PCP reage a providência cautelar “reacionária”: “A operação para impedir a Festa do Avante! foi derrotada”

04-09-2020
marcar artigo

O PCP não demorou a reagir à providência cautelar que deu entrada na segunda-feira, no tribunal do Seixal, para tentar impedir a realização da Festa do “Avante!”. Em comunicado, o partido classifica o processo como uma forma de “animação artificial da campanha reacionária” que diz estar em marcha contra o evento e sentencia: “A operação para impedir a Festa do Avante! foi derrotada”.

Conforme noticiou o Observador, foi Carlos Valente, presidente do Palmelense Futebol Clube, o responsável pela providência cautelar que deu entrada na segunda-feira, no tribunal do Seixal, com caráter de urgência. Segundo o jornal, o texto refere que a rentrée do PCP constituirá uma atividade económica que está vedada a outros, referindo-se, presumivelmente, aos grandes festivais de música que não se realizarão este ano.

Se for bem sucedida, a providência cautelar pode impedir que o evento, marcado para os dias 4, 5 e 6 de setembro, se realize. Mas o PCP não acredita nessa hipótese, como fez questão de deixar claro em comunicado. Na nota enviada pelo gabinete de imprensa, o partido assegura que o processo é “desprovido de qualquer fundamento” e por isso mesmo só se justifica por estar ao serviço de uma “campanha reacionária” contra a festa.

O PCP aproveita para lembrar que a afirmação de que “os festivais estão proibidos” é falsa, uma vez que a lei em vigor permite que aconteçam espetáculos “com lugar marcado e no respeito pela lotação especificamente definida pela DGS em função das regras de distanciamento físico que sejam adequadas face à evolução da doença COVID-19”. O Governo chegou a reunir-se e conversar com os principais promotores de festivais portugueses, mas todos concluíram que não haveria condições para realizar este tipo de espetáculos de massas e adiaram as edições marcadas para este ano.

Já o PCP tem anunciado uma série de medidas para garantir que as condições sanitárias não são postas em causa, incluindo o aumento do espaço do recinto ou a diminuição da sua lotação máxima. Nos próximos dias, deverá ser conhecida a conclusão da DGS sobre as regras adequadas para a “Festa do Avante!” - ao Expresso, o organismo não quis adiantar a data em que se pronunciará sobre o assunto.

Mas a discussão tem girado sobretudo à volta da natureza da festa: se o PCP lembra que a atividade política não está proibida, sendo este o maior evento do seu calendário anual e o que marca a rentrée política do partido, os seus críticos lembram que na prática os moldes da festa, que contam com dezenas de concertos, são semelhantes aos de um festival de música.

O PCP remata a sua nota considerando que “a operação para impedir” a realização da festa “foi derrotada” e conclui mantendo a sua posição: “Impõe-se agora que cada um dos que não prescindem do exercício de direitos políticos e liberdades, faça da sua presença numa Festa onde estão garantidas condições de segurança e tranquilidade, a resposta a essa operação anti-democrática contra a liberdade, a cultura e os direitos dos trabalhadores e do povo”.

O PCP não demorou a reagir à providência cautelar que deu entrada na segunda-feira, no tribunal do Seixal, para tentar impedir a realização da Festa do “Avante!”. Em comunicado, o partido classifica o processo como uma forma de “animação artificial da campanha reacionária” que diz estar em marcha contra o evento e sentencia: “A operação para impedir a Festa do Avante! foi derrotada”.

Conforme noticiou o Observador, foi Carlos Valente, presidente do Palmelense Futebol Clube, o responsável pela providência cautelar que deu entrada na segunda-feira, no tribunal do Seixal, com caráter de urgência. Segundo o jornal, o texto refere que a rentrée do PCP constituirá uma atividade económica que está vedada a outros, referindo-se, presumivelmente, aos grandes festivais de música que não se realizarão este ano.

Se for bem sucedida, a providência cautelar pode impedir que o evento, marcado para os dias 4, 5 e 6 de setembro, se realize. Mas o PCP não acredita nessa hipótese, como fez questão de deixar claro em comunicado. Na nota enviada pelo gabinete de imprensa, o partido assegura que o processo é “desprovido de qualquer fundamento” e por isso mesmo só se justifica por estar ao serviço de uma “campanha reacionária” contra a festa.

O PCP aproveita para lembrar que a afirmação de que “os festivais estão proibidos” é falsa, uma vez que a lei em vigor permite que aconteçam espetáculos “com lugar marcado e no respeito pela lotação especificamente definida pela DGS em função das regras de distanciamento físico que sejam adequadas face à evolução da doença COVID-19”. O Governo chegou a reunir-se e conversar com os principais promotores de festivais portugueses, mas todos concluíram que não haveria condições para realizar este tipo de espetáculos de massas e adiaram as edições marcadas para este ano.

Já o PCP tem anunciado uma série de medidas para garantir que as condições sanitárias não são postas em causa, incluindo o aumento do espaço do recinto ou a diminuição da sua lotação máxima. Nos próximos dias, deverá ser conhecida a conclusão da DGS sobre as regras adequadas para a “Festa do Avante!” - ao Expresso, o organismo não quis adiantar a data em que se pronunciará sobre o assunto.

Mas a discussão tem girado sobretudo à volta da natureza da festa: se o PCP lembra que a atividade política não está proibida, sendo este o maior evento do seu calendário anual e o que marca a rentrée política do partido, os seus críticos lembram que na prática os moldes da festa, que contam com dezenas de concertos, são semelhantes aos de um festival de música.

O PCP remata a sua nota considerando que “a operação para impedir” a realização da festa “foi derrotada” e conclui mantendo a sua posição: “Impõe-se agora que cada um dos que não prescindem do exercício de direitos políticos e liberdades, faça da sua presença numa Festa onde estão garantidas condições de segurança e tranquilidade, a resposta a essa operação anti-democrática contra a liberdade, a cultura e os direitos dos trabalhadores e do povo”.

marcar artigo