Nuno Crato não quer professores do quadro despedidos ou em mobilidade

11-01-2013
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Nuno Crato não quer professores do quadro despedidos ou em mobilidade

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Lusa
22/06/2012 - 12:13

Nuno Crato está esta manhã no Parlamento a responder aos deputados Foto: Luís Manso




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Educação

O ministro da Educação, Nuno Crato, reiterou esta sexta-feira, no Parlamento, que não serão despedidos professores do quadro, perante a insistência da oposição para revelar quantos docentes a menos terá o sistema a partir de Setembro.
“Não queremos despedir nem um professor, não queremos que nem um professor do quadro saia”, disse Nuno Crato, acrescentando que também não pretende “mandar para a mobilidade professores do quadro”.O ministro voltou a não revelar qualquer estimativa sobre os professores contratados que poderão não ter trabalho, limitando-se a dizer que é preciso aproveitar da melhor forma os recursos existentes.Crato falava durante um debate requerido pelo PCP sobre a situação na escola pública e o novo ano lectivo: “Mega agrupamentos, reorganização curricular e despedimentos nas escolas”, em que a oposição insistiu em saber quantos professores a menos terá o sistema educativo a partir de Setembro.“Não temos 25 mil horários de professores contratados, portanto não é possível fazer esse despedimento”, afiançou, em resposta à oposição.O deputado do PCP Miguel Tiago acusou o Governo de submissão à troika e de desferir “golpes rudes e profundos contra as fundamentais características da escola pública”.Nilza de Sena, do PSD, sublinhou as medidas destinadas a dar mais autonomia às escolas aprovadas pelo Executivo, bem como a actualização da estrutura curricular para diminuir a dispersão com que os alunos se confrontavam no 2.º e 3.º ciclos, de acordo com o anunciado pelo Governo.“Estamos longe da escola despesista do PS e da arrogância das suas decisões”, retorquiu a deputada perante as críticas anteriormente formuladas pelo PCP.Odete João, do PS, criticou a redução do crédito horários das escolas para gerirem os seus próprios projectos e o aumento do número de horas de aulas dos professores.“A escola pública no próximo ano poderá gerir limites mínimos de sobrevivência, só isso”, defendeu.Pelo CDS-PP, Michael Seufert alegou que as dificuldades do país são muitas, mas que eram “muitas mais à data da tomada de posse” deste Governo.A deputada do BE Ana Drago considerou que a política em curso é de “empobrecimento do sistema educativo” e acusou a tutela da Educação de provocar “o caos” nas escolas, tendo como “única obsessão” despedir professores.“É ou não verdade que podem ir para a rua mais de 20 mil professores?”, questionou de seguida a deputada do PEV Heloísa Apolónia.Também o PCP insistiu nesta questão: “O senhor é professor de Matemática, de certeza que já fez as suas contas”, disse Rita Rato.




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O ministro da Educação, Nuno Crato, reiterou esta sexta-feira, no Parlamento, que não serão despedidos professores do quadro, perante a insistência da oposição para revelar quantos docentes a menos terá o sistema a partir de Setembro.
“Não queremos despedir nem um professor, não queremos que nem um professor do quadro saia”, disse Nuno Crato, acrescentando que também não pretende “mandar para a mobilidade professores do quadro”.O ministro voltou a não revelar qualquer estimativa sobre os professores contratados que poderão não ter trabalho, limitando-se a dizer que é preciso aproveitar da melhor forma os recursos existentes.Crato falava durante um debate requerido pelo PCP sobre a situação na escola pública e o novo ano lectivo: “Mega agrupamentos, reorganização curricular e despedimentos nas escolas”, em que a oposição insistiu em saber quantos professores a menos terá o sistema educativo a partir de Setembro.“Não temos 25 mil horários de professores contratados, portanto não é possível fazer esse despedimento”, afiançou, em resposta à oposição.O deputado do PCP Miguel Tiago acusou o Governo de submissão à troika e de desferir “golpes rudes e profundos contra as fundamentais características da escola pública”.Nilza de Sena, do PSD, sublinhou as medidas destinadas a dar mais autonomia às escolas aprovadas pelo Executivo, bem como a actualização da estrutura curricular para diminuir a dispersão com que os alunos se confrontavam no 2.º e 3.º ciclos, de acordo com o anunciado pelo Governo.“Estamos longe da escola despesista do PS e da arrogância das suas decisões”, retorquiu a deputada perante as críticas anteriormente formuladas pelo PCP.Odete João, do PS, criticou a redução do crédito horários das escolas para gerirem os seus próprios projectos e o aumento do número de horas de aulas dos professores.“A escola pública no próximo ano poderá gerir limites mínimos de sobrevivência, só isso”, defendeu.Pelo CDS-PP, Michael Seufert alegou que as dificuldades do país são muitas, mas que eram “muitas mais à data da tomada de posse” deste Governo.A deputada do BE Ana Drago considerou que a política em curso é de “empobrecimento do sistema educativo” e acusou a tutela da Educação de provocar “o caos” nas escolas, tendo como “única obsessão” despedir professores.“É ou não verdade que podem ir para a rua mais de 20 mil professores?”, questionou de seguida a deputada do PEV Heloísa Apolónia.Também o PCP insistiu nesta questão: “O senhor é professor de Matemática, de certeza que já fez as suas contas”, disse Rita Rato.




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