Ladies and gentlemen ... Mr. Portas!Com a previsibilidade anunciada, ei-lo … regressou! Ambicionado, prometido e cumprido. O que soe dizer-se, a propósito, por parte de quem não milita, por parte de quem nunca nele votou ( nele ou no partido dele)? Tudo ... porque se houvessem barricadas, a minha, seria ao lado da barricada dele, ou na dele, assim fosse necessário. Tudo ... politicamente, estrutural e conjunturalmente, existe uma carência absoluta de, à direita ( tem de acabar o receio de assumir o posicionamento “da direita” para que as “esquerdas” nos atiram) haver uma oposição capaz, audível, visível ... ora, conjunturalmente, à direita, a partir da vitória do PS, com a vitória de Marques Mendes no PSD e com as rédeas do CDS nas mãos de Ribeiro e Castro a oposição é um arremedo, uma caricatura ... daí a colagem ao discurso, pífio e cínico, institucionalista. [O respeito pelas instituições, a cerviz dobrada perante o legalismo, o _ chega a causar náuseas_ “Estado de Direito”, tudo, ou quase, mordaças ... processos de manietação e o comportamento do Estado nesta matéria é preocupante]. Se os resultados virão a ser palpáveis, consequentes, de resultados visíveis, de conteúdo relevante ... tudo isso há que aguardar serenamente. Facto é que pouco haverá que seja pior que o actual estado de coisas. O mal é deixarmo-nos tolher pelo que nos impingem [Ségolène há um mês dançava a Valsa do Imperador e agora anda, de mangas arregaçadas e descalça, a colar os cacos][Hillary capitalizou tudo o que podia, até o deslize fálico de Clinton, anos e anos a fio e ... aparece-lhe um Obama que a faz recorrer aos dedos pés para refazer as contas] e, o que nos impingem, a maioria das vezes é, o que lhes interessa menos o que nos interessa.Da autenticidade, do calculismo, do passo de Portas, pouco interessado estou. Da disponibilidade, da vontade em se mostrar disponível para saltar para a arena e enfrentar o touro, estou agradecido. O mais se verá ... como o fará, com quem o fará. [É o que temos]. O mesmo se pode dizer do PSD. Perguntava eu há uns dias se o PSD, existia. Sinto que está entorpecido. Pode lá aceitar-se que, de um grupo parlamentar tão pobre, se possa continuamente dispensar visibilidade a um Mota Amaral, por exemplo ... não pode![ontem, fui convidado a seguir “on line” uma conferência /debate designada “ Portugal e o Mar: um desígnio nacional?”, em Viana do Castelo ... confrangedor, um circuito fechado, pouco frequentado, em que se ouvem. Para a comunicação social, hoje, não aconteceu. Mas o que foi aquilo? há algum português que precise de debater a importância que o mar sempre teve, devia ter e não tem? Não há! Pode lá tolerar-se que o presidente do partido e principal adversário parlamentar do primeiro-ministro vá para o parlamento, para o debate mensal, repetir o que disse no transacto mês ... e há dois meses, e há três ...; pode lá admitir-se que ostente aquela pose de Calímero, de menino meio-envergonhado, uma pose de presumida timidez, aquele estilo de quem não-se-quer-insinuar ... quem não se quer insinuar não faz política, quem não quer “dar o peito” faz o que antes fez com eficiência ... fica na segunda- linha, na sombra, aliás tem o PSD um óptimo exemplo disso: Capucho foi um dos melhores secretários- geral e foi para todos, para ele também, impensável que pudesse, conseguisse, chegasse a ser “cabeça de cartaz”.P’ra começar o governo vai ter de repartir a visibilidade, o show- off, a agenda mediática com alguém ...
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Ladies and gentlemen ... Mr. Portas!Com a previsibilidade anunciada, ei-lo … regressou! Ambicionado, prometido e cumprido. O que soe dizer-se, a propósito, por parte de quem não milita, por parte de quem nunca nele votou ( nele ou no partido dele)? Tudo ... porque se houvessem barricadas, a minha, seria ao lado da barricada dele, ou na dele, assim fosse necessário. Tudo ... politicamente, estrutural e conjunturalmente, existe uma carência absoluta de, à direita ( tem de acabar o receio de assumir o posicionamento “da direita” para que as “esquerdas” nos atiram) haver uma oposição capaz, audível, visível ... ora, conjunturalmente, à direita, a partir da vitória do PS, com a vitória de Marques Mendes no PSD e com as rédeas do CDS nas mãos de Ribeiro e Castro a oposição é um arremedo, uma caricatura ... daí a colagem ao discurso, pífio e cínico, institucionalista. [O respeito pelas instituições, a cerviz dobrada perante o legalismo, o _ chega a causar náuseas_ “Estado de Direito”, tudo, ou quase, mordaças ... processos de manietação e o comportamento do Estado nesta matéria é preocupante]. Se os resultados virão a ser palpáveis, consequentes, de resultados visíveis, de conteúdo relevante ... tudo isso há que aguardar serenamente. Facto é que pouco haverá que seja pior que o actual estado de coisas. O mal é deixarmo-nos tolher pelo que nos impingem [Ségolène há um mês dançava a Valsa do Imperador e agora anda, de mangas arregaçadas e descalça, a colar os cacos][Hillary capitalizou tudo o que podia, até o deslize fálico de Clinton, anos e anos a fio e ... aparece-lhe um Obama que a faz recorrer aos dedos pés para refazer as contas] e, o que nos impingem, a maioria das vezes é, o que lhes interessa menos o que nos interessa.Da autenticidade, do calculismo, do passo de Portas, pouco interessado estou. Da disponibilidade, da vontade em se mostrar disponível para saltar para a arena e enfrentar o touro, estou agradecido. O mais se verá ... como o fará, com quem o fará. [É o que temos]. O mesmo se pode dizer do PSD. Perguntava eu há uns dias se o PSD, existia. Sinto que está entorpecido. Pode lá aceitar-se que, de um grupo parlamentar tão pobre, se possa continuamente dispensar visibilidade a um Mota Amaral, por exemplo ... não pode![ontem, fui convidado a seguir “on line” uma conferência /debate designada “ Portugal e o Mar: um desígnio nacional?”, em Viana do Castelo ... confrangedor, um circuito fechado, pouco frequentado, em que se ouvem. Para a comunicação social, hoje, não aconteceu. Mas o que foi aquilo? há algum português que precise de debater a importância que o mar sempre teve, devia ter e não tem? Não há! Pode lá tolerar-se que o presidente do partido e principal adversário parlamentar do primeiro-ministro vá para o parlamento, para o debate mensal, repetir o que disse no transacto mês ... e há dois meses, e há três ...; pode lá admitir-se que ostente aquela pose de Calímero, de menino meio-envergonhado, uma pose de presumida timidez, aquele estilo de quem não-se-quer-insinuar ... quem não se quer insinuar não faz política, quem não quer “dar o peito” faz o que antes fez com eficiência ... fica na segunda- linha, na sombra, aliás tem o PSD um óptimo exemplo disso: Capucho foi um dos melhores secretários- geral e foi para todos, para ele também, impensável que pudesse, conseguisse, chegasse a ser “cabeça de cartaz”.P’ra começar o governo vai ter de repartir a visibilidade, o show- off, a agenda mediática com alguém ...