Assunção Cristas mostra abertura para sugestões da APEMIP 13 setembro 2011 Partilhar notícia Imprimir
Assunção Cristas adiantou que até ao final do mês de Setembro será colocada à aprovação do Conselho de Ministros uma proposta relativa à Reabilitação Urbana e, até ao final do ano, uma outra dedicada ao Arrendamento Urbano.
O Presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, começou no passado dia 7 a ser recebido na Assembleia da República pelos vários grupos parlamentares, na sequência dos pedidos de audiência feitos pela Associação.
No seguimento destas audiências, também a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, recebeu o Presidente da APEMIP, no dia 9 de Setembro, para ouvir quais as preocupações e propostas da APEMIP no que diz respeito a estas matérias.
Luís Lima, mostrou a sua inquietação sobre o panorama da fileira da Construção e do Imobiliário, alertando que o final do ano é o limite máximo de sustentabilidade do sector e que é urgente tomar medidas, tais como a simplificação do despejo e a diminuição da carga fiscal sobre as rendas, pretendendo-se com isto a reconversão do património imobiliário e a sua integração no mercado de arrendamento, dinamizando assim este mercado e contrariando o desequilíbrio que se verifica entre a oferta e a procura.
Assunção Cristas adiantou que até ao final do mês de Setembro será colocada à aprovação do Conselho de Ministros uma proposta relativa à Reabilitação Urbana e, até ao final do ano, uma outra dedicada ao Arrendamento Urbano, anunciando ainda a existência de uma Comissão de Trabalho para tratar estas matérias. Luís Lima lembrou que é mais urgente avançar com medidas sobre o Arrendamento Urbano, já que dele depende a própria reabilitação urbana.
O Presidente da APEMIP, referiu-se ainda à importância da criação de uma taxa liberatória." sem esta (taxa liberatória) a captação de investimento é praticamente impossível. Não é fácil convencer um proprietário a arrendar o seu imóvel, quando não se consegue antever qual a rentabilidade do respectivo investimento e quando aquele pode ganhar o mesmo, ou até mais, em simples depósitos a prazo " afirmou, sublinhando também a questão do despejo célere "como um factor importante na equação de sucesso do arrendamento urbano, defendendo Luís Lima que o mesmo tem de ser funcional num prazo que se pretende não superior a 3 meses".
Quanto à aplicação da taxa liberatória, o presidente da APEMIP foi claro ao explicar que sem esta é impossível captar investimento, recordando ainda que o Estado não perde dinheiro com a aplicação desta medida, já que passa a existir mais mercado e, consequentemente, mais rentabilidade, destacando que só com a aplicação destas medidas se conseguirá transparência no mercado.
No que toca à simplificação do processo de despejo, a Ministra preveniu que cautelas têm de ser tomadas, para que a simplificação pretendida, não se transforme num adiar de problemas a resolver mais tarde ou mais cedo. Já no que se refere à taxa liberatória, entende e concorda com os argumentos e com a solução exposta, referindo que o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais será com certeza sensível à questão. Todavia, também a Troika terá uma palavra a dizer, sendo este o maior desafio à implementação desta taxa.
No dia 7 de Setembro, o Vice-Presidente da bancada do PS, Mota Andrade, e Hélder do Amaral, Vice-Presidente da Bancada do CDS, tiveram a oportunidade de ouvir algumas das propostas feitas pela APEMIP para a dinamização do sector da Construção e do Imobiliário, nomeadamente no que diz respeito à urgência na tomada de decisões sobre a questão do arrendamento e da reabilitação urbana.
Durante esta e a próxima semana, terão lugar as audiências com os restantes grupos parlamentares, onde haverá oportunidade para o Presidente da APEMIP, Luís Lima, sensibilizar os restantes grupos para as questões mais urgentes da reabilitação e arrendamento urbano.
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Assunção Cristas mostra abertura para sugestões da APEMIP 13 setembro 2011 Partilhar notícia Imprimir
Assunção Cristas adiantou que até ao final do mês de Setembro será colocada à aprovação do Conselho de Ministros uma proposta relativa à Reabilitação Urbana e, até ao final do ano, uma outra dedicada ao Arrendamento Urbano.
O Presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, começou no passado dia 7 a ser recebido na Assembleia da República pelos vários grupos parlamentares, na sequência dos pedidos de audiência feitos pela Associação.
No seguimento destas audiências, também a Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas, recebeu o Presidente da APEMIP, no dia 9 de Setembro, para ouvir quais as preocupações e propostas da APEMIP no que diz respeito a estas matérias.
Luís Lima, mostrou a sua inquietação sobre o panorama da fileira da Construção e do Imobiliário, alertando que o final do ano é o limite máximo de sustentabilidade do sector e que é urgente tomar medidas, tais como a simplificação do despejo e a diminuição da carga fiscal sobre as rendas, pretendendo-se com isto a reconversão do património imobiliário e a sua integração no mercado de arrendamento, dinamizando assim este mercado e contrariando o desequilíbrio que se verifica entre a oferta e a procura.
Assunção Cristas adiantou que até ao final do mês de Setembro será colocada à aprovação do Conselho de Ministros uma proposta relativa à Reabilitação Urbana e, até ao final do ano, uma outra dedicada ao Arrendamento Urbano, anunciando ainda a existência de uma Comissão de Trabalho para tratar estas matérias. Luís Lima lembrou que é mais urgente avançar com medidas sobre o Arrendamento Urbano, já que dele depende a própria reabilitação urbana.
O Presidente da APEMIP, referiu-se ainda à importância da criação de uma taxa liberatória." sem esta (taxa liberatória) a captação de investimento é praticamente impossível. Não é fácil convencer um proprietário a arrendar o seu imóvel, quando não se consegue antever qual a rentabilidade do respectivo investimento e quando aquele pode ganhar o mesmo, ou até mais, em simples depósitos a prazo " afirmou, sublinhando também a questão do despejo célere "como um factor importante na equação de sucesso do arrendamento urbano, defendendo Luís Lima que o mesmo tem de ser funcional num prazo que se pretende não superior a 3 meses".
Quanto à aplicação da taxa liberatória, o presidente da APEMIP foi claro ao explicar que sem esta é impossível captar investimento, recordando ainda que o Estado não perde dinheiro com a aplicação desta medida, já que passa a existir mais mercado e, consequentemente, mais rentabilidade, destacando que só com a aplicação destas medidas se conseguirá transparência no mercado.
No que toca à simplificação do processo de despejo, a Ministra preveniu que cautelas têm de ser tomadas, para que a simplificação pretendida, não se transforme num adiar de problemas a resolver mais tarde ou mais cedo. Já no que se refere à taxa liberatória, entende e concorda com os argumentos e com a solução exposta, referindo que o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais será com certeza sensível à questão. Todavia, também a Troika terá uma palavra a dizer, sendo este o maior desafio à implementação desta taxa.
No dia 7 de Setembro, o Vice-Presidente da bancada do PS, Mota Andrade, e Hélder do Amaral, Vice-Presidente da Bancada do CDS, tiveram a oportunidade de ouvir algumas das propostas feitas pela APEMIP para a dinamização do sector da Construção e do Imobiliário, nomeadamente no que diz respeito à urgência na tomada de decisões sobre a questão do arrendamento e da reabilitação urbana.
Durante esta e a próxima semana, terão lugar as audiências com os restantes grupos parlamentares, onde haverá oportunidade para o Presidente da APEMIP, Luís Lima, sensibilizar os restantes grupos para as questões mais urgentes da reabilitação e arrendamento urbano.