"Festa do Avante!". Normas da DGS dão preferência a lugares sentados mas não proíbem eventos sem cadeiras

04-09-2020
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“Os recintos de espetáculos devem estar devidamente delimitados” e “permitir o acesso apenas aos titulares de bilhete de ingresso”. “Os lugares devem estar previamente identificados”, dando-se “preferência a lugares sentados, cumprindo um distanciamento físico entre espectadores de 1,5 metros”. “Se existir palco, deve ser garantida uma distância mínima de pelo menos 2 metros entre a boca de cena e a primeira fila de espectadores”. Estas foram algumas das normas da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a utilização de equipamentos culturais, emitidas na fase de mitigação da pandemia de covid-19 no dia 28 de maio. A Festa do Avante!, que decorre entre 4 e 6 de setembro, cumpre todas estas normas.

Apesar da preferência por lugares sentados, as normas não excluem a realização de eventos com os espectadores em pé, como pretende o PCP e como é habitual na festa anual comunista. No final da semana passada, a SIC noticiava que a opção por lugares sentados ou de pé estava a ‘atrapalhar’ as negociações entre a DGS e o PCP. Para os comunistas, o público deve assistir de pé, salvaguardando o distanciamento de segurança, mas a DGS tem um entendimento diferente.

Esta era então apontada como uma das últimas questões a fechar para que ficasse concluído o parecer da DGS sobre a festa comunista. Questionada sobre o assunto, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que as negociações prosseguem, recordando que a responsabilidade pelo cumprimento das regras é da entidade organizadora, ou seja, do PCP.

A marcação de lugares no chão, sem cadeiras, é uma das possibilidades admitidas e não seria inédita: já aconteceu em comícios do partido e nas celebrações do 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, na Alameda Dom Afonso Henriques, em Lisboa, onde teve lugar a ação de rua da CGTP.

Nos oito pontos relativos à programação ao ar livre das normas da DGS, emitidas há três meses, refere-se ainda que “o período de entradas e saídas do público deve ser alargado, para que a entrada dos espectadores possa ser desfasada” e que “os espetáculos realizados ao vivo devem ser adaptados, sempre que possível, de forma a minimizar o contacto físico entre os envolvidos”. Além disso, “os intervalos devem ser evitados ou reduzidos ao mínimo indispensável, de forma a evitar a deambulação de espectadores”, “a partilha de instrumentos, objetos e acessórios durante os ensaios e atuações deve ser evitada” e, caso não haja alternativa, “a utilização dos balneários deve garantir, sempre que possível, o distanciamento físico de pelo menos 2 metros”.

“Os recintos de espetáculos devem estar devidamente delimitados” e “permitir o acesso apenas aos titulares de bilhete de ingresso”. “Os lugares devem estar previamente identificados”, dando-se “preferência a lugares sentados, cumprindo um distanciamento físico entre espectadores de 1,5 metros”. “Se existir palco, deve ser garantida uma distância mínima de pelo menos 2 metros entre a boca de cena e a primeira fila de espectadores”. Estas foram algumas das normas da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a utilização de equipamentos culturais, emitidas na fase de mitigação da pandemia de covid-19 no dia 28 de maio. A Festa do Avante!, que decorre entre 4 e 6 de setembro, cumpre todas estas normas.

Apesar da preferência por lugares sentados, as normas não excluem a realização de eventos com os espectadores em pé, como pretende o PCP e como é habitual na festa anual comunista. No final da semana passada, a SIC noticiava que a opção por lugares sentados ou de pé estava a ‘atrapalhar’ as negociações entre a DGS e o PCP. Para os comunistas, o público deve assistir de pé, salvaguardando o distanciamento de segurança, mas a DGS tem um entendimento diferente.

Esta era então apontada como uma das últimas questões a fechar para que ficasse concluído o parecer da DGS sobre a festa comunista. Questionada sobre o assunto, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que as negociações prosseguem, recordando que a responsabilidade pelo cumprimento das regras é da entidade organizadora, ou seja, do PCP.

A marcação de lugares no chão, sem cadeiras, é uma das possibilidades admitidas e não seria inédita: já aconteceu em comícios do partido e nas celebrações do 1.º de Maio, Dia do Trabalhador, na Alameda Dom Afonso Henriques, em Lisboa, onde teve lugar a ação de rua da CGTP.

Nos oito pontos relativos à programação ao ar livre das normas da DGS, emitidas há três meses, refere-se ainda que “o período de entradas e saídas do público deve ser alargado, para que a entrada dos espectadores possa ser desfasada” e que “os espetáculos realizados ao vivo devem ser adaptados, sempre que possível, de forma a minimizar o contacto físico entre os envolvidos”. Além disso, “os intervalos devem ser evitados ou reduzidos ao mínimo indispensável, de forma a evitar a deambulação de espectadores”, “a partilha de instrumentos, objetos e acessórios durante os ensaios e atuações deve ser evitada” e, caso não haja alternativa, “a utilização dos balneários deve garantir, sempre que possível, o distanciamento físico de pelo menos 2 metros”.

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