Diário de Bragança

11-11-2014
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Numa altura em que Portugal assiste a várias obras em simultâneo, entre barragens e estradas, Governo e sindicato unem-se para travar as mortes neste sector que, em cinco anos, já registou uma redução de 45 por cento.

"Portugal nunca assistiu a tantas obras em simultâneo e de tanto perigo como actualmente. Esta intervenção dos parceiros sociais vai levar, mesmo com esse perigo muito grande, que nós tenhamos este ano melhores resultados do que no anterior", afirmou Albano Ribeiro, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção.

Sindicato e Governo promoveram hoje uma visita às obras de construção da Barragem do Sabor, em Torre de Moncorvo, inserida na campanha "Mobilidade em Segurança nas Estradas Portuguesas de Trabalhadores da Construção para evitar acidentes mortais", que junta ainda a Autoridade das Condições do Trabalho e a Igreja.

O Dia Mundial da Segurança no Trabalho é assinalado a 28 de abril.

O sindicalista considerou que a campanha já está a dar frutos e salientou a diminuição de cinco vítimas mortais registadas este ano, comparativamente com igual período do ano passado.

Nos primeiros meses de 2009, perderam a vida em acidentes na construção 23 pessoas, enquanto este ano foram registadas 12 mortes.

"O que é importante é que nós estamos a assistir a uma queda vertiginosa. É importante salientar que, numa obra com esta dimensão e perigosidade, ainda não morreu nenhum trabalhador", sublinhou o responsável.

Atualmente trabalham na Barragem do Sabor 727 trabalhadores, número que subirá para os 1700 no pico de obra, em 2011.

Em Portugal, 101 trabalhadores perderam a vida na construção civil em 2004, numero que reduziu para os 56 em 2009, significando um decréscimo de 45 por cento.

Para o secretário de Estado, Paulo Campos, as estatísticas revelam que as campanhas têm "sido coroadas de êxito".

"Tanto nós como o sindicato entendemos que é possível oferecer melhores condições de segurança e continuar a trabalhar para diminuir a sinistralidade", salientou.

É que, face à escassez de obras e de empregos, centenas de trabalhadores têm que se deslocar muitos quilómetros entre a casa e o local de trabalho o que, segundo o responsável, tem aumentado significantemente a sinistralidade.

Por isso mesmo, os dois parceiros estão também a trabalhar juntos em outra campanha, designada "Mobilidade em segurança nas estradas portuguesas de trabalhadores da construção para evitar acidentes mortais".

Segundo dados do sindicato, entre janeiro e fevereiro, morreram nas estradas 10 trabalhadores da construção civil, enquanto que, desde o arranque da campanha, a partir de março, não se registou mais nenhum acidente mortal.

Albano Ribeiro frisou ainda as "boas condições" de trabalho encontradas na Barragem do Sabor, tanto no estaleiro como no local de obra.

O responsável comparou as condições sociais encontradas, incluindo dormitório com ar condicionado, com as que existiam aquando da construção da barragem de Crestuma-Lever, onde os trabalhadores dormiam em casernas.

No estaleiro existe ainda um campo de futsal, uma sala de convívio com máquinas de jogos e matraquilhos, um bar e um refeitório.

Diário Digital / Lusa

Numa altura em que Portugal assiste a várias obras em simultâneo, entre barragens e estradas, Governo e sindicato unem-se para travar as mortes neste sector que, em cinco anos, já registou uma redução de 45 por cento.

"Portugal nunca assistiu a tantas obras em simultâneo e de tanto perigo como actualmente. Esta intervenção dos parceiros sociais vai levar, mesmo com esse perigo muito grande, que nós tenhamos este ano melhores resultados do que no anterior", afirmou Albano Ribeiro, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção.

Sindicato e Governo promoveram hoje uma visita às obras de construção da Barragem do Sabor, em Torre de Moncorvo, inserida na campanha "Mobilidade em Segurança nas Estradas Portuguesas de Trabalhadores da Construção para evitar acidentes mortais", que junta ainda a Autoridade das Condições do Trabalho e a Igreja.

O Dia Mundial da Segurança no Trabalho é assinalado a 28 de abril.

O sindicalista considerou que a campanha já está a dar frutos e salientou a diminuição de cinco vítimas mortais registadas este ano, comparativamente com igual período do ano passado.

Nos primeiros meses de 2009, perderam a vida em acidentes na construção 23 pessoas, enquanto este ano foram registadas 12 mortes.

"O que é importante é que nós estamos a assistir a uma queda vertiginosa. É importante salientar que, numa obra com esta dimensão e perigosidade, ainda não morreu nenhum trabalhador", sublinhou o responsável.

Atualmente trabalham na Barragem do Sabor 727 trabalhadores, número que subirá para os 1700 no pico de obra, em 2011.

Em Portugal, 101 trabalhadores perderam a vida na construção civil em 2004, numero que reduziu para os 56 em 2009, significando um decréscimo de 45 por cento.

Para o secretário de Estado, Paulo Campos, as estatísticas revelam que as campanhas têm "sido coroadas de êxito".

"Tanto nós como o sindicato entendemos que é possível oferecer melhores condições de segurança e continuar a trabalhar para diminuir a sinistralidade", salientou.

É que, face à escassez de obras e de empregos, centenas de trabalhadores têm que se deslocar muitos quilómetros entre a casa e o local de trabalho o que, segundo o responsável, tem aumentado significantemente a sinistralidade.

Por isso mesmo, os dois parceiros estão também a trabalhar juntos em outra campanha, designada "Mobilidade em segurança nas estradas portuguesas de trabalhadores da construção para evitar acidentes mortais".

Segundo dados do sindicato, entre janeiro e fevereiro, morreram nas estradas 10 trabalhadores da construção civil, enquanto que, desde o arranque da campanha, a partir de março, não se registou mais nenhum acidente mortal.

Albano Ribeiro frisou ainda as "boas condições" de trabalho encontradas na Barragem do Sabor, tanto no estaleiro como no local de obra.

O responsável comparou as condições sociais encontradas, incluindo dormitório com ar condicionado, com as que existiam aquando da construção da barragem de Crestuma-Lever, onde os trabalhadores dormiam em casernas.

No estaleiro existe ainda um campo de futsal, uma sala de convívio com máquinas de jogos e matraquilhos, um bar e um refeitório.

Diário Digital / Lusa

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