Mota Andrade afirma que os socialistas não vão romper com a troika

16-09-2012
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“Isso não significa que o PS esteja disposto sequer a admitir essa possibilidade. Isso nunca se colocou no PS. O PS honra e cumpre os seus compromissos, agora aquilo que está no memorando da troika que o PS assinou não tem nada absolutamente nada com aquilo que este Governo está a levar à prática”, declarou o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, Mota Andrade, aos jornalistas na sede nacional do PS.

A proposta que António José Seguro apresentou à Comissão Política Nacional relativa à apresentação de uma moção de censura caso o Governo não altere a TSU e sobre o voto contra dos socialistas relativamente ao Orçamento do Estado para 2013 foi aprovada por unanimidade.

Seguro abandonou a sede nacional do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, passavam cinco minutos da meia-noite, sem fazer declarações aos jornalistas

O PS não perdeu tempo a reagir às acusações do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, durante a entrevista à RTP onde responsabilizou os socialistas pelos encargos com as Parcerias Público Privadas, afirmando que as “PPP atravessaram vários governos. “Elas começaram, aliás, muito cedo com governos do PSD e, portanto, o senhor primeiro-ministro não pode fazer aquele tipo de acusação ainda por cima sem contraditório que fez ao PS. É uma acusação que não tem qualquer fundamento”, atirou o deputado.

O dirigente nacional não gostou de ouvir Passos a dizer “há limites para a compostura”, deixando claro que foi sempre o primeiro-ministro que convidou o PS a dialogar, Mota Andrade atirou com aquilo que declarou ser os “limites” de Passos.

“O que eu direi ao primeiro-ministro é que há três semanas que o ano próximo seria já um ano e crescimento e ora vir dizer exactamente o contrário. De facto, o senhor primeiro-ministro está completamente isolado e não conhece as realidades do país”. O dirigente socialista, que abandonou por instantes a reunião da Comissão Política Nacional do partido, aproveitou depois para lembrar que “várias personalidades bem insuspeitas, caso da doutora Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa e Alexandre Relvas também estão contra o conjunto de medidas que agora foram apresentadas e que estão a favor do memorando da troika”.

E prosseguiu: “Há limites e o senhor primeiro-ministro!” Mota Andrade reafirmou a intenção do partido apresentar uma moção de censura ao Governo e frisou que se o próximo Orçamento de Estado incluir as medidas que foram anunciadas na sexta-feira não temos dúvidas que o Presidente da República deverá ponderar, mas é uma questão do seu alto critério”.

Numa alusão a uma eventual moção de censura, o dirigente nacional salientou que a posição do PS é muito clara:” Se a baixa da TSU feita à custa de uma retirada de salários for avante, o PS apresentará na Assembleia da República uma moção de censura”. Porém, tratou de dizer que isso não significa se não houver recuo nas medidas da TSU”.

Sobre o conteúdo político da entrevista do primeiro-ministro, Mota Andrade afirmou que “não houve uma única palavra de esperança, nem uma solução para superar esta crise, Não houve uma única palavra de esperança para os reformados, para os idosos, para os desempregados. Não houve uma palavra para ninguém,” rematou, notando ainda que “foi um discursos em nenhuma ideia nova, sem qualquer nova solução que dê qualquer esperança aos portugueses e ao país, revelando-se um primeiro-ministro impreparado”.

“As medidas que este Governo tem levado à prática, grande parte delas e as que agora foram anunciadas não são a solução para o país são o problema para o país, porque se essas medidas foram avante Portugal daqui a uma ano estará, seguramente, pior e em mais dificuldade do que aquela em que hoje se encontra”.

“Isso não significa que o PS esteja disposto sequer a admitir essa possibilidade. Isso nunca se colocou no PS. O PS honra e cumpre os seus compromissos, agora aquilo que está no memorando da troika que o PS assinou não tem nada absolutamente nada com aquilo que este Governo está a levar à prática”, declarou o vice-presidente da bancada parlamentar socialista, Mota Andrade, aos jornalistas na sede nacional do PS.

A proposta que António José Seguro apresentou à Comissão Política Nacional relativa à apresentação de uma moção de censura caso o Governo não altere a TSU e sobre o voto contra dos socialistas relativamente ao Orçamento do Estado para 2013 foi aprovada por unanimidade.

Seguro abandonou a sede nacional do PS, no Largo do Rato, em Lisboa, passavam cinco minutos da meia-noite, sem fazer declarações aos jornalistas

O PS não perdeu tempo a reagir às acusações do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, durante a entrevista à RTP onde responsabilizou os socialistas pelos encargos com as Parcerias Público Privadas, afirmando que as “PPP atravessaram vários governos. “Elas começaram, aliás, muito cedo com governos do PSD e, portanto, o senhor primeiro-ministro não pode fazer aquele tipo de acusação ainda por cima sem contraditório que fez ao PS. É uma acusação que não tem qualquer fundamento”, atirou o deputado.

O dirigente nacional não gostou de ouvir Passos a dizer “há limites para a compostura”, deixando claro que foi sempre o primeiro-ministro que convidou o PS a dialogar, Mota Andrade atirou com aquilo que declarou ser os “limites” de Passos.

“O que eu direi ao primeiro-ministro é que há três semanas que o ano próximo seria já um ano e crescimento e ora vir dizer exactamente o contrário. De facto, o senhor primeiro-ministro está completamente isolado e não conhece as realidades do país”. O dirigente socialista, que abandonou por instantes a reunião da Comissão Política Nacional do partido, aproveitou depois para lembrar que “várias personalidades bem insuspeitas, caso da doutora Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa e Alexandre Relvas também estão contra o conjunto de medidas que agora foram apresentadas e que estão a favor do memorando da troika”.

E prosseguiu: “Há limites e o senhor primeiro-ministro!” Mota Andrade reafirmou a intenção do partido apresentar uma moção de censura ao Governo e frisou que se o próximo Orçamento de Estado incluir as medidas que foram anunciadas na sexta-feira não temos dúvidas que o Presidente da República deverá ponderar, mas é uma questão do seu alto critério”.

Numa alusão a uma eventual moção de censura, o dirigente nacional salientou que a posição do PS é muito clara:” Se a baixa da TSU feita à custa de uma retirada de salários for avante, o PS apresentará na Assembleia da República uma moção de censura”. Porém, tratou de dizer que isso não significa se não houver recuo nas medidas da TSU”.

Sobre o conteúdo político da entrevista do primeiro-ministro, Mota Andrade afirmou que “não houve uma única palavra de esperança, nem uma solução para superar esta crise, Não houve uma única palavra de esperança para os reformados, para os idosos, para os desempregados. Não houve uma palavra para ninguém,” rematou, notando ainda que “foi um discursos em nenhuma ideia nova, sem qualquer nova solução que dê qualquer esperança aos portugueses e ao país, revelando-se um primeiro-ministro impreparado”.

“As medidas que este Governo tem levado à prática, grande parte delas e as que agora foram anunciadas não são a solução para o país são o problema para o país, porque se essas medidas foram avante Portugal daqui a uma ano estará, seguramente, pior e em mais dificuldade do que aquela em que hoje se encontra”.

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