pedro Nuno Santos.

Recordando que personalidades importantes do PSD, como Manuela Ferreira Leite ou Eduardo Catroga, não acompanham a política orçamental defendida pelo Governo, José Junqueiro questionou a bancada social-democrata sobre quais as medidas que o Governo está a tomar para promover o crescimento e o emprego. "Onde é que está a resolução dos problemas fundamentais do país? Está nisto, em "fait-divers' que o senhor traz a este Parlamento apenas para tentar ofender deputados", criticou José Junqueiro. Na resposta, Nuno Encarnação insistiu em classificar as declarações de Pedro Nuno Santos de "enormidades", recusando a ideia de estar a ofender alguém.

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"Não fui eu que ofendi alguém, se houve alguém que ofendeu os portugueses dizendo a dizer que não queria cumprir a dívida foi o seu colega que está aí sentado ao seu lado", frisou. Pelo CDS-PP, o deputado Hélder Amaral fez também uma breve referência às declarações de Pedro Nuno Santos, classificando-as como um "episódio lamentável". A única bancada a confessar o seu "agrado" em relação às declarações do vice-presidente da bancada socialista foi a do PCP, com o deputado Paulo Sá a afirmar que se tratou do reconhecimento, "embora tardio", de que o único caminho para Portugal é a renegociação da dívida externa. No final do período de discussão em volta da declaração política do PSD, os deputados socialistas Pedro Nuno Santos e Basílio Horta pediram para usar da palavra "em nome da defesa da honra pessoal". Contudo, e conforme prevê o regimento da Assembleia da República, as declarações de defesa da honra apenas serão proferidas no final do período reservado para as declarações políticas em plenário.

"O PS foi pedir dinheiro no início deste ano para salvar este país e passado meses diz que não a querem pagar ? Lavam as mãos como Pilatos", acusou o deputado do PSD Nuno Encarnação, numa declaração política no plenário da Assembleia da República. Recuperando as declarações proferidas no sábado pelo vice-presidente da bancada socialista Pedro Nuno Santos, quando aquele dirigente do PS defendeu que Portugal devia ameaçar deixar de pagar a dívida nacional, Nuno Encarnação reiterou o empenho do Governo em cumprir os compromissos internacionais, apelando a "uma postura responsável da oposição", porque se o país não cumprir "quem treme são os trabalhadores e os pensionistas".

"Nenhum português consegue compreender que em nome do confronto político e do discurso partidário se coloque em segundo lugar os interesses nacionais", disse, acrescentando que "Portugal e os portugueses não podem perder tempo com protagonismos estéreis e discursos insensatos". Na resposta, o deputado do PS José Junqueiro acusou o PSD de estar a invocar um "fait-divers' para "esconder o que é essencial". "Nós estamos comprometidos com o rigor e a disciplina orçamental, mas não podemos aprovar um Conselho Europeu em que em vez de uma agenda para o crescimento e o emprego, os senhores se submeteram a um desemprego imparável e a políticas de austeridades que somam a políticas de austeridade", disse José Junqueiro, que sentado a seu lado na primeira fila da bancada socialista Pedro Nuno Santos.

Recordando que personalidades importantes do PSD, como Manuela Ferreira Leite ou Eduardo Catroga, não acompanham a política orçamental defendida pelo Governo, José Junqueiro questionou a bancada social-democrata sobre quais as medidas que o Governo está a tomar para promover o crescimento e o emprego. "Onde é que está a resolução dos problemas fundamentais do país? Está nisto, em "fait-divers' que o senhor traz a este Parlamento apenas para tentar ofender deputados", criticou José Junqueiro. Na resposta, Nuno Encarnação insistiu em classificar as declarações de Pedro Nuno Santos de "enormidades", recusando a ideia de estar a ofender alguém.

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"Não fui eu que ofendi alguém, se houve alguém que ofendeu os portugueses dizendo a dizer que não queria cumprir a dívida foi o seu colega que está aí sentado ao seu lado", frisou. Pelo CDS-PP, o deputado Hélder Amaral fez também uma breve referência às declarações de Pedro Nuno Santos, classificando-as como um "episódio lamentável". A única bancada a confessar o seu "agrado" em relação às declarações do vice-presidente da bancada socialista foi a do PCP, com o deputado Paulo Sá a afirmar que se tratou do reconhecimento, "embora tardio", de que o único caminho para Portugal é a renegociação da dívida externa. No final do período de discussão em volta da declaração política do PSD, os deputados socialistas Pedro Nuno Santos e Basílio Horta pediram para usar da palavra "em nome da defesa da honra pessoal". Contudo, e conforme prevê o regimento da Assembleia da República, as declarações de defesa da honra apenas serão proferidas no final do período reservado para as declarações políticas em plenário.

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